Novidades

21 NOV
Caoa Chery encerra vendas do QQ, e Brasil perde seu “carro mais barato”

Caoa Chery encerra vendas do QQ, e Brasil perde seu “carro mais barato”

Caoa Chery New QQ (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O subcompacto Caoa Chery QQ não é mais produzido nem vendido no Brasil.

A informação foi confirmada em primeira mão pelo parceiro Autos Segredos, que em julho já havia noticiado o encerramento da linha de montagem do pequeno hatch em Jacareí (SP).

No configurador do site oficial da marca, já não há mais vestígios do modelo. Agora, apenas o sedã Arrizo 5 e os SUVs Tiggo 2, 5X e 7 constam no catálogo de opções zero-quilômetro.

Produzido na China com a mesma plataforma desde 2003, o QQ desembarcou no país em abril de 2011, quando a Chery ainda era representada no país pela importadora Venko.

Sua proposta sempre foi a de atuar como o automóvel mais barato de nosso mercado. À época, cada unidade saía da concessionária por menos de R$ 23.000.

QQ desembarcou no país com este visual (Acervo/Quatro Rodas)

Desde o princípio, porém, o subcompacto foi alvo de críticas devido à qualidade pobre dos materiais, à montagem com desalinhamentos e imprecisões, e à falta de desempenho, estabilidade e segurança.

Em 2014, já sob representação oficial da Chery no país, o QQ recebeu um novo motor 1.0 12V fornecido pela Acteco (braço da Chery na China).

Em meados do ano seguinte, o QQ passou por uma profunda reestilização e passou a ser vendido como “New QQ”.

Além do visual totalmente renovado, incluindo tampa do porta-malas de vidro, o hatch ganhou reforços estruturais e novas peças de acabamento interno.

Reestilização profunda veio em 2015 (Christian Castanho/Quatro Rodas)

No final de 2016, sua produção foi nacionalizada em Jacareí e, alguns meses mais tarde, o motor Acteco passou a ser flex, com potência declarada de 74 cv com gasolina e 75 cv com etanol.

Quando a Caoa assumiu as operações da Chery no Brasil, em 2018, deu sequência à fabricação do QQ, mas desde o princípio sinalizou uma disposição maior para apostar em modelos de maior valor agregado, como sedãs e SUVs.

E assim, com preços entre R$ 24.990 e R$ 35.490 em seus últimos meses de vida, além de índices baixos de venda (de janeiro a outubro deste ano, foram meras 1.360 unidades emplacadas, sendo apenas 31 no último mês), o QQ encerra seu ciclo de vida no país.

Sem ele, a Caoa Chery deve apostar no SUV de sete lugares Tiggo 8 e no sedã médio Arrizo 6 em 2020. Também há chances de vermos por aqui o SUV de luxo Exeed LX.

Já o segmento de subcompactos de entrada fica ainda mais desidratado em nosso mercado, tendo apenas o Fiat Mobi, o Renault Kwid e o VW Gol como representantes (o VW Up! não é levado em conta devido ao seu posicionamento de preços).

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

08 MAR

Primeira elétrica da Harley-Davidson, Livewire faz de 0 a 100 km/h em 3 segundos

A Harley-Davidson divulgou os detalhes técnicos de sua 1º moto elétrica, a Livewire, que chega às lojas dos Estados Unidos em agosto. Depois de diversas melhorias em relação ao primeiro conceito apresentado em 2014, a montadora finalmente revelou os números finais de performance do modelo. G1 já andou na Livewire; assistaHarley vai lançar moto de baixa cilindrada e modelo aventureiro Como nos Estados Unidos as medidas de velocidade são em milhas, a marca anunciou que a... Leia mais
08 MAR

Vigilância de Carlos Ghosn terá telefonemas monitorados e câmeras de segurança

O ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn saiu da cela de prisão japonesa onde passou 108 dias depois de pagar fiança de valor equivalente a R$ 33,8 milhões, mas terá que viver com uma série de restrições enquanto aguarda um julgamento que pode demorar um ano. Nesta sexta-feira (8), o ex-líder da aliança Nissan-Renault-Mitsubishi foi visto andando por Shinjuku Gyoen, um parque no centro de Tóquio, com sua esposa, e acabou cercado por fotógrafos no retorno à sua casa. Tudo... Leia mais
08 MAR

Ford Ka 2019 tem recall por defeito no airbag

A Ford anunciou nesta sexta-feira (8) o recall do Ka 2019, hatch e sedã, por possibilidade do funcionamento não correto do airbag do motorista. De acordo com a montadora, um problema na armação do volante pode levar a uma trinca em um dos ganchos de fixação do módulo do airbag, o que prejudica sua fixação. Veja os chassis envolvidos: De K8293090 até K8327710 (fabricados de 11 de fevereiro de 2019 até 19 de fevereiro de 2019) Em caso de colisão frontal do veículo... Leia mais
08 MAR

QUATRO RODAS de março: dirigimos o novo Toyota Corolla que será brasileiro

– (Arte/Quatro Rodas)Ele vem para cá neste ano, e QUATRO RODAS já o testou. Com menos cara de “tiozão”, o novo Toyota Corolla chega mais moderno, híbrido flex e inteiramente fabricado em solo brasileiro. Mas, claro: sem esquecer de sua fiel clientela que o fez líder no segmento.Entre as novidades, o sedã ganhou a moderna plataforma modular TNGA, igual à do Prius, deixando a carroceria mais baixa e visual mais parrudo. Em nossa avaliação, mostramos o quanto isso afetou a... Leia mais
08 MAR

O perigo dos carros que rodam com painéis acesos e faróis apagados

Cena comum no trânsito à noite: painéis iluminados e faróis apagados (Christian Castanho/Quatro Rodas)Feito para aumentar a segurança, o acendimento automático do painel pode ter efeito contrário se usado sem a devida atenção. A razão disso é que a iluminação dos instrumentos pode causar a falsa impressão de que os faróis também estão acesos, induzindo o motorista a circular com as luzes apagadas, deixando-o menos visível aos outros veículos. Segundo um estudo do... Leia mais
08 MAR

Top Ten: Kwid é SUV? Kombi é perua? Fusca é sedã? Carros de corpo mutante

Podemos dizer que são versáteis a ponto de terem o tipo de carroceria confundido, ou que simplesmente sofrem de crise de identidade. QUATRO RODAS elenca dez carros que às vezes nem o fabricante sabe dizer direito a que categoria pertence.Perua assumidaKombi foi o carro com maior tempo de produção no Brasil (Reprodução/Quatro Rodas)A VW Kombi foi o carro com maior tempo de produção no Brasil, com 56 anos (1957-2013). Ganhou vários apelidos, mas foi erroneamente chamada pelo mercado de... Leia mais