Novidades

27 SET
Funcionário alertou Volks sobre fraude em testes, diz jornal alemão

Funcionário alertou Volks sobre fraude em testes, diz jornal alemão

Um engenheiro da Volkswagen alertou a companhia sobre a fraude nos testes de emissões poluentes em 2011, afirma o jornal alemão Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung.

Segundo a publicação, o aviso veio à tona durante a atual investigação da empresa sobre o escândalo.

Além disso, o jornal Bild am Sonntag, citando fontes não identificadas, afirmou que um inquérito interno descobriu que a fornecedora de peças Bosch alertou a Volks, em 2007, para que não usasse seu software de maneira ilegal – o dispositivo deveria servir apenas para testes, e não para aplicação no produto final entregue aos consumidores.

A gigante automotiva disse à BBC que não comentaria “especulações de jornais”.

Na semana passada, a Volks pediu desculpas publicamente por fraudar os testes de emissões nos Estados Unidos. Cerca de 11 milhões de carros a diesel fabricados desde 2008 foram afetados em todo o mundo, segundo a empresa.

Os veículos tinham dispositivos que podiam detectar quando o motor estava sendo testado e, com isso, mudar seu desempenho para melhorar os resultados.

O presidente executivo da Volks, Martin Winterkorn, se demitiu após a eclosão do escândalo e foi substituído por Matthias Mueller, ex-chefe da Porsche.

Investidores
Além de surpreender usuários de veículos da companhia, o problema causou espanto em investidores do mercado automotivo.

A BBC foi informada de que papéis da dívida emitidos pela Volkswagen estão sob revisão pelo Banco Central Europeu (ECB).

A instituição tem comprado papéis da dívida de grandes companhias, incluindo a montadora, como parte de seu plano de impulsionar a economia da zona do euro.

Mas, como consequência da confissão da fraude pela empresa, o ECB decidiu revisar as compras de seus papéis. Esse exame inclui, particularmente, dívidas garantidas pelos empréstimos a compradores de carros da Volks.

Esses papéis, conhecidos como ABS (asset-backed securities), são investimentos muito populares, pois oferecem um percentual relativamente alto de retorno em tempos de taxas de juros baixas.

Tais papéis são muito importantes para os fabricantes de carros e permitem a concessão de empréstimos a consumidores.

Consequências
Na sexta, a Suíça proibiu temporariamente a venda de modelos a diesel da Volks que poderiam ter o dispositivo capaz de trapacear nos testes de emissões.

Segundo o país, essa medida atinge 180 mil carros ainda não vendidos ou registrados. As autoridades suíças também criaram uma força-tarefa para investigar o caso.

Um porta-voz do departamento britânico de transporte afirmou que não há planos de uma proibição similar no Reino Unido.

Nos EUA, o Departamento de Justiça afirmou à BBC que se juntaria à EPA (agência de proteção ambiental do país) nas investigações.

As descobertas da agência incluem 482 mil veículos só nos Estados Unidos, incluindo modelos como o Audi A3, fabricado pela Volks, e marcas como Jetta, Fusca, Golf e Passat.

A companhia admitiu que cerca de 11 milhões de veículos em todo o mundo contêm o dispositivo responsável pela fraude – 2,8 milhões deles na Alemanha – e que mais recalls e reparos são possíveis.

Metade das vendas da companhia na Europa – maior mercado da montadora – é de carros a diesel.

As ações da Volks despencaram cerca de 30% nos dias que sucederam a eclosão do escândalo.

Fonte: G1

Mais Novidades

18 JUN

Teste: Renault Kwid Life, o mais barato de todos

Mesmo sem rádio, versão Life tem antena e até dois alto-falantes (Leo Sposito/Quatro Rodas)O desenho das calotas aro 14 entrega: este é o Renault Kwid Life, a tal versão básica de R$ 32.490. Se tivesse sido lançada há dez anos, ela nem sequer teria calotas, para-choques pintados e as rodas seriam de 13 polegadas, com pneus mais baratos. Mas são outros tempos.As calotas aro 14 são exclusivas (Leo Sposito/Quatro Rodas)A Renault foi esperta. Preferiu não mudar o design do Kwid, seu... Leia mais
18 JUN

Motorista que atropelou e matou em SP paga fiança de R$ 4,7 mil e responde a processo em liberdade

A motorista Claudia Lemes de Souza, 45 anos, que atropelou quatro pessoas e matou duas delas no dia 24 de maio, na Avenida Heitor Antônio Eiras Garcia, na Zona Oeste de São Paulo, pagou fiança de R$ 4.770 para responder ao processo em liberdade e teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) retida. O caso está em segredo de Justiça. Na última semana, outros dois casos de atropelamento com morte aconteceram na cidade, e os motoristam estavam embriagados, de acordo com a polícia. ... Leia mais
18 JUN

Delegado do DF liberou motorista embrigado que atropelou ciclista um mês após novas regras da Lei Seca

A Polícia Civil do Distrito Federal desconsiderou as novas regras da Lei Seca um mês após a norma começar a valer, com mais rigor para o motorista que provocar acidentes com vítimas. Um jovem de 21 anos que estava embrigado atropelou um ciclista no dia 19 de maio e foi indiciado por um artigo do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que sequer faz referência a lesões corporais. Levantamento do G1 mostra que punições mais severas não impediram motoristas de misturar álcool e... Leia mais
18 JUN

Família cobra cumprimento da Lei Seca a motorista solto no mesmo dia em que matou universitário atropelado em MT

O motorista que atropelou e matou o universitário Marcos Dourado, de 29 anos, no dia 7 de maio, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, está solto. A vítima estava em uma motocicleta e morreu no local do acidente. Daniel de Deus Pereira, de 33 anos, que dirigia uma caminhonete, foi preso no mesmo dia do acidente depois de ter fugido e teve a liberdade concedida pela Justiça, também no mesmo dia, porque não havia espaço no sistema prisional. Autuações pela Lei... Leia mais
18 JUN

Brasil é um dos poucos países com tolerância zero para álcool e direção

A “Lei Seca” brasileira, que tem tolerância zero para concentração de álcool no sangue de qualquer motorista, está entre as mais rígidas no mundo, ao lado de países, como Hungria, Romênia, Eslováquia, República Tcheca, Marrocos, Paraguai e Uruguai – sem contar os países que baniram o álcool por motivos religiosos. Essa regra é mais exigente que a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de limites menores que 0,5 g/L no sangue para motoristas em geral e... Leia mais
18 JUN

Lei Seca ficou mais rígida nos últimos anos; veja o que pode e o que não pode

Antes mesmo do novo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), de 1997, a legislação já proibia dirigir depois de beber álcool, embora a fiscalização fosse frágil e sem métodos de comprovação. Em 1997, essa história mudou, mas foi só em 2008 que entrou em vigor a chamada “Lei Seca”, que reduziu a tolerância para a quantidade de álcool no organismo. Desde então, mais de 1,7 milhão de autuações foram feitas no país, segundo um levantamento do G1. No entanto, essa lei... Leia mais