Novidades

03 MAI

Caoa poderá ‘palpitar’ no desenho dos próximos carros da Chery

Desde que teve metade de sua operação brasileira comprada pela Caoa no fim ade 2017, a Chery sofreu uma profunda transformação no país.

Em pouco mais de um ano, foram 4 lançamentos – sendo 3 SUVs, além de um forte trabalho para mudar a imagem da marca diante do público.

Só que os planos da fabricante – que agora se chama Caoa Chery, são bem mais ambiciosos. O objetivo é chegar ao top 10 de vendas no país até 2022. Para isso, foram traçadas algumas estratégias.

Durante o Salão de Xangai, o G1 conversou com executivos brasileiros e chineses da empresa sobre os próximos passos da parceria. Além do aumento na produção, os planos incluem expansão da rede de concessionárias e maior participação na criação de novos modelos.

De acordo com Marcio Alfonso, presidente da Caoa Chery, a cooperação entre a filial brasileira e a matriz chinesa deve ser intensificada nos próximos anos.

Palpite nos desenhos

E isso deve ser visto desde a concepção de novos projetos.

“A próxima fase [da parceria] vai valer desde o desenho dos carros. As demandas dos clientes são diferentes”, disse Alfonso. Isso quer dizer que a Caoa poderá “palpitar” para que o visual dos modelos atenda ao gosto dos clientes brasileiros.

O objetivo também é reforçar a equipe de pesquisa e desenvolvimento no Brasil. Com novos investimentos (valores não foram divulgados), o time local deve crescer. Atualmente são 105 engenheiros (a empresa também não falou quantos serão contratados).

Com o reforço em PeD, a fabricante espera atuar em fases anteriores ao lançamento do veículo. Até então, a Caoa podia apenas modificar alguns aspectos dos veículos já prontos.

Um exemplo, segundo Mauro Correa, presidente da Caoa, é a motorização escolhida para o Arrizo 5 produzido e vendido aqui. “O desenvolvimento do motor turbo foi feito especificamente para o Brasil”, disse.

Sem receio

Questionado se o crescimento da Caoa nas decisões da Chery poderia ofuscar a presença chinesa, inclusive no nome da empresa, o presidente executivo da divisão internacional Chery, Zhang Guibing, minimizou a polêmica.

“Não é a minha preocupação [a empresa abandonar o nome Chery no Brasil]. As tecnologias são o principal”, comentou.

A boa vontade dos chineses em atender aos pedidos dos brasileiros pode ajudar no crescimento da sino-brasileira Caoa Chery.

Melhorando a imagem

Até o fim do ano, a empresa pretende quase dobrar o número de concessionárias, passando dos atuais 65 pontos para 111 lojas.

A melhoria no atendimento da rede também será uma preocupação para a fabricante. Pela primeira vez, a Caoa Chery apareceu na pesquisa de satisfação da empresa independente JD Power.

Mas o resultado não foi dos melhores – a última colocação entre as 16 marcas analisadas – exatos 100 pontos abaixo da campeã, a Hyundai Caoa.

O objetivo, segundo os executivos, é figurar entre as 5 marcas mais bem colocadas em 3 anos.

Próximos lançamentos

O próximo lançamento confirmado é o SUV grande Tiggo 8. Será o sexto produto da Chery a ser produzido no país, na fábrica de Anápolis (GO). Ele começa a ser vendido entre o fim desde ano e o início de 2020.

Além dele, o Arrizo 5 com interior atualizado também será lançado no país. A Caoa Chery também pode lançar nos próximos anos três carros elétricos: o subcompacto EQ1, o Arrizo 5e e o Tiggo 2e. O G1 já andou no trio na China.

As origens

O Grupo Caoa começou em 1979, quando uma concessionária Ford caiu nas mãos de Carlos Alberto de Oliveira Andrade. Em 1992, já dono de diversas lojas da Ford, ele se tornou o primeiro importador oficial da Renault.

Ainda na década de 1990, o executivo assumiu representação da Subaru e também da Hyundai, com quem tem parceria até hoje, produzindo modelos como o Tucson em uma fábrica construída em Anápolis (GO).

