Novidades

03 ABR

SP não amplia malha cicloviária desde 2016; Prefeitura diz que espera audiências públicas

A Prefeitura de São Paulo não aumenta a malha cicloviária da cidade desde 2016, incluindo ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) obtidos pelo SP1 por meio da Lei de Acesso à Informação.

Em 2008, a malha cicloviária da capital somava 11 km de extensão; em 2016, saltou para 498 km. Desde 2017, no entanto, não ganhou mais nenhum trecho e os ciclistas denunciam falta de manutenção e conexão com outros modais de transporte.

“Falta interligação entre a Zona Leste e o Centro da cidade. Muitos trabalhadores deixam de utilizar a ciclovia justamente por não ter continuidade”, disse Anderson Augusto, publicitário, que acaba se alternando entre pedalar em meio aos carros, nas avenidas, e entre as pessoas, nas calçadas. “O poder público não imagina o quanto a bicicleta é um modal importante para uma cidade deste tamanho”, continuou.

Durante o período de um ano e três meses em que João Doria (PSDB) esteve à frente da Prefeitura, uma lei com novas regras para ciclovias foi criada. A decisão de implantar novos trechos ficou submetida à aprovação em audiências públicas e estudos de demanda, enquanto algumas ciclovias eram apagadas.

No fim de 2018, a CET lançou um plano cicloviário com a missão de reconhecer definitivamente a bicicleta como meio de transporte e com a proposta de expandir a rede para 1.420 km. Apesar disso, São Paulo continua com os mesmos 498 km que tinha em 2016.

Na terça-feira (2), ciclistas discutiram com a prefeitura a concessão da zona azul para a iniciativa privada. Eles temem perder espaço nas ruas para o estacionamento rotativo. “Não quero ter que lidar com uma empresa, quero dialogar com o poder público para fazer uma cobrança”, disse uma ativista.

O que diz a Prefeitura

Sobre a ampliação da malha cicloviária, o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Edson Caram, disse que está aguardando a conclusão de audiência públicas.

“A Prefeitura criou o novo plano cicloviário da cidade de São Paulo, que está sendo discutido com a sociedade. Durante maio e junho vamos terminar as oito audiências públicas que faltam para colocar o plano em prática”, disse.

Questionado se o ideal não seria primeiro implementar uma boa malha, para incentivar a população a utilizar o modal, que não polui, não gera trânsito e impacta na qualidade de vida, ao invés de esperar que as pessoas solicitem, o secretário argumentou que a malha está inserida no contexto de toda uma cidade, que também deve atender aos interesses de moradores.

“Não é simplesmente ligar um ponto a outro. A sociedade tem que ser ouvida, o usuário tem que ser ouvido, o entorno tem que ser ouvido”, afirmou Caran.

Sobre a falta de manutenção, apontada pelos ciclistas, o secretário disse que a gestão Doria-Covas restaurou, sim, 42 km de malha – o equivalente a 8,5% do total.

“Restauramos 42 km da malha durante o programa de recapeamento da capital. Fora isso, a CET está restaurando 9 km, e os 325 km serão restaurados 2020”, garantiu o secretário.

Fonte: G1

Mais Novidades

02 JUL

Vendas de veículos sobem 12% no 1º semestre, mas concessionários revisam para baixo previsão anual

As vendas de carros, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus subiram 12% no 1º semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2018, informou a federação dos concessionários (Fenabrave) nesta terça-feira (2). Foram emplacados 1,3 milhão de veículos entre janeiro e junho, contra 1,16 milhão há 1 ano. A entidade revisou para baixo a projeção de vendas para o ano. Agora, espera uma alta menor do que estimava no começo do ano. Para a... Leia mais
02 JUL

Hyundai Creta 2020 jura que mudou, mas difícil é enxergar onde

Grade da linha 2020 está ainda mais conectada aos faróis (Divulgação/Hyundai)A versão do Hyundai Creta que mais traz novidades na linha 2020 é a de topo, Prestige, igual à que ilustra essa matéria.Mas isso não quer dizer que você estará na rua e, ao passar um exemplar desse, vai dizer: “Olha lá o novo Creta 2020, como ficou diferente”.Pelo contrário. Caso não seja muito detalhista, nem vai se dar conta da novidade. O tapinha no visual inclui, basicamente, um redesenho dos... Leia mais
02 JUL

Lime, empresa de patinetes que recebeu investimento do Uber, chega ao Brasil

O mercado de patinetes no Brasil se acirra um pouco mais a partir desta terça-feira (2). A americana Lime, uma das principais empresas a operar o negócio de patinetes compartilhados nos Estados Unidos e na Europa, anunciou sua chegada ao país. Conheça as empresas por trás do compartilhamento de bicicletas e patinetesPatinete elétrico: 10 dicas sobre como andar Disponíveis a partir desta terça-feira em São Paulo, os patinetes estarão nas regiões de Pinheiros, Vila... Leia mais
02 JUL

Guia de usados: VW Fusca tem desempenho e carisma, mas para manter…

Após o New Beetle veio o Fusca, com teto mais baixo e visual agressivo (Acervo/Quatro Rodas)Ter um Fusca sempre foi um exercício de paciência: o original nunca foi exemplo de agilidade e o New Beetle pouco melhorou nessa área. O VW só assumiu um caráter esportivo na linha 2013, repleto de torque, potência e um notável comportamento dinâmico. Vinha do México em versão única: 2.0 TSI com turbo e injeção direta de 200 cv e 28,5 mkgf a apenas 1.700 rpm. Quase todos tinham o câmbio... Leia mais
02 JUL

Cinco carros zero legais que custam o preço de um Hyundai Azera novo

– (arte/Quatro Rodas)Em 2009 era possível comprar um Hyundai Azera V6 3.3 completo por R$ 93.000.Quem diria que aquele sedã sul-coreano que era bem mais barato que o mexicano Ford Fusion V6 custaria quase o dobro dos seus antigos concorrentes dez anos e duas gerações depois?É isso mesmo. O novo Hyundai Azera custa R$ 269.900, o suficiente para receber o título de Hyundai mais caro do Brasil. Isso quando um Honda Accord custa R$ 204.900, um Toyota Camry, R$ 206.200 e um Ford Fusion não... Leia mais
01 JUL

Mercosul vai zerar tarifa de importação de carros da União Europeia em 15 anos, prevê acordo

Os países do Mercosul vão zerar o imposto de importação para carros fabricados na União Europeia num prazo de 15 anos, a partir do início de validade do acordo comercial anunciado na última sexta-feira (28) pelos blocos. ENTENDA: a importância do acordoVEJA: principais pontos do texto O texto com esses detalhes, divulgado nesta segunda (1º), não cita reciprocidade nessa medida -- ou seja, carros fabricados no Brasil não teriam a mesma vantagem para serem vendidos na... Leia mais