Novidades

06 NOV
Escândalo da Volkswagen atinge Porsche e motores a gasolina

Escândalo da Volkswagen atinge Porsche e motores a gasolina

O escândalo da Volkswagen, que admitiu em setembro ter usado um dispositivo que engana testes de emissão de poluentes, ganhou novas páginas com a confirmação de que modelos de luxo da Porsche e da Audi estão envolvidos e de que a fraude não se limita apenas a motores a diesel, segundo informações da Reuters e do jornal Bild.

O ministro dos Transportes da Alemanha, Alexander Dobrindt, informou que, dos 800 mil novos veículos que a Volkswagen disse apresentar emissões "irregulares" de CO2, 98 mil contam com motores a gasolina.

Dobrindt disse considerar "inaceitável" que uma empresa tenha tomado medidas para falsificar dados de emissões de gases poluentes e garantiu que a Volkswagen terá que assumir sua "responsabilidade" em todas as frentes deste escândalo.

Marcas de luxo
Na segunda-feira (2), o órgão regulador ambiental dos Estados Unidos (EPA) disse que encontrou provas de que a Volkswagen instalou os controles fraudulentos de emissão em veículos das marcas Porsche e Audi, de 2014 até 2016.

De acordo com a Reuters, o grupo alemão confirmou a informação na quinta-feira (5), mas não disse quantos veículos são afetados. O EPA contabilizou pelo menos 10 mil unidades nos EUA, mas analistas acreditam que o número na Europa deve ser até 20 vezes maior.

Até então, a investigação sobre o tema envolvia motores 2.0 a diesel, que equipam automóveis de médio porte, como Jetta, Jetta, Beetle, Audi A3, Golf e Passat, modelos de 2009 a 2015. Com a expansão das investigações, Audi A6, A7, A8, Q5, Porsche Cayenne e Volkswagen Touareg também estão envolvidos.

A filial norte-americana da Porsche anunciou a suspensão da venda dos modelos diesel da Cayenne "até nova ordem". "Trabalhamos intensamente para resolver este problema o mais cedo possível", acrescenta a filial, precisando que os veículos em circulação podem seguir operando normalmente.

Crise
O grupo alemão possui no total 12 marcas e se vê em meio a um escândalo desde meados de setembro. A empresa admitiu ter fraudado os testes de mais 11 milhões de veículos no mundo inteiro, incluindo no Brasil, que comercializa a picape Amarok a diesel.

A fraude consiste em um software que detecta quando o carro está sendo inspecionado e só então passa a controlar os gases que o veículo solta na atmosfera. Esse controle fica desligado em situações normais de rodagem.

Isto significa que os carros poluem mais do que dizem os dados divulgados pela fabricante, embora ainda estejam dentro de limites aceitáveis por diversos países.

No fim de outubro, a Volkswagen divulgou o primeiro prejuízo trimestral em pelo menos 15 anos, impactada pelos € 6,7 bilhões reservados para cobrir custos relacionados ao escândalo, segundo a Reuters.

Processos
A Justiça alemã anunciou na quinta-feira (5) que faz uma avaliação antes de abrir investigação de fraude contra a fabricante. "Estamos na fase de coleta e avaliação de informações", disse à AFP um porta-voz do escritório da procuradoria de Brunswick (norte da Alemanha).

O Bentham Europe, fundo de litígios, disse que está em contato com os 200 maiores investidores da Volkswagen sobre lançar uma alegação de danos na Alemanha já em fevereiro, por alegações de negligência e brechas nas leis de segurança.

A Volkswagen já enfrenta vários processos de investidores. Um escritório de advocacia dos EUA apresentou ação coletiva na Virginia contra a divisão norte-americana da VW, e a associação de investidores holandesa VEB planeja apelar em nome dos investidores que compraram as ações da VW através de um banco ou corretora holandeses.

Em Tóquio, Volkswagen se desculpa por fraude:

 

Fonte: G1

Mais Novidades

03 ABR

Objetivo não é pôr fim a radares, mas instalar onde velocidade causa acidentes, diz ministro

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmou nesta quarta-feira (3) que o objetivo do governo não é acabar com os radares nas rodovias federais, mas, sim, instalar os equipamentos onde o excesso de velocidade causa acidentes. Tarcísio Freitas deu a declaração ao participar de uma audiência na Câmara dos Deputados. "São vários os motivos que causam acidentes, um deles é excesso de velocidade. Mas não é o único. Eu preciso colocar radar naqueles locais em... Leia mais
03 ABR

Venda de veículos novos sobe 11,4% no 1º trimestre de 2019, diz Fenabrave

A venda de veículos novos subiu 11,4% no primeiro trimestre, segundo dados da federação das concessionárias, a Fenabrave. Foram vendidos 607.612 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus de janeiro a março, contra 545.478 no mesmo intervalo de 2018. Só em março, foram comercializadas 209.183 unidades, alta de 0,9% na comparação com igual mês do ano passado, quando foram feitas 207.353 vendas. Motos Nos três primeiros meses de 2019 foram vendidas 258.725... Leia mais
03 ABR

Jeep Renegade vende mais que Kwid, Polo e Corolla em março

Jeep Renegade vem se destacando como SUV mais vendido de 2019 (Divulgação/Jeep)O primeiro trimestre de 2019 encerrou e o time dos otimistas está ganhando: a recuperação do mercado está se mostrando cada vez mais sólida.Entre autos de passeio e comerciais leves, foram emplacados 580.040 unidades, ante 527.195 no mesmo período de 2018 – um crescimento acima dos 10%.O Chevrolet Onix segue imbatível. Ignorando o fato de que vai mudar ainda este ano, o hatch da Chevrolet teve 18.279... Leia mais
03 ABR

50 anos depois, QUATRO RODAS volta a “produzir” lendário Puma GT 4R

Um Tiranossauro perseguindo um arremedo de Jeep é algo normal no Ladeira Abaixo (Fernando Pires/Quatro Rodas)Há cinco décadas QUATRO RODAS fez história ao mandar produzir um modelo exclusivo para seus leitores. Os três Puma GT 4R feitos sob encomenda foram sorteados em 1969 e se tornaram os únicos carros do mundo produzidos em série a pedido de uma revista. Mas agora o trio terá a companhia de um inédito GT 4R 2019.Nosso esportivo chega ao século 21 para participar do Red Bull... Leia mais
03 ABR

SP não amplia malha cicloviária desde 2016; Prefeitura diz que espera audiências públicas

A Prefeitura de São Paulo não aumenta a malha cicloviária da cidade desde 2016, incluindo ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) obtidos pelo SP1 por meio da Lei de Acesso à Informação. Em 2008, a malha cicloviária da capital somava 11 km de extensão; em 2016, saltou para 498 km. Desde 2017, no entanto, não ganhou mais nenhum trecho e os ciclistas denunciam falta de manutenção e conexão com outros modais de... Leia mais