Novidades

10 JAN
Donos de Corolla e Onix Plus com engate estão tendo problema com a polícia

Donos de Corolla e Onix Plus com engate estão tendo problema com a polícia

 (Reprodução/Internet)

Comprou um Toyota Corolla ou um Chevrolet Onix Plus e já pensou em colocar engate para transportar reboques? Pesquisou antes se esses veículos podem ser equipados com esse dispositivo?

É normal ver um veículo rodando com engate traseiro aqui no Brasil.

Às vezes ele é utilizado apenas como acessório ou, então, como um equipamento que, os condutores acreditam, dará maior proteção em caso de batida (algo que, frisemos, é proibido por lei).

Seu real objetivo, porém, é aproveitar o máximo da capacidade de carga do veículo.

Porém, segundo a Resolução 197/06 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), só podem tracionar reboques os veículos que tiverem a capacidade máxima de tração declarada pelo fabricante ou importador.

Isso vale para qualquer automóvel ou comercial leve cujo peso não supere 3.500 kg.

Essa informação pode ser encontrada no manual do proprietário, e é aqui que iniciamos a saga dos desavisados proprietários de Onix Plus e Corolla (penúltima geração, fabricada entre 2014 e 2019).

Isso porque ambos possuem uma característica comum: não permitem transportar reboque de nenhum tipo ou peso.

A geração do Corolla de que estamos falando, vale ressaltar, é a que foi vendida entre 2014 e 2019. A atual geração, lançada em setembro do ano passado, pode carregar 400 kg ou 700 kg.

Já o modelo antigo recebe a seguinte especificação em seu manual:

 (Manual do proprietário/Toyota)

A mesma coisa acontece com o Onix Plus, lançado no Brasil em setembro do ano passado:

Por conta disso, ambos os sedãs não podem ter engate traseiro instalado, caso contrário estão passíveis de penalização com multa e até apreensão do veículo.

Relatos do tipo estão ficando frequentes em grupos de donos de Corolla e Onix Plus nas redes sociais.

No caso do Corolla ano-modelo 2015 a 2019, além de haver o aviso para não instalação no manual, a capacidade máxima de rebocamento é explicitamente colocada como de 0 kg.

Já a Chevrolet não divulga a capacidade de reboque do Onix Plus no manual, embora avise que o carro não está preparado para receber engate.

Dessa forma, o proprietário que tiver o engate instalado pode, sim, ser multado por agentes de trânsito, pois a resolução nº 197 diz que “só podem tracionar reboques os veículos que tiverem a capacidade máxima de tração declarada pelo fabricante”.

Restrição também afeta o novo Onix hatch (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Só que os donos do Onix Plus convivem com um agravante: a própria rede Chevrolet vende engates como acessórios. Em rápida pesquisa em concessionárias de São Paulo (SP), encontramos a peça disponível por cerca de R$ 1.000.

Segundo a legislação, além de o veículo ter capacidade de reboque declarada, é necessário que o engate contenha: esfera maciça apropriada para reboque; instalação elétrica operante; não ter superfície cortante nem dispositivo de iluminação; usar peça fabricada por empresa registrada pelo Inmetro e que contenha uma plaqueta de identificação.

Segundo o inspetor Tibério de Freitas, da PRF (Polícia Rodoviária Federal), a abordagem em relação ao engate deve ser igual para qualquer veículo de passeio: o agente deve analisar, usando como base as informações do manual, se o modelo pode ou não ter o dispositivo.

Questionado sobre uma orientação específica para abordar donos de Onix Plus e Corolla, o inspetor afirmou que “não existe orientação para parar esses veículos em específico”.

Mas explicou que pode haver um conhecimento prévio por parte do policial de que aquele modelo em questão não pode utilizar o equipamento e, por isso, a fiscalização da irregularidade é facilitada.

O uso ilegal do engate se enquadra no inciso XII do artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – uso de acessório ou equipamento proibido.

