Novidades

21 NOV
Impressões: novo Audi Q3 é quase tão legal de dirigir quanto um sedã

Impressões: novo Audi Q3 é quase tão legal de dirigir quanto um sedã

No Brasil, Audi Q3 troca a carroceria, mas não o motor (Divulgação/Audi)

A Audi fez uma avant-première nacional da segunda geração do Q3, que começa a ser vendido em fevereiro de 2020 no Brasil, custando entre R$ 179.990 e R$ 226.990 na versão de topo Black com todos os opcionais.

Clique aqui para ver a lista completa de preços e versões.

Para isso, a empresa trouxe quatro unidades do modelo da Alemanha, em configurações específicas para aquele mercado, e organizou um test-drive na Chapada dos Guimarães (MT).

Q3 enfim passa a usar base MQB (Divulgação/Audi)

Além das diferenças de conteúdo – a versão alemã tem, por exemplo, sistema de leitura de placas e dispositivo de alerta de pontos cegos, que não estarão disponíveis no Brasil –, as unidades estão equipadas com motor 1.5 turbo a gasolina de 150 cv e câmbio automático de sete marchas.

Já o nosso Q3 terá motor 1.4 turbo flex, também com 150 cv e 25,5 mkgf, e câmbio automático de seis marchas.

Motor 1.5 TFSI não virá ao Brasil (Divulgação/Audi)

Apesar dos dados idênticos de potência e torque, não dá dizer como será o desempenho da nossa versão, dinamicamente em razão das diferenças de câmbio, principalmente. No 1.5 turbo europeu, o escalonamento com uma marcha a mais permite um melhor aproveitamento da força gerada.

Visual é inspirado no grandalhão Q8 (Divulgação/Audi)

Ao menos é possível comentar o comportamento do carro nas ruas e estradas, porque as calibrações de suspensão e de direção não mudarão.

O novo Q3 ficou mais gostoso de dirigir. Em relação ao antecessor, sua direção está mais leve, sem perder a precisão, o comportamento macio, a boa interação dos pneus com o piso ou a boa capacidade de segurar as oscilações laterais nas curvas.

Q3 inclui luzes de seta fluidas nas lanternas (Divulgação/Audi)

Outra mudança importante, embora discreta, foi o reposicionamento do banco em relação ao painel e aos pedais. O ponto H ficou mais baixo, o que deu ao Q3 uma pegada mais de automóvel do que de SUV, embora as suspensões continuem elevadas.

A Audi fez o movimento já verificado em rivais como BMW X2, Volvo XC40 e Lexus UX.

Posição de dirigir está mais baixa. Bancos usam alcantara na versão de topo (Divulgação/Audi)

Em dimensões, o Q3 cresceu: 9,7 cm no comprimento, chegando a 4,48 metros no total; 2,5 cm na largura (1,86 m); 0,2 cm na altura (1,58 m); 7,7 cm na distância entre-eixos (2,68 m).

Q3 está mais comprido (Divulgação/Audi)

Numericamente parece pouco, mas foram esses ajustes que possibilitaram reorganizar o espaço interno do carro.

Nos bancos da frente não se nota ganho substancial, mas atrás os ocupantes viajam com mais conforto e o porta-malas cresceu de 460 litros para 530 litros, com os bancos na posição normal.

Porta-malas teve volume aumentado em 70 litros (Divulgação/Audi)

Em relação ao acabamento, os bancos são revestidos em couro sintético ou couro e camurça (alcantara) sintéticos, dependendo da versão.

O painel tem materiais plásticos de diferentes texturas e qualidade superior, perceptível ao olhar e ao toque. E há frisos metalizados no painel, ao redor dos instrumentos e nas portas.

Painel tem elementos à altura de um SUV premium, e outros nem tanto (Divulgação/Audi)

Incomoda reconhecer linhas de estilo, como a que circunda o painel de instrumentos e a central multimídia, que lembram os VW. Como faz parte do Grupo VW, é normal que a Audi use componentes compartilhados, mas essa proximidade poderia ser evitada.

Como resumo da ópera podemos dizer que o que era bom ficou melhor no caso do Q3, que é o SUV da Audi mais vendido no Brasil, com 25.000 unidades comercializadas desde 2013, quando começou a ser importado.

Espaço na fileira traseira está mais generoso (Divulgação/Audi)

A partir de 2016, sua produção foi nacionalizada. A nova geração também será importada, da Hungria, único país a produzir o SUV no mundo.

