Novidades

15 ABR
VW Nivus 2021 freia sozinho e tem porta-malas maior que o do T-Cross

VW Nivus 2021 freia sozinho e tem porta-malas maior que o do T-Cross

Assim será o Volkswagen Nivus Highline (Divulgação/Volkswagen)

A Volkswagen divulgou nesta quarta-feira (15) as primeiras imagens oficiais da versão do Nivus, SUV cupê derivado do Polo que, de acordo com a fabricante, será lançado no fim do primeiro semestre no Brasil.

Embora o modelo ainda traga camuflagem virtual, já é possível observar com mais clareza seus traços. E eles confirmam boa parte do que já fora antecipado nas projeções de QUATRO RODAS.

Apesar de ser diretamente derivado do Polo, com quem compartilha a plataforma MQB A0, os 2,56 metros de entre-eixos e parte das chapas da carroceria (caixas de roda, colunas A e B, para-brisa, portas laterais e partes dos recortes de para-lamas e teto), o Nivus traz soluções exclusivas de design.

O modelo ficou 2,7 cm mais alto em relação ao solo quando comparado ao hatch, sendo 1 cm apenas da suspensão (o restante se deve ao conjunto de pneus e rodas). O assoalho está à mesma distância do solo do T-Cross, mas o vão livre é inferior pelos defletores das caixas de rodas.

Modelo será 2,7 cm mais alto que o Polo (Reprodução/Volkswagen)

A dianteira será proeminente e terá grade larga e com divisórias estilo colmeia, como no T-Cross, mas sem filetes cromados. Elementos do conjunto óptico e miolo do para-choque também possuem desenho exclusivo.

Assim como no T-Cross, a traseira terá lanternas integradas por uma faixa em preto brilhante na tampa do porta-malas. Porém, no SUV cupê a barra horizontal que liga ambas deve ser funcional, com iluminação.

Esta imagem da traseira confirma as lanternas integradas por barra preta. Modelo também terá barras de teto e rodas aro 17 (Divulgação/Volkswagen)

Tanto faróis quanto lanternas e luzes diurnas contarão com lâmpadas de led, mas ainda não está claro se ele estará presente de série em todos os conjuntos ou se, por exemplo, virá como opcional nos canhões de luz baixa e alta dos faróis.

Mas as principais novidades do Nivus estarão no pacote de conectividade e segurança ativa.

O modelo estreará uma central multimídia inédita e desenvolvida no Brasil, chamada VW Play, que inclui Wi-Fi, carregamento de celular por indução e uma central de aplicativos e compras online.

Central multimídia do VW Nivus (Divulgação/Quatro Rodas)

Além disso, será o primeiro VWcom projeto nacional a trazer piloto automático adaptativo, que agrega alerta sonoro e alerta de colisão frontal e frenagem autônoma emergencial. Nem o T-Cross dispõe desses itens, contado apenas com frenagem automática pós-colisão.

“Essas tecnologias estão aí. Pela plataforma modular, de acordo com a demanda de mercado, a empresa pode avaliar a chagada do piloto automático adaptativo a outros modelos, por exemplo”, diz José Loureiro, chefe de engenharia da Volkswagen.

Volante do Nivus é herdado do Golf (Divulgação/Quatro Rodas)

A fabricante não diz quantos airbags virão de série no Nivus, mas, por receber a mesma estrutura do Polo, incluindo o acabamento interno (bancos, painéis etc), é provável que sejam quatro (frontais e laterais). No T-Cross, são seis.

Balanço traseiro alongado garante porta-malas de 415 l (Reprodução/Volkswagen)

O mais curioso é que, por causa do balanço traseiro esticado, o crossover terá um porta-malas com 415 litros, ante 393 litros do T-Cross sem o dispositivo que muda a angulação do banco traseiro para ampliar seu volume.

Além da central inédita, modelo terá cockpit virtual de série (Divulgação/Quatro Rodas)

O comprimento maior que o do Polo justifica um equipamento que o hatch não tem: o assistente de estacionamento, hoje um opcional no T-Cross Highline.

Nivus estreará o novo logotipo da VW no Brasil (Divulgação/Quatro Rodas)

Também conforme adiantado por QUATRO RODAS, o Nivus virá sempre equipado com motor 200 TSI (1.0 três-cilindros turbo flex de 128 cv e 20,4 kgfm quando abastecido com etanol), mas com start-stop, que Polo, Virtus e T-Cross com esse motor não têm. Já o câmbio automático de seis marchas é o mesmo da família.

