Novidades

14 OUT
Maioria vê carro como leva e traz, diz estudo sobre perfis de compradores

Maioria vê carro como leva e traz, diz estudo sobre perfis de compradores

A maioria dos compradores no Brasil vê o carro como mero item de transporte, um leva e traz, aponta pesquisa da Ipsos encomendada pelo Google no Brasil à qual o G1 teve acesso. O objetivo era detectar os perfils de consumidores de carros zero quilômetro com base nos motivos emocionais e funcionais que levam à compra.

O estudo feito entre março e julho deste ano envolveu 500 entrevistas conduzidas online com homens e mulheres de 18 a 64 anos, que compraram um carro novo nos últimos 6 meses.

A Ipsos identificou 5 diferentes perfils dos compradores. A maioria, 28%, se encaixou no tipo "Mobility" ("Mobilidade", em inglês), que vê no carro um papel funcional e preza a economia.

Veja mais detalhes abaixo sobre como os compradores vêm o carro e o que privilegiam na hora de escolher qual comprar.

Carro = transporte:  28%
Chamado de "Mobility" ("Mobilidade") na pesquisa, representa os consumidores que têm o carro como uma opção de leva e traz, atendendo um papel funcional.

A decisão de compra desse grupo é orientada pela percepção de economia do carro: eles prestam atenção no consumo de combustível, nos custos de manutenção e do seguro, além do preço.

No processo de compra, esses consumidores consideram avaliações da imprensa e visitam sites de concessionárias e de classificados.

 

Carro = casa: 24%
Os consumidores com perfil "Family guy" ("Cara de família") buscam um carro para atender às necessidades da família.

Por isso, ter segurança é prioridade para eles. Eles também buscam um carro “completo” – mesmo não sabendo o que isso significa, diz a pesquisa.

Como não são envolvidos com o segmento de automóveis, preferem marcas e modelos com os quais estejam mais familiarizados.

Seu processo de compra é mais curto e sem muita pesquisa. São impactados pela TV, falam com alguns conhecidos e entram em sites das montadoras para ter argumentos para a compra.

 

Carro = espelho: 17%
Para quem tem o perfil "Look e feel" ("Olhar e sentir"), o carro é uma expressão de sua personalidade.

Por isso, a decisão de compra é tomada com base na sua percepção da aparência do carro: ele tem que ser bonito, por fora e por dentro. Eles valorizam aparência externa, mas também o conforto e espaço interno do carro.

Esses consumidores são extremamente visuais, por isso o vídeo influi no processo de compra.

Superconectados, eles contam muito mais com o celular para a busca de todas as informações. Mas a compra não é feita sem entrar e "sentir" o carro. Eles visitam muitas concessionárias justamente porque querem ter essa experiência.

 

Carro = paixão: 16%
O perfil "Driving passion" ("Paixão por dirigir") representa liberdade, estrada, rua, prazer ao dirigir, descreve o estudo.

A decisão de compra desses consumidores é baseada nessa percepção de dirigibilidade do carro. Eles procuram se informar sobre desempenho e performance do motor, leveza, precisão e respostas rápidas do carro.

Para o apaixonado por carro, o test drive não reflete a experiência que ele quer ter, por isso são os que menos o fazem. Ao pesquisar, contam com a opinião de experts e da imprensa especializada.

 

Carro = melhor negócio: 15%
O grupo chamado "Want it all" ("Querem tudo") na pesquisa é o mais racional e o mais crítico.

São aqueles que têm um alto envolvimento com o assunto e querem garantir que vão fazer o melhor negócio.

Eles olham para absolutamente todos os atributos: preço, economia, segurança, conforto, performance, etc. E curtem se dedicar ao processo de compra. São os que dedicam mais tempo nas pesquisas online e contam com mais fontes de informação, sejam elas profissionais ou amadoras.


Tipos de carro comprados
O estudo também mostrou o interesse de vários perfis em um mesmo tipo de carro.

Sedãs premium, por exemplo, atraíram:
23% dos que privilegiam o transporte da família
23% dos que buscam o melhor negócio
17% dos que veem o carro como mero transporte
17% dos que veem o carro como um "espelho"
16% dos apaixonados por dirigir

Isso significa, segundo o estudo, que, para vender um mesmo sedã, a marca precisa falar com cada consumidor de uma maneira personalizada, reforçando atributos que cada grupo julga primordiais.

