Novidades

27 AGO
Estes seis carros estão esquecidos no Brasil, mas ainda são bom negócio

Estes seis carros estão esquecidos no Brasil, mas ainda são bom negócio

Esqueceu de algum deles? Acredite, ainda estão nas lojas (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A ciência por trás do sucesso de alguns carros não é exata. Os automóveis mais vendidos nem sempre são os mais baratos, equipados e potentes, ou as opções mais racionais de seus respectivos segmentos, com os menores custos de propriedade.

Esse comportamento do consumidor tira o sono do departamento de marketing das marcas concorrentes.

QUATRO RODAS reuniu alguns modelos que andam apagados no mercado em diversos segmentos, seja pelo tempo que estão à venda sem grandes mudanças, seja por puro preconceito dos compradores, mas que ainda têm algo bom para mostrar e justificar sua compra.

Levantamentos do custo das peças mais suscetíveis a danos em batidas, do valor do seguro e dos preços das revisões trouxeram boas surpresas, como o SUV que tem manutenções periódicas mais baratas que as do hatch compacto da mesma marca. Ou, então, o sedã com um motor antigo tão eficiente quanto um motor menor e mais moderno.

Por outro lado, não deixamos de considerar os pontos negativos de cada modelo. É hora de descobrir que alguns realmente são injustiçados, mas outros cometem deslizes suficientes para decidir a compra a favor do concorrente.

Caçamba tem volume maior que o porta-malas do Duster (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Em dimensões, a Renault Duster Oroch fica bem ali entre as picapes compactas e as médias. Os preços, porém, são até menores que os das compactas. A Oroch Express custa R$ 64.990 – ou R$ 67.690 com ar-condicionado, que surpreendentemente não é de série.

Com pacote equivalente, também com assistência na direção e vidros e travas elétricos, a Saveiro Robust Cabine Dupla custa R$ 72.280 e a Fiat Strada Hard Working sai por R$ 73.990.

O painel é o mesmo do SUV e a central é de série na versão Dynamique (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A versão mais vantajosa é a intermediária, Dynamique, com motor 1.6 16V de 120 cv. Custa R$ 75.490 e tem ainda faróis de neblina, banco do motorista com regulagem de altura e barras no teto, além das rodas de liga leve e dos sensores de estacionamento e da central MediaNav.

Derivada do Duster (que custa R$ 78.990 na versão equivalente), a Oroch tem o mesmo espaço traseiro do SUV, mas troca o porta-malas, de 475 litros, pela caçamba com volume de 683 litros e que pode levar até 650 kg.

Tampa da caçamba da Oroch é uma das mais pesadas do mercado (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Em compensação, tem em todas as versões a suspensão traseira multilink similar à usada pelo Duster apenas na versão com tração 4×4. Na prática, é mais firme e rola menos que o SUV em curvas.

Por outro lado, mantém a mesma direção eletro-hidráulica.

A Renault Oroch soa interessante até mesmo para quem não precisa de caçamba, mas vendeu menos da metade que o Duster no primeiro semestre: 6.034 unidades contra 13.012. Considerando as picapes compactas, fica atrás até da velha Chevrolet Montana.

Aceleração
0 a 100 km/h: 12,4 s
0 a 1.000 m: 34,1 s – 152 km/h

Retomada
40 a 80 km/h (3a): 8,4 s
60 a 100 km/h (4a): 13,1 s
80 a 120 km/h (5a): 22,1 s

Frenagens
60/80/120 km/h – 0 m: 15,9/28/65,3 m

Consumo
Urbano: 9,7 km/l
Rodoviário: 11,9 km/l

Versão LTZ também tem rodas aro 15, mas com outro desenho das usadas pela extinta versão Elite (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O Chevrolet Cobalt é o modelo ideal para quem compra carro por metro quadrado. É maior e mais espaçoso que o antigo Astra Sedan e tem porta-malas de 563 litros – são 103 litros a mais do que o Corolla e 123 que o Cruze.

Mas ainda é um sedã compacto como o Prisma.

Embora tenha sido o único Cobalt que a GM dispunha para as fotos, o Elite deixou de existir na linha 2020. Restou apenas o Cobalt LTZ, que custa R$ 68.490 com câmbio manual e R$75.790 com câmbio automático.

Em média, é só R$ 3.000 mais caro que as mesmas versões do Prisma LTZ, com os mesmos equipamentos.

Sedã compartilha instrumentos, volante e botões com o Prisma (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O Cobalt leva vantagem em dois aspectos importantes para veículos familiares: seu espaço interno é bem maior, graças ao entre-eixos 10 cm mais longo (2,62 m contra 2,52 m) e seu motor, um pouco mais potente.