Durante a apresentação do Q3, o presidente da empresa no Brasil, Johannes Roscheck declarou que gostaria de produzir a nova geração no país, em São José dos Pinhais (PR).

Câmbio da especificação 1.4 TFSI brasileira terá seis marchas, e não sete (Divulgação/Audi)

Entretanto, segundo ela, essa é uma decisão que depende de definições das regras estabelecidas pelo programa Rota 2030 para a indústria automobilística.

Caso o novo Q3 não seja nacionalizado, a Audi ficará sem nenhum carro produzido localmente após a troca de geração do A3 Sedan, que, conforme antecipado exclusivamente por QUATRO RODAS, passará a novamente ser importado.

 

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

05 JUN

'Por mim, eu botaria 60', diz Bolsonaro sobre pontuação para que CNH seja suspensa

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (5) que a quantidade de pontos necessárias para se cassar uma carteira nacional de habilitação poderia chegar a 60 se dependesse apenas de sua decisão. Na terça (4), Bolsonaro foi pessoalmente à Câmara dos Deputados para entregar um projeto de lei que muda trechos do Código Brasileiro de Trânsito. Dentre as alterações propostas, está a ampliação – de 20 para 40 pontos – do limite para suspensão da Carteira Nacional... Leia mais
05 JUN

BMW M8 vira carro de rua (e que carro) com quase três décadas de atraso

Com motor V8, esportivo pode chegar aos 625 cv (Divulgação/BMW)A BMW resgatou a alma do primeiro Série 8, produzido entre 1987 e 1999, quando lançou sua nova geração – que, por sinal, já pode ser encomendada no Brasil com preço inicial de R$ 799.950.Agora, com um atraso de quase 30 anos, o cupê de alto luxo terá uma versão esportiva.O BMW M8 usa o mesmo motor V8 4.4 twin-turbo do M5, mas oferecido em duas configurações: por padrão tem 600 cv e 76,5 mkgf de torque, mas a... Leia mais
05 JUN

Proposta de Bolsonaro permite que motorista profissional cometa até 69 pontos sem perder a carteira

O projeto de lei do presidente Jair Bolsonaro sobre regras de trânsito prevê que motoristas profissionais possam fazer o curso de reciclagem que zera a pontuação ao atingirem 30 pontos em infrações. Como a proposta também aumenta de 20 para 40 o limite geral para suspensão da carteira, na prática, caminhoneiros e motoristas de ônibus que fizerem o curso poderão ter até 69 pontos em um ano. Regras de trânsito: veja o que o projeto quer alterarBolsonaro quer eliminar multa... Leia mais
05 JUN

Teste: VW Jetta GLI é quase tão legal quanto Golf GTI, só que mais barato

Esta é a primeira vez que um Volkswagen será oferecido nesta cor Cinza Puro aqui (Christian Castanho/Quatro Rodas)Meu amigo, durante esta leitura, faremos uma experiência juntos, OK? Para começar, você tem exatos R$ 174.820 no bolso e disposição de sobra para comprar um Golf GTI completão, com todos os opcionais aos quais tem direito.Por outro lado, vou apresentar o novo Jetta GLI – sim, esse aí das fotos – e tentar te convencer de que o nosso querido e amado hatch já está com o... Leia mais
05 JUN

Governo quer acabar com exame que detecta drogas em motoristas profissionais

O projeto de lei entregue na Câmara dos Deputados pelo presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (4) propõe que motoristas de caminhões e ônibus (das categorias C, D e E) não sejam mais obrigados a fazer exame toxicológico ao renovar a Carteira Nacional de Habilitação, a CNH. O projeto ainda precisa ser aprovado por deputados e senadores para entrar em vigor. Atualmente, cada vez que vão renovar a CNH, estes motoristas profissionais devem realizar um exame para... Leia mais
05 JUN

Volkswagen Jetta GLI chega por R$ 144.990 com mecânica de Golf GTI

A Volkswagen divulgou nesta quarta-feira (5) o último detalhe que faltava para o Jetta GLI: o preço. Ocupando o topo da gama do modelo, a versão parte de R$ 144.990 e pode chegar a R$ 149.980 com teto solar, o único opcional. Entre os equipamentos, o GLI oferece, de série, quadro de instrumentos digital, bancos de couro com regulagens elétricas e aquecimento para os dianteiros, iluminação ambiente, modos de condução, central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay,... Leia mais