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12 JUL

Harley-Davidson planeja lançar moto elétrica no Brasil em 2020

O famoso barulho das motos Harley-Davidson mudará a partir do próximo mês quando o primeiro modelo elétrico de sua história, a LiveWire, começa a ser vendido nos Estados Unidos. Nesta semana, a cidade de Portland foi escolhida para a apresentação mundial do modelo.

O G1 acompanha o evento nos Estados Unidos e, em breve, dará as primeiras impressões da moto.

“O plano é lançar no Brasil no próximo ano, mas isso ainda vai depender da criação de uma estrutura para a recarga de veículos elétricos no Brasil e também a preparação de nossas concessionárias para atender este produto”, disse Flávio Villaça, gerente de marketing da Harley-Davidson do Brasil.

De acordo com o executivo, o trabalho junto à rede deve começar em breve. Ainda não existe uma grande fabricante de motos que tenha investido pesado nas motos elétricas. Entre as marcas de destaque, está a americana Zero, que já atua há mais de uma década no mercado.

Outras start-ups tentam impulsionar o setor e, dentro das marcas mais conhecidas, apenas a BMW possui um modelo de mais apelo: o scooter C-Evolution, que não é vendido no Brasil. No ano passado, a Honda apresentou versões híbridas e elétricas do PCX no Japão.

Mais motos elétricas da Harley

Cinco anos após sua revelação ao público ainda como protótipo, a LiveWire finalmente chegará às lojas. O período foi utilizado para aprimorar o modelo em relação ao visto em 2014.

Nos próximos anos, a marca promete lançar novas motos elétricas, inclusive já revelou conceitos de scooter e bicicleta elétricos. Além de investir em modelo movidos à eletricidade, a Harley atuará também em novos segmentos, como o das aventureiras, e de baixas cilindradas.

A empresa não esconde que busca novos horizontes em seus produtos para atrair mais clientes, de diferentes tipos. Nos primeiros quatro meses do ano, as vendas da Harley-Davidson caíram 3,8% em todo o mundo.

Qual o preço?

Nos Estados Unidos, a LiveWire começa a ser vendida em agosto por US$ 29.799. Convertido para a moeda brasileira, sem adição de impostos, o valor seria equivalente a R$ 112 mil na cotação atual. A expectativa é que o modelo custe em torno de R$ 120 mil no Brasil.

Por enquanto, além dos Estados Unidos, apenas Canadá e a Europa devem receber a moto ainda em 2019. De acordo com a Harley, a “disponibilidade global” está planejada para acontecer até 2021.

Qual a potência?

A LiveWire tem motor de 105 cavalos de potência. Como a entrega da força em motos elétricas é praticamente instantânea, ela faz de 0 a 100 km/h em 3 segundos. Essa aceleração é equivalente à de uma Ferrari F8 Tributo, que faz de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos.

A energia levada do motor elétrico até a roda traseira, por meio de uma correia, rende 11,83 kgfm de torque instantâneos. Pela propulsão elétrica, o modelo não possui câmbio e nem embreagem.

Quanto dura a carga?

De acordo com a montadora, a bateria faz a moto rodar até 235 quilômetros em percursos urbanos. Em uso misto, com ciclos urbanos e rodoviários, a moto pode rodar cerca de 152 km.

Para recarregar, a bateria leva 40 minutos para receber 80% da carga e o total de 60 minutos para chegar até 100% no sistema de recarga rápida. O freio motor da moto também possui sistema regenerativo da energia.

Como é o barulho?

O som emitido pela LiveWire lembra mais um jato de avião do que uma moto. É algo como um zunido. Em 2014, o protótipo já chamava a atenção pelo barulho agudo.

Conheça mais detalhes técnicos da H-D LiveWire:

  • 7 modos de pilotagem
  • Freios ABS
  • Duplo disco na dianteira e disco na traseira
  • Controle de tração e anti-deslizamento
  • Suspensões ajustáveis
  • Painel de 4,3 polegadas sensível ao toque
  • Luzes de LED

Fonte: G1

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