Novidades

13 FEV
Guia de usados: status do Audi A3 Sedan custa metade de um Corolla 0 km

Guia de usados: status do Audi A3 Sedan custa metade de um Corolla 0 km

O nacional A3 Sedan manteve este visual até (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Parte do sucesso da Audi no país deve-se ao A3, ideal para quem gosta de sedãs e não precisa do farto espaço interno oferecido pelas versões mais caras de rivais japoneses.

O entre-eixos de 2,63 m oferece espaço apenas razoável para quatro adultos (e mais uma criança, no máximo) e o porta-malas de 425 litros só serve a solteiros ou casais sem filhos.

Produzido em São José dos Pinhais (PR) desde 2016, o A3 Sedan nacional é o mais valorizado.

O mais procurado é o 1.4 TFSI flex (150 cv), sempre acoplado ao bom câmbio automático sequencial Tiptronic de seis marchas, conjunto bom o bastante para ir de 0 a 100 km/h em 9,4 s e atingir 215 km/h.

A versão básica Attraction traz faróis bixenônio autonivelantes com limpadores, sensor de ré, start-stop, computador de bordo, Bluetooth e freio de estacionamento elétrico.

A Ambiente acresce sensores de farol e de chuva, roda aro 17 e volante multifuncional com borboletas para troca de marcha. Vale pechinchar no modelo 2016, que traz o mesmo visual do A3 Sedan importado desde 2014.

Reestilizada, a linha 2017 ganhou novos faróis do A4, volante multifuncional de três raios de couro e itens aguardados como duas entradas USB e central de 7 polegadas compatível com Android Auto e Apple CarPlay.

O motor 2.0 TFSI (220 cv) veio em 2016 na Ambition, notória pelo câmbio S-Tronic de seis marchas e dupla embreagem (DQ250) e suspensão traseira multilink.

Vai de 0 a 100 km/h em 6,8 s e chega a 250 km/h. E o consumo ainda é ótimo: 10,5 km/l na cidade e 14,5 km/l na estrada contra 11,7 e 16,4 do 1.4 TFSI flex.

A Ambition traz ar bizona, teto solar, Drive Select (seleção dos modos de condução), bixenônio com led, piloto automático, couro, banco do motorista elétrico, ESP, airbags laterais, de cortina e de joelho e chave presencial.

O pacote Assistance Plus é valorizado por incluir sensor de estacionamento dianteiro, câmera de ré, monitor de troca de faixa e sistemas Pre Sense e Park Assist.

Na linha 2019, as versões foram atualizadas: Attraction virou Prestige, Ambiente agora é Prestige Plus e a Ambition tornou-se Performance.

Foi um A3 Ambiente que superou facilmente os 60.000 km com o menor índice de carbonização no motor em toda a história do teste de Longa Duração. Câmbio, suspensão e freios seguiram o mesmo padrão.

E cuidado com o A3 importado de 2014 a 2016: ele usa o barulhento câmbio DQ200 de sete marchas e dupla embreagem a seco, afetado por problemas crônicos.

As versões 1.4 TFSI têm o mérito de vir com a mesma suspensão multilink da versão Ambition, mas rendem apenas 122 cv com gasolina (não são flex)

 (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Cabeçote – Motores com injeção direta costumam apresentar carbonização nas válvulas de admissão, causada pelo alto teor de enxofre da gasolina brasileira. Ruídos metálicos na partida a frio indicam problemas com o tensionador da corrente que aciona os comandos de válvulas.

DSG 7 marchas – O câmbio DQ200 equipa os A3 importados (1.4 e 1.8) e pode sofrer com ruídos, perda de potência, retenção de marchas e trepidação causados pelo desgaste das embreagens ou defeito na unidade mecatrônica. O reparo varia de R$ 8.000 a R$ 25.000 (troca completa).

DSG 6 marchas – O câmbio DQ250 equipa o A3 2.0 e, por ser banhado a óleo, sofre menos problemas que o DQ200 desde que a troca do óleo seja feita a cada 60.000 km. O procedimento custa menos de R$ 2.000.

Adulteração na ECU – O remapeamento da central eletrônica do 1.4 TFSI e 2.0 TFSI elevam a pressão do turbo e aumentam torque, potência e dores de cabeça. Não vale a pena, especialmente quando o motor trabalha em conjunto com o câmbio DQ200.

Recalls – Foram três: bomba de combustível (modelo 2014, motores 1.4 e 1.8), airbag dianteiro do passageiro (um único exemplar modelo 2015) e elementos de fixação dos terminais da barra de direção (modelo 2016 com motor 2.0). Consulte o site do fabricante para mais informações.

Nome: Caetano Manfrini
Idade: 34 anos
Profissão: advogado
Cidade: Indaiatuba (SP)

O que eu adoro? “Seu conjunto mecânico é maravilhoso. O motor 1.4 TFSI garante bom desempenho e baixo consumo. E a dirigibilidade é favorecida por uma suspensão estável sem abrir mão do conforto.”

