Novidades

11 JUN

Toyota, Honda e Hyundai lideram em satisfação do cliente com pós-venda

Toyota já se habituou a terminar a pesquisa em primeiro lugar (Divulgação/Toyota)

Quando o assunto é a satisfação do cliente, há vários fatores que pesam na hora de avaliar o que é, de fato, um bom serviço no pós-venda. E a Toyota parece saber como atender o seu público com excelência.

A rede tem liderança consolidada no ranking da J.D. Power desde que a pesquisa foi lançada, em 2015, com apenas uma pequena movimentação em 2017.

Já no segmento de luxo, a Audi foi a primeira colocada no geral e líder de preferência em todos os cinco indicadores.

O estudo mede a satisfação dos consumidores com base em cinco pontos: início do serviço (facilidade em agendar visita e pontualidade na entrega); qualidade do serviço (agilidade, eficácia e condições em que o veículo é entregue); consultor técnico (cortesia, receptividade e domínio das informações); instalações da concessionária; retirada do veículo (pontualidade, detalhamento de despesas e entusiasmo da equipe).

Assistência técnica de concessionária Toyota (Expoente Toyota/Divulgação)

A quarta edição do estudo apresentou uma satisfação geral média de 817 pontos entre as fabricantes generalistas, em uma escala que vai de 0 a 1.000 pontos. No segmento de luxo, a média foi de 844 pontos.

Dos indicadores avaliados, os mais relevantes foram “início do serviço”, “qualidade do serviço” e “serviço técnico” para 25%, 23% e 19% dos respondentes, respectivamente.

Em seguida, aparecem “instalações da concessionária” (18%) e “retirada do veículo” (15%). A pontuação média geral das concessionárias foi relativamente maior do que no ano passado: 810 e 834 pontos, respectivamente.

Na pesquisa, foram entrevistadas 4.920 pessoas que tinham realizado algum tipo de serviço no pós-venda nos últimos 12 meses com veículos adquiridos entre dezembro de 2015 e novembro de 2017.

O estudo foi feito entre novembro de 2018 e abril de 2019.

Honda garante novo domínio das japonesas no topo da tabela (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Desde que a pesquisa foi lançada, em 2015, a Toyota sempre ocupou o topo do ranking. Ela só perdeu o primeiro lugar em 2017 por uma pequena diferença de pontos para a Hyundai Caoa, que está em quinto lugar neste ano.

A primeira colocada entre as generalistas cresceu quatro pontos em comparação com 2018, ficando com uma avaliação de 845, – 28 acima da média geral para o segmento.

Em segundo lugar vem outra japonesa, a Honda, com 835 pontos. A Hyundai HMB (representante de HB20 e Creta) fecha a tríade asiática nas três primeiras posições, em terceiro lugar com 833.

Empatadas em quarta e quinta posições estão Citroën e Hyundai Caoa (vendedora de importados da marca e também dos nacionais ix35 e New Tucson), com 831. 

Na lanterna do ranking está a Renault, que, com seus 791, fica atrás da penúltima colocada, a Fiat por quatro pontos.

Segundo o diretor de operações da J.D. Power, Fabio Braga, uma marca é mal avaliada quando negligencia o atendimento, descumpre datas marcadas para devolução do veículo ou quando o desempenho do consultor de serviço é baixo.

Rede da Renault foi a mais mal avaliada entre as marcas generalistas (Eduardo Campilongo/Quatro Rodas)

A Kia, última colocada de 2018, teve o maior crescimento do ranking: saltou de 758 para 816 pontos e alcançou a oitava posição.

A pontuação da Citroën também subiu bastante, exatos 37 pontos, levando a marca francesa a saltar sete colocações de uma edição para outra da pesquisa, ultrapassando concorrentes como Hyundai Caoa, Ford e Chevrolet.

Já a Ford caiu da quarta para a sétima posição, apesar de ter crescido quatro pontos. Ainda assim, não foi suficiente para evitar a perda de espaço para Citroën, Chevrolet e Hyundai HMB.

No geral, oito marcas ficaram acima da média de 817 pontos, enquanto outras oito terminaram abaixo. Veja a lista completa:

Ranking JD Power – marcas generalistas que mais satisfazem clientes com o pós-venda (JD Power/Divulgação)

Neste ano, a Audi mostrou a que veio e disparou no ranking do segmento de luxo.

A marca alemã totalizou 864 pontos: 20 a mais do que no ano anterior e também 20 a mais do que a média de 2019 – foi a única, aliás, a ficar acima da média geral -, passando do segundo para o primeiro lugar.

