Novidades

10 ABR

Honda PCX 150 ABS 2019: primeiras impressões

Líder absoluto de vendas entre os scooters, o Honda PCX 150 acaba de ganhar nova geração no Brasil. Além de evoluir no visual e na parte estrutural, o scooter recebeu ABS nas versões mais caras.

Com as comodidades oferecidas, como espaço embaixo do banco e câmbio automático, as vendas desse tipo de moto vêm crescendo a cada ano no país.

Interessados em sair dos engarrafamentos, os donos de carros acabam sendo um dos principais compradores dos scooter. Eles são 83% dos proprietários de PCX.

Veja os preços do PCX 150 2019:

  • PCX 150 CBS: R$ 11.620 (custava R$ 11.272) - prata metálico e azul perolizado
  • PCX DLX ABS: R$ 12.990 (custava R$ 11.778) - branco perolizado
  • PCX Sport ABS: R$ 12.990 (custava R$ 11.778) - prata metálico

Vendido no Brasil desde 2013 e com mais de 133 mil unidades vendidas, o scooter precisava de uma atualização.

Em 2016, o modelo recebeu nova cara, mas não foi o suficiente para ser considerado uma nova geração, como acontece agora com o modelo 2019 - apesar de a Honda dizer que o scooter já está em sua 3ª geração.

Concorrentes

Seu principal concorrente é o Yamaha NMax, custando R$ 12.390, mas está equipado com motor mais potente. Ele é oferecido com freios ABS de série, não existindo a opção com freios combinados, como no caso do PCX.

O destaque do NMax é seu motor maior e mais potente, de 15,1 cavalos, contra os 13,2 cavalos do PCX.

Outra diferença é o ABS do Yamaha que está presente nas duas rodas, enquanto no PCX ele aparece apenas na roda dianteira.

Por fora nessa briga, aparece o Dafra Cityclass 200i. Lançado em 2015 como uma tentativa de "surfar" no sucesso do Citycom 300i, o modelo acabou não tendo o sucesso desejado. Com uma mecânica menos moderna que a dos rivais, o Cityclass se destaca pelo porte avantajado e as rodas de 16 polegadas.

Suspensão mudou

Apesar de ser um item não tão comentado, ainda mais em um scooter, a suspensão parecia ser o ponto que mais precisava de mudanças no PCX. Desde seu lançamento, proprietários relatavam desconforto com os amortecedores traseiros.

Na "repaginada" de 2016, eles foram trocados, mas o resultado ainda não parecia unânime. Dessa vez, além de ganhar amortecedores mais longos, seu ângulo de inclinação foi modificado.

Durante a avaliação a avaliação do PCX 2019, em Manaus, os amortecedores reagiram bem, mesmo em buracos mais severos. A pilotagem ficou mais confortável, e não existe aquele "rebote" dos impactos que iam para a lombar do motociclista.

O curso do amortecedor traseiro passou de 85 mm para 100 mm, ficando com a mesma medida da suspensão dianteira. A mola também passou a contar com 3 estágios de tensão, o que, na prática, torna sua atuação mais progressiva, sem ser muito dura e nem muito mole.

Outra alteração que ajuda na absorção dos impactos foi a chegada de pneus de medidas mais robustas. Mais "gordinhos", agora eles são de 100/80-14 na dianteira e 120/70-14 na traseira - antes eram de 90/90-14 e 100/90-14, respectivamente.

Ele ficou um pouco mais curto, passando de para 1.931 mm para 1.923 mm, e também está mais largo, com 745 mm contra 737 mm da versão anterior.

ABS só na dianteira

Desde o seu lançamento em 2013, o PCX 150 já tinha os freios do tipo combinado, que repartem a força de frenagem entre as rodas. Quando você aciona o manete esquerdo, do freio traseiro, parte da força vai também para a dianteira.

Para 2019, a grande novidade é a inserção do ABS nas versões mais caras DLX e Sport. O sistema é só para a roda dianteira do scooter, uma solução vista em outros modelos, como a XRE 190 da Honda e a Yamaha Lander 250.

"Perder a frente" em uma frenagem brusca é um dos maiores medos do motociclista, e o PCX 150 com ABS consegue evitar que isso aconteça. No entanto, ter o dispositivo nas duas rodas seria ainda melhor, principalmente por se tratar de um modelo para rodar no asfalto.

No caso de motos para a terra, como a XRE 190 e a Lander 250, não ter o ABS na roda traseira pode ajudar em pilotagem off-road, por oferecer derrapagens, mas esse não é o caso de um scooter.

Além da vantagem do ABS nas versões mais caras, elas também contam com freio a disco nas duas rodas: 220 mm (dianteira) e 220 mm (traseira). Enquanto o PCX de entrada tem disco de 220 mm (dianteira) e tambor de 130 mm (traseira), deixando sua frenagem menos contundente.

Nova dianteira...

O farol dianteiro tem novo recorte e as luzes agora são de LED. O PCX ficou com uma cara mais asiática.

... e traseira

Também com LED, a traseira ficou parecendo a de motos de maior cilindrada da Honda.

Veja a comparação com o PCX antigo

Chave presencial só nas 'top'

O PCX ficou ainda mais equipado no modelo 2019. Continua com sistema 'start-stop', que desliga a scooter em paradas e o religa automaticamente ao girar o acelerado. Ainda é o único da categoria a ter o sistema, que auxilia no baixo consumo de combustível.