Apenas 45% das pessoas que se interessaram por sedãs premium compraram esse tipo de carro; 16% foram para os SUVs e 25% ficaram com sedãs e hatches básicos

A pesquisa diz ainda que cada tipo de consumidor compara o sedã premium com carros de segmentos diferentes.

O que vê o carro como um leva e traz o compara os os sedãs básicos, enquanto o que pensa que o carro é uma extensão de sua personalidade o compara com SUVs.

"Por isso as marcas não podem mais pensar que seus modelos só competem com modelos dos mesmos segmentos. Sedãs premium não competem apenas com sedãs premium. Dependendo da motivação dos consumidores, eles competem com modelos de outros segmentos também", diz o estudo.

Assim, apenas 45% das pessoas que consideraram um sedã premium acabaram comprando esse modelo. Os demais consumidores levaram para casa:
- SUVs: 16%
- Sedãs básicos: 14%
- Hatches básicos: 11%
- Hatches premium: 8%
- Peruas: 3%
- Picapes: 3%

VEJA O VALOR DO SEU CARRO NA TABELA FIPE

VÍDEO: GUIA PRÁTICO MOSTRA ABAIXO COMO SEU CARRO É AVALIADO NA VENDA

 

VÍDEO: VENDER PARA PESSOA FÍSICA OU PARA LOJA? GUIA PRÁTICO EXPLICA

 

VÍDEO: APRENDA A CALCULAR O CONSUMO DO SEU CARRO

 


 

Fonte: G1

Mais Novidades

03 ABR

Objetivo não é pôr fim a radares, mas instalar onde velocidade causa acidentes, diz ministro

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmou nesta quarta-feira (3) que o objetivo do governo não é acabar com os radares nas rodovias federais, mas, sim, instalar os equipamentos onde o excesso de velocidade causa acidentes. Tarcísio Freitas deu a declaração ao participar de uma audiência na Câmara dos Deputados. "São vários os motivos que causam acidentes, um deles é excesso de velocidade. Mas não é o único. Eu preciso colocar radar naqueles locais em... Leia mais
03 ABR

Venda de veículos novos sobe 11,4% no 1º trimestre de 2019, diz Fenabrave

A venda de veículos novos subiu 11,4% no primeiro trimestre, segundo dados da federação das concessionárias, a Fenabrave. Foram vendidos 607.612 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus de janeiro a março, contra 545.478 no mesmo intervalo de 2018. Só em março, foram comercializadas 209.183 unidades, alta de 0,9% na comparação com igual mês do ano passado, quando foram feitas 207.353 vendas. Motos Nos três primeiros meses de 2019 foram vendidas 258.725... Leia mais
03 ABR

Jeep Renegade vende mais que Kwid, Polo e Corolla em março

Jeep Renegade vem se destacando como SUV mais vendido de 2019 (Divulgação/Jeep)O primeiro trimestre de 2019 encerrou e o time dos otimistas está ganhando: a recuperação do mercado está se mostrando cada vez mais sólida.Entre autos de passeio e comerciais leves, foram emplacados 580.040 unidades, ante 527.195 no mesmo período de 2018 – um crescimento acima dos 10%.O Chevrolet Onix segue imbatível. Ignorando o fato de que vai mudar ainda este ano, o hatch da Chevrolet teve 18.279... Leia mais
03 ABR

50 anos depois, QUATRO RODAS volta a “produzir” lendário Puma GT 4R

Um Tiranossauro perseguindo um arremedo de Jeep é algo normal no Ladeira Abaixo (Fernando Pires/Quatro Rodas)Há cinco décadas QUATRO RODAS fez história ao mandar produzir um modelo exclusivo para seus leitores. Os três Puma GT 4R feitos sob encomenda foram sorteados em 1969 e se tornaram os únicos carros do mundo produzidos em série a pedido de uma revista. Mas agora o trio terá a companhia de um inédito GT 4R 2019.Nosso esportivo chega ao século 21 para participar do Red Bull... Leia mais
03 ABR

SP não amplia malha cicloviária desde 2016; Prefeitura diz que espera audiências públicas

A Prefeitura de São Paulo não aumenta a malha cicloviária da cidade desde 2016, incluindo ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) obtidos pelo SP1 por meio da Lei de Acesso à Informação. Em 2008, a malha cicloviária da capital somava 11 km de extensão; em 2016, saltou para 498 km. Desde 2017, no entanto, não ganhou mais nenhum trecho e os ciclistas denunciam falta de manutenção e conexão com outros modais de... Leia mais