Novidades

31 JUL

Restauração de carro antigo demanda muita tecnologia e passa de R$ 100.000

Restaurações completas exigem a total desmontagem do carro (A.M. Marcelo/Divulgação)

Se no início da vida os carros passam por diferentes processos tecnológicos, em seu renascimento — ou melhor, restauração — o processo é inverso, com muito trabalho artesanal.

Mas, nos últimos anos, recursos de última geração têm facilitado e até barateado o processo de recuperação de um veículo.

“As impressoras 3D permitem que a gente produza peças que não existem mais no mercado”, conta José Manuel Veludo, gerente de oficina da paulistana A.M. Marcelo.

As diferentes variações desse equipamento permitem a criação desde pequenos componentes plásticos até grandes partes metálicas.

Documentos de época ajudam a descobrir a especificação original de cada veículo (A.M. Marcelo/Divulgação)

Outro equipamento que faz a diferença em restaurações parciais, que mantém parte do veículo original, é o colorímetro. Ele usa feixes de luz para detectar a cor exata do carro, que não necessariamente é igual ao tom dele de quando novo.

Isso permite que a pintura de uma parte mais deteriorada da carroceria tenha o mesmo tom do conjunto restante.

Equipamentos ópticos possibilitam acertar o tom exato da pintura existente no veículo (A.M. Marcelo/Divulgação)

O compartilhamento de arquivos e métodos na internet agiliza a restauração.

Muitos mecânicos ou mesmo os proprietários dividem dificuldades e soluções na restauração, evitando que se perca tempo com um problema já solucionado por outras pessoas.

Mesmo com novos recursos, muitos processos ainda são manuais (A.M. Marcelo/Divulgação)

O acesso a fotos e documentos antigos permite que o veículo retorne à condição original e reduz as chances dele ser excessivamente restaurado.

Esse termo é dado para carros que ganham itens e características que não existiam em sua versão original.

Uma recuperação completa pode levar mais de três anos (A.M. Marcelo/Divulgação)

Isso vai desde peças cromadas que não existiam até pinturas completas. O Fusca com carroceria em duas cores é um exemplo disso: lindo na foto, mas historicamente errado.

Outra alteração bastante corriqueira é a transformação de uma versão comum do veículo em uma rara, como os Karmann-Ghia cortados para se transformarem em conversíveis.

Manter veículos “no estado”, restaurando o mínimo possível, também é uma tendência. (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

“Com essas novas tecnologias ganhamos um tempo precioso na restauração, mas ainda há partes do processo que são demoradas e artesanais”, conta Veludo.

O especialista conta que uma restauração completa pode levar de alguns meses a mais de três anos, dependendo do veículo e do estado de conservação.

O custo também varia, podendo partir de R$ 20.000 a mais de R$ 100.000. A maior economia de dinheiro com os novos equipamentos é no tempo menor de mão de obra, tornando a restauração um pouco mais acessível — ou menos cara.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

02 JAN

Preço médio da gasolina e do diesel nas bombas termina 2018 em alta

O preço médio da gasolina e do diesel terminou o ano em alta para o consumidor final, embora nas refinarias o valor cobrado pela Petrobras tenha recuado em 2018. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (2) pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), na última semana o preço médio da gasolina nas bombas ficou em R$ 4,344 por litro, e o do diesel, em R$ 3,451. Com isso, a três dias do final do ano, os preços acumulavam em 2018 alta de... Leia mais
02 JAN

Feriado de Ano Novo termina com 70 mortos e 1,2 mil feridos, aponta PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 880 acidentes em rodovias federais de 28 de dezembro a 1º de janeiro – feriado prolongado de Ano Novo. Neste período, 1,2 mil pessoas ficaram feridas e 70 morreram. O balanço da operação Rodovida foi divulgado nesta quarta-feira (2). Nestes cinco dias de operação, a PRF registrou um aumento de 107% nos flagrantes de embriaguez ao volante; foram 1,3 mil autuações no período, ante 640 em 2017 (veja balanço abaixo). Um... Leia mais
02 JAN

A história do Rolls-Royce que transportou Bolsonaro e é usado por presidentes desde a década de 1950

O automóvel conversível Rolls-Royce que transportou o presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle Bolsonaro na cerimônia de posse neste 1º de janeiro tem 66 anos e acompanha os chefes-de-Estado brasileiros desde a década de 1950. De modelo Silver Wraith, o Rolls-Royce foi fabricado em 1952, na Inglaterra, e transportado por navio de Londres para o Rio de Janeiro, então capital brasileira, no ano seguinte. Desde então, pertence à Presidência da República e já... Leia mais
02 JAN

Jeep Renegade 2019: primeiras impressões

Pouco mais de três anos atrás, a FCA fez uma jogada ousada ao lançar no Brasil um produto importante como o Renegade com uma marca até então pouco presente nas ruas brasileiras, a Jeep. A estratégia deu certo, com a vice-liderança entre os SUVs médios. Agora, a Jeep precisa promover a primeira atualização do produto. E a tarefa é árdua, já que a concorrência se mexeu e brotaram novos rivais. Ao mesmo tempo, por ter visual único, grandes mudanças podem descaracterizar o... Leia mais
02 JAN

Onix, Corolla, T-Cross: 10 carros que prometem balançar o mercado em 2019

Feliz 2019! Se as pessoas realizarão todos os planos que fizeram para o ano que acabou de chegar, ainda não sabemos, mas uma coisa é certa: ele promete ser um dos mais importantes na história da indústria automotiva brasileira.Muitas novidades de peso estão planejadas para o Brasil nos próximos 12 meses, muito graças à aprovação do programa Rota 2030, que prevê incentivos ao desenvolvimento de novos projetos.Um resumo do que vem por aí: a nova geração do carro mais vendido do... Leia mais
02 JAN

Longa Duração: rede Toyota erra rodízio de rodas no Prius durante revisão

Prius: o samurai do baixo consumo (Christian Castanho/Quatro Rodas)Há duas verdades incontestáveis sobre a rede de concessionárias Toyota: a primeira é que ela raramente erra na manutenção de revisão e a outra é que ela quase nunca acerta o rodízio de rodas.Vimos isso no Etios e no Corolla de Longa Duração (desmontados, respectivamente, em 2014 e 2015) e, agora, não está sendo diferente com o Prius.O híbrido acaba de passar pela terceira revisão e, em todas, as rodas tiveram que... Leia mais