A infração é considerada grave e a multa é de R$ 195,23, além de cinco pontos da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Durante a abordagem, o proprietário pode ter o veículo apreendido, caso não consiga fazer a regularização no local em que foi parado. Se o engate for retirado no local, o condutor poderá seguir viagem.

Qualquer outra abordagem fora desse padrão está fora do que determina a lei.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

04 DEZ

Audi vai investir 14 bilhões de euros em carros elétricos e autônomos

A Audi, a marca de luxo do Grupo Volkswagen, anunciou nesta terça-feira que vai investir 14 bilhões de euros até 2023 em mobilidade elétrica, digitalização e direção autônoma. No total, o investimento projetado pela montadora alemã para os cinco anos chega a 40 bilhões de euros, informou a Audi em um comunicado. A empresa também planeja medidas de reestruturação que irão gerar 1 bilhão de euros este ano. "Esta rodada de planejamento traz uma mensagem clara: estamos... Leia mais
04 DEZ

Promotores do Japão têm nova acusação contra Ghosn e prisão deve ser prolongada, diz jornal

Promotores de Tóquio planejam apresentar nova acusação contra o executivo Carlos Ghosn por sonegação, o que deve manter o ex-presidente do conselho de administração da Nissan Motor preso até o final do ano, publicou o jornal Sankei nesta terça-feira (4). Prisão de Carlos Ghosn: o que se sabe até agora Ghosn está preso em Tóquio desde 19 de novembro, sob suspeita de conspirar com o ex-diretor representante da Nissan Greg Kelly para reduzir o valor de seus ganhos em cerca... Leia mais
04 DEZ

Correio Técnico: caminhão pode usar óleo de cozinha como combustível?

Os motores a diesel estão cada vez mais “sensíveis” (Acervo/Quatro Rodas)Na greve dos caminhoneiros, vi modelos antigos com motor a diesel usando óleo de cozinha como combustível. Como isso é possível? Vinicius de Andrade Rossello, São Paulo (SP)Porque alguns veículos antigos a diesel são mais tolerantes com certos combustíveis menos ortodoxos. “Isso pode ocorrer em motores equipados com câmaras de pré-combustão, que são menos eficientes do que os conjuntos modernos”,... Leia mais
04 DEZ

Chevrolet Spin ganha versão automática para PcD por R$ 69.990

Versão PcD é visualmente idêntica a LT convencional (Divulgação/Chevrolet)O Chevrolet Spin LT automático custava R$ 69.990 quando chegou às lojas em julho. Desde então, a versão sofreu aumentos de preços até chegar aos R$ 73.690 cobrados atualmente.O problema é que, com isso, a configuração já não teria isenções de IPI e ICMS para o público PcD (Pessoas com Deficiência), já que os benefícios são limitados a modelos de até R$ 70.000A solução foi criar uma versão... Leia mais
04 DEZ

Veja 10 carros e 10 motos mais vendidos em novembro de 2018

O ranking dos veículos mais vendidos em novembro de 2018 não teve surpresas no topo das categorias carros e motos, como mostram os emplacamentos divulgados pela associação das concessionárias, a Fenabrave. Entre os carros, a liderança é absoluta do Chevrolet Onix, que teve 22.277 unidades vendidas e já pode comemorar o fechamento do ano como o mais vendido - ele acumula 190.816 unidades de janeiro a novembro. O destaque, no entanto, ficou para o Volkswagen Gol, que voltou a... Leia mais
04 DEZ

Chevrolet Spin tem nova versão dedicada ao público PCD por R$ 69.900

A Chevrolet Spin ganhou uma configuração mais em conta dedicada ao público PCD (Pessoas com Deficiência). Com preço cheio de R$ 69.900, o modelo sai por R$ 54.300 quando aplicadas as isenções de IPI e ICMS previstas para carros até R$ 70 mil no programa de inclusão. Sem nome específico, a versão PCD é derivada da LT e oferece ar-condicionado, piloto automático, retrovisores elétricos, central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay, direção elétrica e rack de... Leia mais