Novidades

29 JUL

O incrível Gol 4×4 de 300 cv e R$ 150.000 que levanta poeira em ralis

Maxi BR: um Gol 4×4 com transmissão de Subaru por cerca de R$ 150.000 (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

Além de sangue, Moisés Nivoloni, 46 anos, tem barro nas veias. Há dois anos, se afastou das atividades da empresa da família, especializada no ramo cerâmico, para se dedicar a duas paixões: participar de ralis e construir carros.

É o caso do VW Gol com tração nas quatro rodas e 300 cv que vira e mexe é visto levantando poeira em alguma estrada ou fazenda do interior de São Paulo.

Por fora, destaque para os para-lamas alargados e os pneus especiais (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

Até montar o Gol – que lhe tomou cerca de 500 horas de trabalho e consumiu R$ 80.000 em investimentos –, Nivoloni bancou o Professor Pardal em outros projetos.

Seu currículo inclui um Willys 1951 com motor Vortec (4,3 litros, V6), um Engesa com motor de seis cilindros e até uma VW Saveiro 4×4 com um V6 Mitsubishi.

Moises Nivolini e o Gol 4×4 de rali (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

Batizado de Maxi BR, o Gol surgiu do desejo de construir algo com peças mais baratas e fáceis de encontrar.

“Antes eu andava de Subaru Impreza, mas era caro de construir e manter. Então, me perguntei: por que não um nacional?, explica Nivoloni.

Cabine é reforçada com gaiola de proteção em caso de capotamento (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

A referência foram os modelos Maxi Rally da equipe argentina Baratec, que começou transformando justamente o Gol, mas hoje faz também Peugeot 208 e Citroën C3.

Feito a partir do monobloco de um Gol G5, o brinquedo de Nivoloni trocou o motor EA-111 1.6 pelo antigo AP 1.8 com peças internas de 2.0. “Brinco que esse carro é 1.9”, diz.

O motor “1.9” AP (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

O sistema de tração (câmbio e diferenciais central e traseiro) é de Subaru, assim como os agregados das suspensões dianteira e traseira. A cabine tem gaiola de proteção homologada pela FIA (Federação Internacional do Automóvel).

Câmbio e diferenciais central e traseiro são herdados de um Subaru Impreza (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

Para aliviar peso, portas dianteiras de fibra e vidros e tampa traseira de policarbonato. Na hora de parar, o Maxi BR apresenta freios de caminhão VW.

Bancos são do tipo concha e cintos vêm da italiana Sparco (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

Claro que o carro não ficará apenas passeando por estradas de terra.

“O Gol está no processo de homologação para participar de campeonatos regionais e no Brasileiro de Rali. Tenho um convite para correr no  Campeonato Gaúcho. Se tudo der certo, estreio em outubro”, diz.

E não para por aí. “Pretendo produzir outras unidades, em pequena escala, para vender. Manteria o EA111, mas turbinado e com 85% de índice de nacionalização. A exceção seriam os itens que não dá pra fugir da importação, como bancos e cintos”, explica Nivoloni.

Preço? Um Gol 4×4 como esse sairia em torno de R$ 150.000.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

22 JUN

Dia Internacional do Fusca: apaixonados pelo carro mantêm tradição familiar

"Cada Fusca é o espelho do seu dono, ele se destaca por ser único". É assim que o recepcionista de São Carlos (SP) Robson de Paula Castanheiro, de 23 anos, define a paixão pelo modelo 1976 que ele adquiriu por R$ 3 mil cerca de três anos atrás quando comprou seu primeiro carro. Nesta sexta-feira (22), é comemorado o Dia Internacional do Fusca. No Brasil, existe ainda o Dia Nacional do Fusca, em 21 de janeiro. Auto Esporte: relembre 10 curiosidades sobre o Volkswagen O... Leia mais
22 JUN

GM decide produzir nova geração da Blazer no México

A General Motors decidiu prosseguir com o plano de produzir a nova geração do utilitário Blazer no México, afirmou um porta-voz da companhia, apesar das críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a produção de veículos no exterior. Trump tem pressionado as montadoras de veículos para fabricarem mais modelos nos EUA, em meio a negociações do país para reformulação do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta). "Continuamos comprometidos... Leia mais
21 JUN

Nova Chevrolet Blazer ressurge maior e com motor de Camaro

Os faróis são totalmente em LEDs. A grade do radiador remete ao novo Camaro (Divulgação/Chevrolet)O nome Blazer não existe no Brasil desde 2012, quando o icônico SUV (finalmente) mudou de geração e foi rebatizado como Trailblazer. Mas, pelo menos nos Estados Unidos, dará para matar saudade a partir do ano que vem.É quando começam as vendas da nova Blazer nos EUA. A GM deu poucos detalhes sobre o modelo, mas adiantou que ele se posicionará entre o Equinox e o enorme Traverse.Isso... Leia mais
21 JUN

Chevrolet Blazer volta como 'SUV do Camaro' nos Estados Unidos

O nome Blazer é conhecido dos brasileiros. O SUV foi bastante popular em uma época em que os utilitários não eram os "queridinhos" dos consumidores. Pois a Chevrolet, ao menos a americana, resgatou o nome, com o SUV apresentado nesta quinta-feira (21). No entanto, a nova Blazer é um tanto diferente. Fazendo uma relação simples, é uma espécie de "SUV do Camaro". O modelo, que no mercado americano é considerado médio, e será posicionado entre o Equinox e o Traverse, tem visual... Leia mais
21 JUN

Chery Tiggo 4 e Tiggo 7: os rivais chineses de Renegade e Compass

Os dois SUVs serão montados no Brasil ainda em 2018 (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)Há exatos dez anos, em junho de 2008, era lançado o Effa M100. O primeiro chinês vendido no Brasil foi o único carro que não concluiu o Longa Duração pela falta de segurança, agravada pelo pós-venda desastroso. Desmontado aos 41.930 km, foi reprovado.Foi um início difícil, mas a última década serviu para mostrar a clara evolução dos carros chineses, ou melhor, de marcas chinesas: hoje a Chery... Leia mais
21 JUN

Rodamos com o C4 Cactus, primeiro SUV compacto da Citroën

Versão nacional é idêntica à europeia (Divulgação/Citroën)Quando QUATRO RODAS foi parada a bordo de um protótipo do novo Citroën C4 Cactus por policiais, o objetivo real dos oficiais não era procurar artigos ilícitos ou verificar a documentação dos veículos.“É comum eles fazerem isso para perguntar sobre o carro ou até tentar espiar o interior”, nos contou um dos engenheiros que acompanhava o comboio de quatro protótipos do SUV.Adesivos escondem detalhes do... Leia mais