São 111 cv e 17,7 mkgf no 1.8 8V Família 1 (que estreou por aqui no Meriva em 2002) contra os 106 cv e 13,9 mkgf do 1.4 8V do Prisma.

Bom é que com as diversas atualizações sofridas nos últimos anos deixaram o 1.8 quase tão eficiente quanto o 1.4.

Porta-malas pode levar até 563 litros (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O Prisma atual será substituído pelo Onix Sedan em outubro, mas o Cobalt deverá sobreviver nas lojas por mais alguns anos. Será uma alternativa mais conservadora ao novo sedã, que ainda será menor, porém mais eficiente e mais bem equipado.

Hoje essa estratégia só tem convencido frotistas: eles compraram 80% dos 6.704 Cobalt vendidos no primeiro semestre.

Aceleração
0 a 100 km/h: 13,1 s
0 a 1.000 m: 34,8 s – 146,4 km/h

Retomada (D)
40 a 80 km/h: 6,1 s
60 a 100 km/h: 7,4 s
80 a 120 km/h: 10,9 s

Frenagens
60/80/120 km/h – 0 m: 15,9/26,3/62,5 m

Consumo
Urbano: 10,4 km/l
Rodoviário: 13,8 km/l

Rodas de liga aro 18 impressionam, mas o Lancer ficou mais alto do que deveria (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Este foi o primeiro e certamente será o último Mitsubishi Lancer produzido no Brasil. A atual geração do sedã médio surgiu lá fora em 2007, mas só apareceu por aqui em 2011.

A produção nacional, por sua vez, começou em 2014. Talvez o atraso para chegar ao país tenha garantido a sobrevida do sedã médio por aqui depois que saiu de linha no Japão.

O fato é que, mesmo com o peso da idade avançada nas costas, o Lancer tem fãs cativos. Outro ponto é que ele raramente é considerado na hora da compra por quem procura um sedã médio.

É melhor enxergá-lo como uma alternativa aos sedãs compactos premium.

Painel entrega o projeto de 12 anos e tem acabamento simples (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Na tabela, o Lancer custa R$ 81.990 na versão HL e R$ 86.990 na versão HL-T. Mas as concessionárias trabalham com descontos de R$ 10.000, em média.

O sedã com motor 2.0 de 160 cv, câmbio CVT – bastante ágil, diga-se – rodas aro 18, central multimídia, ar-condicionado automático, faróis com acendimento automático e sensor de chuva sai pelo preço de um Honda City LX 1.5, que também carece de controles de tração e estabilidade e tem espaço interno equivalente.

Dobradiça pantográfica não amassa as malas e é raridade (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Se o Honda não tem revisões com preço fixo, as do Mitsubishi são feitas a cada seis meses em vez de um ano.

Ainda assim, vale ficar atento às movimentações da Mitsubishi. A fabricante japonesa anunciou que seu foco a partir de agora são os veículos utilitários e hoje o Lancer é vendido apenas no Brasil e na China, já com novo visual. Seu fim por aqui pode estar próximo.

Aceleração
0 a 100 km/h: 10,6 s
0 a 1.000 m: 32 s – 165,6 km/h

Retomada (D)
40 a 80 km/h: 4,7 s
60 a 100 km/h: 5,7 s
80 a 120 km/h: 7,5 s

Frenagens
60/80/120 km/h – 0 m: 17,4/29,6/70,2 m

Consumo
Urbano: 8,3 km/l
Rodoviário: 12,3 km/l

De traseira, o Sentra é mais conservador do que os rivais (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Apesar da origem japonesa, o Nissan Sentra vê de longe o sucesso de Toyota Corolla e Honda Civic.

Com 1.457 unidades emplacadas no primeiro semestre, ficou atrás de Chevrolet Cruze e Volkswagen Jetta – que vendeu 5.833 carros, quatro vezes mais.

E olha que o Sentra é mais barato: parte dos R$ 85.790 na versão S, que já tem o câmbio automático CVT combinado ao motor 2.0, controle eletrônico de estabilidade, sensor de estacionamento, retrovisor eletrocrômico, faróis automáticos e rodas aro 16.

A SV, fotografada, também é a mais vendida e soma ar automático bizona, bancos com imitação de couro, piloto automático, sistema multimídia, câmera de ré e rodas aro 17 ao preço de R$ 94.790. Os Jetta e Cruze mais baratos custam R$ 100.000.

Volante é inspirado no 370Z, mas central não tem Android Auto ou Apple Carplay (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O que não dá para negar é que o Sentra é o sedã que mais acusa a idade. Não do motorista, mas de seu projeto – esta geração estreou por aqui em 2013 e os usados têm bons preços (leia na pág. 86).

A mecânica é conservadora: o motor 2.0 tem 140 cv e 20 mkgf (pouco perto dos rivais turbo) e o câmbio CVT não simula marchas.

