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17 SET
Fim da obrigatoriedade de extintor para carros gera reclamação no Vale

Fim da obrigatoriedade de extintor para carros gera reclamação no Vale

O uso de extintor de incêndio vai passar a ser opcional para carros em todo país na próxima segunda-feira (21). A decisão do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) acontece há duas semanas do fim do prazo para adequação à exigência de uso do extintor do tipo ABC. Com isso, motoristas que compraram o equipamento no Vale do Paraíba reclamam do prejuízo.

O equipamento continua sendo exigido no país apenas para caminhões, caminhão-trator, micro-ônibus, ônibus, caminhonetes, camionetas, triciclos de cabine fechadas, e veículos destinados ao transporte de produtos inflamáveis. O Brasil era um dos poucos países que ainda obrigava os veículos a terem o extintor.

Inicialmente, a troca começaria a valer no dia 1º janeiro e isso provocou uma correria às lojas da região.  Lojas também tiveram dificuldade para repor o estoque por conta da procura e os consumidores reclamaram de elevação dos preços do extintor ABC por conta da demanda.

Com o anúncio da decisão desta quinta-feira (17), os consumidores da região reclamaram do gasto e do tempo perdido na procura do equipamento.

"Fiquei com cara de palhaço [ao saber que não será mais obrigatório]. Cheguei a procurar em São Paulo, liguei em lojas da capital para ver se conseguia lá. Acabei comprando em março, depois de mais de dois meses de procura", afirmou o servidor público Edmilson Ramos dos Santos Scandola, de 41 anos. Ele disse que pagou R$ 100 no extintor ABC, mas que chegou a encontrar o equipamento por R$ 200.

O vendedor Maurílio Marcelino de Andrade, 34 anos, também ficou revoltado. "A gente se sente lesado. É igual a maleta de pequenos socorros, já estamos acostumados. Daqui a pouco, vão inventar outra coisa, aí você compra para ficar de acordo com a lei, daqui a pouco dão mais prazo e cancelam. É assim que as coisas funcionam", lamentou.

Para conseguir, o vendedor, que é de Jacareí (SP) conta que pegou uma fila a partir das 5h e que tinha cerca de cinco mil pessoas no local. "Saí de lá meio-dia. Tive que ir na loja durante a semana - eles avisavam quantas unidades iriam chegar, havia fila e você pegava uma senha. Eu perdi metade do meu dia para comprar [o extintor ABC]", afirmou ao G1.

O mecânico-montador Júlio César de Lima, de São José dos Campos, também reclamou. "Assim que soube que teria a obrigatoriedade, troquei o meu imediatamente e desfiz de um extintor que estava na validade. Me sinto enganado, quero meu dinheiro de volta", disse.

Fonte: G1

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