O conjunto mecânico recebeu mudanças nas centrais eletrônicas para refinar o funcionamento. A marca não disse quais aspectos foram aperfeiçoados, mas garantiu que chegarão a outros modelos. “São apenas refinamentos, nada muito profundo”, diz Loureiro.

Modelo teve centrais eletrônicas atualizadas em relação ao Polo (Reprodução/Volkswagen)

Nossa reportagem entende que uma das modificações está na calibração do câmbio automático, a fim de dirimir trancos nas arrancadas com motor a frio e nas reduções de marcha (sentidos na pele durante nosso teste de Longa Duração com o sedã Virtus).

Também apostamos que o SUV cupê será vendido em três versões: Sense (para PcD), Comfortline e Highline, com preços entre R$ 70.000 e R$ 90.000 e quadro de instrumentos digital de série nas mais caras.

Não pode ir à banca comprar, mas não quer perder os conteúdos exclusivos da edição de abril da Quatro Rodas? Clique aqui e tenha o acesso digital.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

18 JUN

Motorista que atropelou e matou em SP paga fiança de R$ 4,7 mil e responde a processo em liberdade

A motorista Claudia Lemes de Souza, 45 anos, que atropelou quatro pessoas e matou duas delas no dia 24 de maio, na Avenida Heitor Antônio Eiras Garcia, na Zona Oeste de São Paulo, pagou fiança de R$ 4.770 para responder ao processo em liberdade e teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) retida. O caso está em segredo de Justiça. Na última semana, outros dois casos de atropelamento com morte aconteceram na cidade, e os motoristam estavam embriagados, de acordo com a polícia. ... Leia mais
18 JUN

Delegado do DF liberou motorista embrigado que atropelou ciclista um mês após novas regras da Lei Seca

A Polícia Civil do Distrito Federal desconsiderou as novas regras da Lei Seca um mês após a norma começar a valer, com mais rigor para o motorista que provocar acidentes com vítimas. Um jovem de 21 anos que estava embrigado atropelou um ciclista no dia 19 de maio e foi indiciado por um artigo do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que sequer faz referência a lesões corporais. Levantamento do G1 mostra que punições mais severas não impediram motoristas de misturar álcool e... Leia mais
18 JUN

Família cobra cumprimento da Lei Seca a motorista solto no mesmo dia em que matou universitário atropelado em MT

O motorista que atropelou e matou o universitário Marcos Dourado, de 29 anos, no dia 7 de maio, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, está solto. A vítima estava em uma motocicleta e morreu no local do acidente. Daniel de Deus Pereira, de 33 anos, que dirigia uma caminhonete, foi preso no mesmo dia do acidente depois de ter fugido e teve a liberdade concedida pela Justiça, também no mesmo dia, porque não havia espaço no sistema prisional. Autuações pela Lei... Leia mais
18 JUN

Brasil é um dos poucos países com tolerância zero para álcool e direção

A “Lei Seca” brasileira, que tem tolerância zero para concentração de álcool no sangue de qualquer motorista, está entre as mais rígidas no mundo, ao lado de países, como Hungria, Romênia, Eslováquia, República Tcheca, Marrocos, Paraguai e Uruguai – sem contar os países que baniram o álcool por motivos religiosos. Essa regra é mais exigente que a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de limites menores que 0,5 g/L no sangue para motoristas em geral e... Leia mais
18 JUN

Lei Seca ficou mais rígida nos últimos anos; veja o que pode e o que não pode

Antes mesmo do novo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), de 1997, a legislação já proibia dirigir depois de beber álcool, embora a fiscalização fosse frágil e sem métodos de comprovação. Em 1997, essa história mudou, mas foi só em 2008 que entrou em vigor a chamada “Lei Seca”, que reduziu a tolerância para a quantidade de álcool no organismo. Desde então, mais de 1,7 milhão de autuações foram feitas no país, segundo um levantamento do G1. No entanto, essa lei... Leia mais
18 JUN

Autuações pela Lei Seca crescem ano a ano e já passam de 1,7 milhão desde 2008

Em 19 de junho de 2008 entrava em vigor a Lei 11.705, que ficou conhecida como “Lei Seca” por reduzir a tolerância com motoristas que dirigem embriagados, colocando o Brasil entre os países com legislação mais severa sobre o tema. No entanto, a atitude dos motoristas pouco mudou em 10 anos. Um levantamento do G1, por meio da Lei de Acesso à Informação, somou mais de 1,7 milhão de autuações com crescimento contínuo desde 2008. O avanço nos últimos 5 anos ficou acima... Leia mais