É um carro pacato, que parece feito para ser agradável. O rodar confortável e silencioso, que combina com sua aceleração de 0 a 100 km/h em 11,5 s (no nosso teste) e com a direção leve, que facilita as manobras.

Porta-malas tem capacidade de 503 litros (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O acabamento é bom, com direito a painel todo emborrachado, e o espaço generoso tanto para os ocupantes, acolhidos em ótimos bancos, como para a bagagem, acomodada em um porta-malas de 503 litros.

Aceleração
0 a 100 km/h: 11,5 s
0 a 1.000 m: 33,1 s – 158,7 km/h

Retomada (D)
40 a 80 km/h: 4,9 s
60 a 100 km/h: 6,3 s
80 a 120 km/h: 8,3 s

Frenagens
60/80/120 km/h – 0 m: 15,8/26,5/63,2 m

Consumo
Urbano: 10,4 km/l
Rodoviário: 14,5 km/l

Versão GLS tem rodas aro 17 e lanternas sem leds (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A nova geração do Hyundai Tucson não vai tão bem nas lojas como a primeira, que popularizou os SUVs médios no Brasil entre 2005 e 2018, quando saiu de linha.

Teve 2.682 unidades vendidas no primeiro semestre, menos de 10% dos 28.035 Jeep Compass que ganharam as ruas no mesmo período.

Não faltam qualidades ao Tucson, que leva vantagem sobre o Jeep Compass no espaço interno, principalmente na segunda fileira de bancos e no porta-malas: são 513 litros contra 410 litros. E ainda é mais potente.

Amplos ajustes de banco e direção garantem boa posição de dirigir (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Seu motor 1.6 turbo com injeção direta só queima gasolina, é verdade, mas gera 177 cv, contra 166 cv do Compass com motor 2.0 flex.

Impressiona pelo fôlego e pelo bom casamento com câmbio automatizado de duas embreagens e sete marchas, mais rápido e suave que o automático de seis marchas do rival.

Não poderia ser diferente em um SUV batizado por uma cidade do Arizona: a suspensão privilegia o conforto e o freio de estacionamento é acionado por pedal, como um bom carro pensado para o mercado norte-americano.

Porta-malas comporta 513 litros (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Tem teto panorâmico, central de 7 polegadas, rodas de liga aro 17, banco do motorista com ajustes elétricos e ar-condicionado bizona com saídas traseiras desde a versão de entrada, GLS, que custa R$ 137.990. É um bom pacote frente aos R$ 146.990.

As peças importadas – só a montagem é feita no Brasil – são caras, mas as revisões até 60.000 km custam menos que as do HB20: R$ 2.654 contra R$ 2.726.

Aceleração
0 a 100 km/h: 8,7 s
0 a 1.000 m: 30,1 s – 176,2 km/h

Retomada (D)
40 a 80 km/h: 3,6 s
60 a 100 km/h: 4,5 s
80 a 120 km/h: 5,8 s

Frenagens
60/80/120 km/h – 0 m: 17,1/29,5/67 m

Consumo
Urbano: 11,1 km/l
Rodoviário: 13,9 km/l

A versão LTZ foi transformada em Premier para 2020 (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Até o lançamento do novo Mitsubishi Pajero Sport, o Chevrolet Trailblazer brigou sozinho com o Toyota SW4.

E perdeu feio: o Toyota fabricado na Argentina teve 6.664 unidades emplacadas no semestre, contra 1.576 do Chevrolet de São José dos Campos (SP).

Tradição e marca pesam neste segmento. Pelo visto, mais até que o preço e o desempenho do carro.

O Trailblazer é o mais potente e barato dos SUVs grandes com chassi de longarinas: parte dos R$ 193.190 na versão Premier (nome da antiga versão LTZ a partir da linha 2020) com o motor V6 3.6 com injeção direta de 277 cv.

SUV tem central MyLink e ar-condicionado automático (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O valor que sobe para R$ 235.990 com o motor 2.8 turbodiesel de 200 cv. O SW4 SRX (177 cv) custa R$ 263.790 e o Pajero Sport (190 cv), R$ 265.990.

Por conta do tamanho, assistentes como os sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, câmera de ré e alertas para saída involuntária de faixa, de colisão frontal, de pontos cegos e de movimentação traseira cruzada são úteis, mas faltam itens esperados de um veículo tão caro, como chave presencial, faróis de xenônio e ajuste de profundidade da direção.

Espaço traseiro é bom o suficiente para adultos (Christian Castanho/Quatro Rodas)

No entanto, preserva equipamentos preponderantes do segmento como ar-condicionado automático com saídas traseiras e terceira fileira de assentos, que tem espaço para adultos e fácil acesso.