O que eu odeio? “O pós-venda é extorsivo: o pacote de revisões e manutenção é quase digno de um Audi A8. O nível de equipamentos também não é dos melhores: não há câmera de ré nem controle de cruzeiro.”

Porta-malas de 425 litros e espaço discreto fazem dele opção para casais sem filho (Christian Castanho/Quatro Rodas)

 

 (Acervo/Quatro Rodas)

Maio de 2014:  “Por fora, o sedã não dá pinta de básico. O Audi de entrada tem faróis bixenônio, lanternas de led e rodas de liga.

Por dentro, mantém a pose no estilo e no acabamento, no que se refere à qualidade dos materiais e da confecção das peças.

A escassez de detalhes de materiais nobres como alumínio, madeira ou fibra de carbono (…) é o primeiro sinal de despojamento. O segundo é o banco de tecido.

 (Christian Castanho/Quatro Rodas)

VW Jetta

O primo pobre é melhor em espaço interno, porta-malas e nível de equipamentos – e a versão Trendline usa o mesmo motor 1.4 turbo do A3 Sedan.

Tem opção de câmbio manual ou automático e traz sensores de estacionamento dianteiros e traseiros e central multimídia com espelhamento de celular. A versão Highline é a preferida graças ao 2.0 Turbo de 200 cv (211 cv em 2014).

 

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

12 ABR

Honda CBR 500R sai de linha no Brasil e abre espaço para CBR 650

A Honda CBR 500R não faz mais parte do portfólio da marca no Brasil. Depois de a CG 125 "dizer adeus", agora foi a vez da esportiva de média cilindrada da montadora deixar de ser vendida. Ela era a variante mais esportiva da família 500, que ainda conta com CB 500F e CB 500X, ambos modelos que continuam a ser vendidos. CG 125, XJ6 N, Burgman i e Ténéré 250: veja motos que saíram de linha em 2019VÍDEO: como anda a nova geração do PCX 150 2019 De acordo com a Honda, o... Leia mais
12 ABR

Justiça japonesa estende prisão de Carlos Ghosn até 22 de abril

O Tribunal Distrital de Tóquio disse nesta sexta-feira (12) que prorrogou o período de detenção de Carlos Ghosn por oito dias, dando aos procuradores até 22 de abril para apresentar acusações formais contra o ex-chefe da Nissan ou libertá-lo. O executivo brasileiro foi preso pela segunda vez no último dia 3 de abril, sob suspeita de ter tentado enriquecer às custas da Nissan. Tudo sobre as prisões de Carlos Ghosn Ele também está aguardando julgamento por outras... Leia mais
12 ABR

Novo Chevrolet Prisma: o que se sabe até agora

Carro camuflado, com preenchimento para disfarçar alguns traços da carroceria, lanternas falsas e vidros totalmente escurecidos. Desta forma, cheia de mistérios, a Chevrolet fez a primeira apresentação da nova geração do Prisma na última quinta-feira (11). Aliás, por enquanto, nem o nome Prisma pode ser confirmado. O modelo também poderá ser batizado de Onix Sedan. O G1 listou alguns aspectos que ajudam a explicar o novo carro da Chevrolet: Múltiplas nacionalidades ... Leia mais
12 ABR

Este massageador reduz mesmo o cansaço de ficar horas sentado no carro?

Equipamento traz controle com até oito ajustes de massagem (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)Seja em uma viagem longa, seja após horas no trânsito congestionado das cidades, o cansaço nas costas e nos ombros é inevitável. Por isso, é muito sedutor o anúncio do assento Ultra Massage, que promete menos dores musculares ao volante.Importado da China, o equipamento é vendido pela Relaxmedic por R$ 359 e oferece uma massagem em seis pontos do corpo: dois perto dos ombros, dois na lombar e... Leia mais
12 ABR

Fusca, Escort e Maverick: relíquias do Museu do Automobilismo Brasileiro

Nos monopostos, carros de Rubens Barrichello (11) e de Christian Fittipaldi (1) (Luiz Alberto Pandini/Quatro Rodas)Passo Fundo (RS), a 289 km de Porto Alegre, tem forte ligação com o automobilismo desde os anos 40. Teve um circuito urbano, dois autódromos e, até hoje, pilotos locais que vencem corridas e campeonatos em todo o Brasil.O empresário e ex-piloto Paulo Trevisan passou a vida nesse ambiente. De sua paixão pelo esporte, surgiu o seu Museu do Automobilismo Brasileiro, único de... Leia mais
12 ABR

Clássicos: Lincoln Modelo K transportou Getúlio, rainha Elizabeth e o papa

Esta unidade já levou Getúlio Vargas, a rainha Elizabeth II e o papa João Paulo II (Christian Castanho/Quatro Rodas)A crise de 1929 foi a pior e mais longa recessão econômica do século 20, afetando o segmento de automóveis de luxo durante todos os anos 1930.Lastreado pela fortuna de Henry Ford, o filho Edsel Ford não poupou recursos para desenvolver o Lincoln Modelo K, que surgiu em 1931 para enfrentar concorrentes da Duesenberg, Packard e Cadillac.Maior e mais baixo que o Modelo L,... Leia mais