A dança das cadeiras entre as outras marcas foi intensa. A Mercedes-Benz, líder em 2018, caiu para o terceiro lugar, sendo superada, além da Audi, pela BMW. A Land Rover fecha o ranking em quarto lugar, com 836 pontos. Veja a lista:

Ranking JD Power: marcas de luxo que mais satisfazem clientes com o pós-venda (JD Power/Divulgação)

Segundo Fabio Braga, diretor da J.D. Power, o consumidor está cada vez mais exigente.

“Hoje o cliente demanda um consultor técnico completamente focado nas suas necessidades até que o problema seja solucionado. O atendimento personalizado é a chave para um nível de satisfação elevado˜, afirma.

A forma de comunicação, a resolução ágil de pequenos problemas e a entrega do veículo na data e hora prometidas após algum tipo de serviço também influenciam os níveis de satisfação.

Na hora de receber algum tipo de contato, por exemplo, a preferência do consumidor é clara. Mais de metade (54%) opta pela comunicação por aplicativos de mensagem como o WhatsApp ou SMS.

Só que as concessionárias ainda estão longe de atingir essa expectativa. Apenas 17% dos entrevistados foram acionados por mensagens. Enquanto isso, a preferência pelo contato telefônico só cai. Apenas 36% das pessoas preferem atender uma ligação.

A J.D. Power Brasil ainda divulgou as principais conclusões da pesquisa, algumas já mencionadas no texto. Confira, na íntegra, as considerações:

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

04 FEV

Recall: FCA convoca 740 donos de 300C e Wrangler por falha no airbag

Chrysler 300C tem 70 unidades envolvidas no recall (Divulgação/Chrysler)O Grupo FCA anunciou um recall para os veículos Chrysler 300C, anos/modelo 2014 e 2015 e Jeep Wrangler anos/modelo 2014 a 2016, para a troca do inflador do airbag dianteiro do lado do passageiro.Segundo a empresa, o deflagrador do dispositivo pode ficar degradado após ser exposto a variações elevadas de temperatura ou por infiltração de umidade. Trata-se do famoso escândalo da Takata.Dessa forma, fragmentos... Leia mais
04 FEV

Honda Elite 125: primeiras impressões

Depois de tornar o PCX 150 o scooter mais vendido do Brasil, a Honda lança agora o Elite 125, modelo que vira a opção mais barata da marca no segmento. Custando R$ 8.250, ele chega para rivalizar diretamente com o Yamaha Neo 125, vendido a R$ 8.290. Motos 2019: veja 25 lançamentos esperadosFOTOS: detalhes do Elite 125 O Honda PCX 150 acabou de ser atualizado e parte de R$ 11.620, se distanciado ainda mais da faixa de preços dos modelos de entrada, dando mais espaço para eles. ... Leia mais
04 FEV

Teste: Volvo V60 é uma alternativa de luxo aos fãs de SUVs

A perua antecipa o sedã S60, que chega ao Brasil em 2019 (Christian Castanho/Quatro Rodas)Sempre que alguma novidade chega à minha garagem, tento convidar o maior número possível de cobaias para andar no banco do passageiro e dar alguns pitacos sobre o carro. Afinal, nenhuma avaliação deve levar em consideração apenas as preferências do jornalista. Então, é claro que não seria diferente com a recém-lançada Volvo V60.Para ser sincero, eu e boa parte dos colegas de QUATRO RODAS... Leia mais
04 FEV

Seguro de carro elétrico ou híbrido é mais barato no Brasil; por quê?

– (Maurício Planel/Quatro Rodas)Quem pensa em comprar um carro elétrico ou híbrido em breve precisa considerar diversos aspectos, como locais de recarga, autonomia, manutenção… Mas como fica o seguro? O que muda em relação a um carro a combustão?No Brasil, esse mercado ainda é incerto. Não há volume suficiente para que as seguradoras possam definir uma diferença clara entre cotações.A dúvida é maior quando se fala de elétricos. Modelos recém-chegados, como Renault Zoe, ou... Leia mais
04 FEV

GM promete investir R$ 10 bilhões no Brasil “se negociações derem certo”

GM faz cara feia em negociação com sindicatos, governo, fornecedores e concessionários (Divulgação/Chevrolet)A General Motors emitiu no sábado (2) um comunicado em que afirma ter a intenção de investir R$ 10 bilhões no Brasil entre 2020 e 24. Entretanto, o plano só sairá do papel “caso as negociações de viabilidade no país tenham sucesso”.O montante se somaria aos R$ 13 bilhões que, segundo a empresa, já teriam sido aplicados entre 2014 e 2019, totalizando R$ 23 bilhões... Leia mais