A Chery tem uma história mais recente. Criada em 1997 pelo governo chinês, a fabricante cresceu rapidamente e exportou pela primeira vez em 2001.

Desde 2012, a empresa é responsável pela fabricação dos modelos Jaguar e Land Rover na China, que obriga marcas a terem parceiras locais para produzir por lá.

No Brasil, a Chery aportou em 2009. Com veículos baratos e bem equipados, a marca atingiu pico de vendas em 2011, com 21 mil unidades e 0,6% do mercado, mas sofreu nos anos seguintes por causa da restrição aos importados, chegando a 3,7 mil unidades em 2017.

Fonte: G1

Mais Novidades

10 JAN

Como os carros são transportados em navios de exportação?

O procedimento de embarque ocorre por uma entrada e envolve dezenas de funcionários (Divulgação/Volkswagen)A resposta curta é: com muito cuidado e doses enormes de logística.Boa parte do transporte de automóveis (e de quase toda mercadoria) por longas distâncias é feito por um navio. A diferença, no caso dos veículos, é que boa parte deles é levado de um país para outro em barcos que são, basicamente, estacionamentos gigantes.O desembarque, porém, pode usar duas saídas para ser... Leia mais
10 JAN

Alagoas vai aumentar ICMS de automóveis para 14%

O governo de Alagoas vai aumentar para 14% o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado na compra de automóveis novos. A informação foi confirmada ao G1 nesta quinta-feira (10) pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). Atualmente, o ICMS no estado é de 12%. O reajuste será a partir de 1º de abril, o que pode deixar mais caro o preço dos veículos para o consumidor final. A Sefaz explica que Alagoas regulamentou a matéria da mesma maneira que... Leia mais
10 JAN

Honda Pop 110i 2019 com CBS é lançada por R$ 5.790

A Honda anunciou nesta quinta-feira (10) a chegada da Pop 110i 2019 às concessionárias da empresa por R$ 5.790. Como principal novidade, o modelo mais barato da marca ganha sistema de frenagem combinada de série. Com a renovação, o modelo ficou cerca de R$ 200 mais caro - antes, sem CBS, era vendido por R$ 5.598. Motos 2019: veja 25 lançamentos esperados A Pop atualizada foi o primeiro de uma série de lançamentos aguardados para marca para 2019, que já prometeu a nova... Leia mais
10 JAN

Produção de motos volta a crescer depois de 7 anos e ultrapassa 1 milhão de unidades

A produção de motos no Brasil voltou a crescer em 2018 depois de 7 anos, informou a associação das fabricantes de motos, a Abraciclo, nesta quinta-feira (10). O setor encerrou um período seguido de quedas que vinha desde 2012. CG, R 1200 GS e MT-03: as motos mais vendidas por categoria em 2018Venda de motos no Brasil volta a crescer em 2018 depois de 7 anos Com o total de 1.036.846 motos produzidas em 2018, a indústria teve alta de 17,4% e superou as 882.876 unidades de 2017. ... Leia mais
10 JAN

Novo Ford Explorer: um SUV do jeito que seu carro deveria ser

Design do Explorer sofreu evolução discreta (Divulgação/Ford)A Ford está dando um novo rumo aos seus negócios nos Estados Unidos. Com exceção do Mustang, todos os outros carros da marca serão picapes, SUVs e crossovers em um futuro não muito distante.O objetivo é seguir uma tendência que os números de venda da marca já revelam: a picape F-150 é seu modelo mais vendido, seguido pelo SUV médio Escape. Em terceiro lugar aparece o Explorer, um SUV grande que acaba de ter sua sexta... Leia mais
10 JAN

Veja todos os recalls de veículos anunciados em 2019

Confira todos os recalls de veículos anunciados em 2019, em ordem alfabética de marcas: CARROS E COMERCIAIS LEVES (marca / versão / mês do chamado / parte afetada) Mercedes-Benz GLC 250 Sport Coupé, GLC 43 AMG, GLC 43 AMG Coupé e GLC 63 S AMG Coupé (janeiro): sistema multimídia/airbag lateral 757 unidades. Um defeito no software do módulo do sistema multimídia pode levar à falha do detector de passageiro, levando ao acendimento de um alerta no painel e ao não... Leia mais