De acordo com a montadora, testes realizados pelo Instituto de Pesquisas Mauá mostram que o PCX pode fazer consumo urbano médio de 47,5 km/l. Isso permitiria ao modelo rodar até 380 quilômetros, partindo com o tanque de 8 litros cheio de gasolina.

Todas versões possuem tomada de 12 volts e também receberam novo painel, que agora é 100% digital e melhorou a visualização das funções. Mas a "cereja do bolo", que foi a chegada da chave presencial, ficou apenas nas versões mais caras.

Chamada de "Smart Key", ou "chave inteligente" (em português), a tecnologia já estava disponível nos SH 150i e SH 300i, e agora faz sua estreia no PCX. Ela facilita bastante a vida do usuário, que só precisar levar a chave no bolso e girar o botão de ignição para ligar o scooter, mas é uma pena não ser item de série.

Motor

O PCX 150 continua com o mesmo motor de 1 cilindro e 149,3 cc de cilindrada. Movido à gasolina, ele recebeu novos ajustes ganhou um pouco em rendimento: agora rende 13,2 cavalos a 8.500 rpm e 1,38 kgfm de torque a 5.000 rpm - antes, tinha 13,1 cv e 1,36 kgfm.

Apesar de ainda garantir um deslocamento fluído e confortável para a cidade, o motor do PCX ainda fica atrás do Yamaha NMax, que atinge os 15,1 cavalos.

Por se tratar de uma nova geração, era esperado que o PCX evoluísse neste sentido.

Outro detalhe que vale ser lembrado é que o PCX original tinha 13,6 cavalos, mas acabou perdendo força do motor em 2015 para se enquadras as novas regras de emissões de poluentes da época.

Conclusão

Com o novo conjunto, o PCX acabou se tornando mais caro e está com valor acima do NMax, quando se compara a versão com ABS. Mais equipado, o scooter realmente está em um novo patamar, o que explica esse aumento de valor.

Mas com a chegada do Elite 125 ao mercado por R$ 8.250, o PCX não é mais o scooter de entrada da Honda e seu custo/benefício já não é tão atraente. Isso acontece não por seus deméritos, mas pelo bom desempenho que o Elite oferece e por um valor mais em conta.

Quer saber como anda o Elite 125, assista ao vídeo:

Fonte: G1

Mais Novidades

25 OUT

Após trimestre 'histórico', Tesla visa Europa e China

A fabricante de automóveis elétricos Tesla pretende ampliar seus negócios dos Estados Unidos para Europa e China, informou o presidente-executivo, Elon Musk. Ele concedeu entrevista a analistas ao informar lucro trimestral "histórico" graças às vendas do carro elétrico "popular" Model 3. Tesla lança Model 3 na Europa e 'flerta' com Brasil Musk disse que espera que a companhia permaneça rentável de agora em diante, e tentou afastar os temores sobre seu comportamento, a... Leia mais
25 OUT

Longa Duração: sofremos um assalto com o Jeep Compass

Freio eletrônico impediu roubo do Compass (Péricles Malheiros/Quatro Rodas)Recuperado do susto, o editor Péricles Malheiros conta como foi a noite em que quase lhe roubaram o Compass, no bairro Vila Mascote, na zona sul de São Paulo.“Estava a cerca de 300 metros de casa, com minha esposa e meu filho. Notei a aproximação de um Peugeot 208 pela esquerda, na contramão. Quando ele iniciou a manobra para entrar na minha frente, percebi que seríamos assaltados. Por instinto, engatei a ré... Leia mais
25 OUT

Os carros com preços fora da realidade do Brasil

A versão quatro portas da Pajero Full custa R$ 256.990, enquanto o Toyota SW4 SRX de sete lugares sai por R$ 256.990 (Denis Freitas/Quatro Rodas)O preço de lançamento de um carro é definido de acordo com o preço dos concorrentes e pesquisas com clientes em potencial. Com o passar do tempo, porém, reajustes podem levar os valores a níveis fora da realidade do mercado. Um desses casos é o Fiat Doblò Adventure, tabelado em R$ 95.490 – R$ 4.000 mais caro que um Jeep Renegade Longitude.... Leia mais
25 OUT

Este é o Volkswagen T-Cross, novo rival de Honda HR-V e Jeep Compass

O T-Cross é o primeiro SUV que a Volkswagen irá fabricar no Brasil (Henrique Rodrigues/Quatro Rodas)O Volkswagen T-Cross é um carro tão importante para a marca que mereceu esforço mundial: foi apresentado em evento simultâneo aqui no Brasil, na Holanda e na China.Trata-se do primeiro SUV compacto da marca. Ele será responsável por colocar a Volks no mapa em uma categoria importante nos países desenvolvidos da Europa e nos emergentes da Ásia e Américas.Rodas poderão ser de 16 ou... Leia mais
25 OUT

Toyota inicia testes para implantação do terceiro turno nas fábricas de Sorocaba e Porto Feliz

As fábricas da Toyota em Sorocaba e Porto Feliz (SP) iniciaram testes práticos para a implantação do terceiro turno de produção, medida que gerou mais de 700 vagas diretas. Com o aumento de funcionários, será possível as unidades funcionarem 24 horas por dia e ampliarem a produção de novos modelos. Segundo a fabricante japonesa, o teste começou no dia 15 deste mês em Porto Feliz e na segunda-feira (22) na planta de Sorocaba. Ao G1, a multinacional afirmou que o objetivo... Leia mais