Novidades

28 OUT
Supercaminhão elétrico leva 65 toneladas e gera sozinho toda a sua energia

Supercaminhão elétrico leva 65 toneladas e gera sozinho toda a sua energia

O eDumper é tido como o maior veículo elétrico do mundo. (eMining/Divulgação)

Eletrificar caminhões pode parecer incoerência, uma vez que as pesadas e volumosas baterias roubam parte do espaço e da capacidade de carga do veículo.

A farta quantidade de torque que os motores elétricos geram, desde o instante em que são ligados, porém, compensa, e muito, qualquer perda nesse sentido.

A prova disso é o eDumper, um caminhão basculante elétrico desenvolvido pela empresa suíça eMining que carrega até 65 toneladas. O eDumper é tido como o maior veículo elétrico do mundo.

Além de grande – 9,11 m de comprimento, 4,26 m de altura, 4,26 m de largura –, ele tem um poderoso conjunto de baterias com capacidade de 600 kWh, o que equivale a seis vezes a reserva de um Tesla S com o pacote de longo alcance (100 kWh).

Motor elétrico no lugar do diesel. E baterias ao invés de tanque de combustível (Komatsu/Divulgação)

Ele foi produzido a partir de um caminhão já existente, o Komatsu HD605-7, para Ciments Vigier, preocupada em reduzir suas emissões de CO2.

Segundo a Vigier, que usa os brutos para carregar minério do alto de uma montanha até sua fábrica no sopé, um basculante a diesel substituído por sua versão elétrica – que gera a própria energia durante o trabalho (veja ao lado) – pode economizar cerca de 100.000 litros de diesel por ano, deixando de emitir até 262 toneladas de CO2.

Segundo o fabricante, o caminhão eDumper seria capaz de gerar toda a energia necessária para rodar em uma rotina operacional de uma usina de mineração.

A empresa baseia seu projeto numa situação bem específica: a partir de certa quantidade de energia armazenada nas baterias, o caminhão sobe um morro descarregado e retorna ao ponto de partida carregado com 65 toneladas.

Na descida, o caminhão carregado geraria teoricamente toda a energia elétrica de que precisa por meio dos freios regenerativos. Mas na prática nem toda energia consumida na subida consegue ser reposta na descida.

Segundo o professor doutor Wanderlei Marinho, da Universidade de São Paulo, parte da energia pode ser perdida em forma de frenagem por atrito nas lonas de freio.

E a energia gerada pode deixar de ser totalmente aproveitada em razão de diferentes fatores relacionados à gestão da energia do sistema.

“Um fator importante a se considerar é a temperatura de operação das baterias, por exemplo, que não deve exceder valores-limite operacionais”, diz Marinho.

A eMining não divulgou qual seria o rendimento em condições iguais de subida e descida. Ou seja: com o caminhão sempre vazio ou carregado.

Komatsu HD605-7 (diesel)

Motor: diesel, 6 cil. em linha, 23.150cm³, turbo, 739 cv e 339 mkgf
Câmbio: automático: 7 marchas, tração integral
Dimensões: comprimento, 911 cm; largura, 426 cm; altura, 426 cm; peso, 46,2 toneladas; capacidade de carga,
65 toneladas; tanque, 780 litros

eMining eDumper (elétrico)

Motor: elétrico, síncrono, 800 cv, 968,7 mkgf
Baterias: 600 kWh
Dimensões: comprimento, 911 cm; largura, 426 cm; altura, 426 cm, peso, 45 toneladas, capacidade de carga, 65 toneladas

 

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

10 MAI

Toyota Hilux chega a R$ 210 mil após reajuste; SW4 vai a R$ 274 mil

Grade e para-choque novos chamam a atenção (Christian Castanho/Quatro Rodas)A Toyota promoveu um reajuste importante em toda a tabela de preços de Hilux e SW4. O aumento chega a R$ 3.600 no caso da picape, e passa de R$ 4.400 para o SUV derivado.A partir de maio, uma Hilux não sai por menos de R$ 113.790 na versão SR cabine dupla flex manual 4×2. O teto são os R$ 210.390 cobrados pela versão esportiva GR-S diesel 4×4 automática.Pela pintura metálica são cobrados mais R$ 1.850,... Leia mais
10 MAI

Mais de 85% das estradas no Brasil ainda têm pista simples, diz relatório

Rodovia no Acre: pista simples, erosão na pista e sinalização desgastada (CNT/Divulgação)Mais de 85% das estradas brasileiras ainda são formadas por pista simples de mão dupla, aponta levantamento da Confederação Nacional de Transporte (CNT).O estudo levou em consideração 107.161 quilômetros de rodovias federais e estaduais, das cinco regiões do Brasil, avaliadas ao longo de 2018.A região Sudeste lidera a extensão da malha, com 29.504 km, sendo 28.754 km do Nordeste, 18.419 da... Leia mais
10 MAI

Ford Ranger perde motor flex e agora parte de R$ 128.250

A Ford Ranger passou por uma redução em sua gama de versões e perdeu, além da configuração de entrada XL a diesel, todas as equipadas com motor flex. Agora, a picape só é vendida com motor diesel a partir de R$ 128.250. Veja os preços: XLS 2.2 4x2 automática: R$ 128.250XLS 2.2 4x4 manual: R$ 147.520XLS 2.2 4x4 automática: R$ 154.610XLT 3.2 4x4 automática: R$ 176.420Limited 3.2 4x4 automática: R$ 188.990 Em nota, a marca confirmou a mudança na linha: “a Ford... Leia mais
10 MAI

Volvo XC90 tem recall de 528 unidades por risco de incêndio

A Volvo anunciou um recall de 528 unidades do XC90 de ano/modelo 2016 por problemas na mangueira de sangria do líquido de arrefecimento do motor. De acordo com a marca, a mangueira pode se degradar pela exposição ao calor e umidade. Com isso, ela apresentará rachaduras e consequentes vazamentos, acumulando o líquido de arrefecimento no isolamento do aquecedor do catalisador e causando incêndio. Para corrigir o problema, a Volvo substituirá a mangueira de sangria de forma... Leia mais
10 MAI

Chevrolet Spin ganha versão Premier na linha 2020

A Chevrolet Spin chegou à linha 2020 com poucas novidades - a principal delas é a troca da versão topo de linha, que passa a se chamar Premier em substituição à antiga LTZ, e agora custa R$ 84.390. Os preços apareceram no site oficial da marca. O G1 entrou em contato com a Chevrolet para confirmá-los e aguarda resposta. Veja os valores divulgados: LS: 68.790LT: 73.390Premier: 84.390Activ7: 89.990 De acordo com a marca, a mudança foi impulsionada pelo aumento da procura... Leia mais
10 MAI

Correio Técnico: qual a durabilidade das pastilhas de discos de cerâmica?

 Os freios de cerâmica duram (e custam) bem mais (Acervo/Quatro Rodas)Qual a durabilidade das pastilhas usadas em discos de cerâmica? Eduardo Ribeiro, Curitiba (PR)Basicamente a mesma das convencionais, mas elas têm diferenças cruciais para o uso intenso.“As pastilhas feitas para serem usadas com discos de carbono-cerâmica possuem mais partículas para dissipar melhor o calor das frenagens”, detalha Lothar Werninghaus, consultor técnico da Audi.Essa virtude é essencial quando os... Leia mais