O Trailblazer é um veículo ágil e confortável, seja na terra, seja no asfalto. Pela diferença de R$ 27.800 na comparação com o SW4, deve ser uma opção a ser considerada para quem precisa de um SUV com tração 4×4 de verdade.

Aceleração
0 a 100 km/h: 9,7 s
0 a 1.000 m: 37,6 s – 135,1 km/h

Retomada (D)
40 a 80 km/h: 4,2 s
60 a 100 km/h: 5,7 s
80 a 120 km/h: 7,4 s

Frenagens
60/80/120 km/h – 0 m: 15,9/28,7/65,8 m

Consumo
Urbano: 9,1 km/l
Rodoviário: 13,1 km/l

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

13 NOV
Salão Duas Rodas 2019 terá mais de 60 motos para andar em 3 pistas; veja lista de modelos

Salão Duas Rodas 2019 terá mais de 60 motos para andar em 3 pistas; veja lista de modelos

O Salão Duas Rodas 2019 promete reunir a "maior operação de test-ride de motos do mundo", de 19 de novembro a 24 de novembro, no São Paulo Expo. A edição deste ano conta com 10 quilômetros de circuito divididos em 3 pistas diferentes. Veja guia com preços, atrações, horários e como chegar no evento Durante os 5 dias de evento, a organização espera realizar o total de 15 mil experimentações com as motocicletas, que têm mais de 60 modelos diferentes confirmados. ... Leia mais
12 NOV
Dirigimos o novo McLaren GT: mais esportivo e confortável que os rivais

Dirigimos o novo McLaren GT: mais esportivo e confortável que os rivais

McLaren GT chega este mês ao Brasil (Divulgação/McLaren)A McLaren lança este mês no Brasil seu mais novo modelo, o McLaren GT. A novidade não é propriamente um segredo porque a Eurobike, que representa a marca no país, já havia informado que o modelo chegaria no segundo semestre de 2019.A empresa, porém, não revelou a data precisa do evento e nem divulgou outras informações que serão reveladas somente na aparentação do carro, como o preço por exemplo.Na Europa, o McLaren GT... Leia mais
12 NOV
Novo Kia Optima cresce e ganha a lanterna do Hyundai Sonata

Novo Kia Optima cresce e ganha a lanterna do Hyundai Sonata

O veículo pode ter rodas entre 16 e 19 polegadas, ficando a critério do comprador (Kia/Divulgação)A Kia quer fincar pé de uma vez por todas no segmento de sedãs médios como se pode ver pela avant-premiere da sexta geração do Optima.Apresentado estatica e parcialmente (revelando apenas o exterior) na Coréia do Sul como K5, ele começará a ser vendido por lá em dezembro e deve chegar à Europa e aos Estados Unidos em 2020.Desenho do teto parece acabar no meio da tampa do... Leia mais
12 NOV
Fiat Toro ganha capota rígida em nova versão de R$ 165 mil

Fiat Toro ganha capota rígida em nova versão de R$ 165 mil

A Fiat lançou nesta terça-feira (12) uma nova versão da picape Toro. Chamada de Ultra, ela custa R$ 164.990, e traz como maior atrativo a capota rígida com abertura para cima. A Toro Ultra será poisicionada como opção topo de linha, ao lado da Ranch. Ela traz motor 2.0 turbodiesel de 170 cavalos, câmbio automático de 9 marchas e tração 4x4. Toro 2020 ganhou leve retoque no visual Segundo a Fiat, a nova capota possui proteção anti-furto, alça auxiliar para... Leia mais
12 NOV
Recall: airbags dos Renault Duster e Oroch podem falhar

Recall: airbags dos Renault Duster e Oroch podem falhar

Renault convoca recall por falha nos airbags (Rodolfo Buhrer/Divulgação)A Renault anunciou que vai realizar a partir desta terça-feira (12) um recall de todas as versões de Duster e Duster Oroch, fabricadas entre 14 de setembro de 2016 e 19 de junho de 2019.São 10.852 unidades envolvidas. Desse total, 7.094 pertecem ao SUV e as outras 3.758 são da picape.Para o crossover, os chassis (não sequenciais) envolvidos vão de HJ474607 até J600336, de KJ746823 até J797677 e de LJ002318 até... Leia mais
12 NOV

Para Susep, modelo do DPVAT era ineficiente e 'havia uma corrupção enorme'

A Superintendência de Seguros Privados (Susep), uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Economia, considerou que o modelo do Seguro DPVAT "tinha muitos problemas, era ineficiente e havia uma corrupção enorme”, disse a superintendente Solange Vieira, nesta terça-feira (12), em São Paulo, ao Valor Econômico. A Susep é quem fiscaliza a Seguradora Líder, atual gestora do DPVAT, e disse ter sido consultada pelo ministério antes de o governo anunciar, na última segunda... Leia mais