Novidades

04 FEV

Honda Elite 125: primeiras impressões

Depois de tornar o PCX 150 o scooter mais vendido do Brasil, a Honda lança agora o Elite 125, modelo que vira a opção mais barata da marca no segmento. Custando R$ 8.250, ele chega para rivalizar diretamente com o Yamaha Neo 125, vendido a R$ 8.290.

O Honda PCX 150 acabou de ser atualizado e parte de R$ 11.620, se distanciado ainda mais da faixa de preços dos modelos de entrada, dando mais espaço para eles.

Veja fatos sobre o Elite 125:

  • Consumo superior a 50 km/l, diz a Honda
  • Rodas de 12 polegadas (dianteira) e 10 polegadas (traseira)
  • Ágil, mas sofre nos buracos
  • Dianteira com garfo telescópico de 90 mm
  • Traseira monoamortecida de 70 mm
  • Peso seco de 104 kg
  • Freios CBS
  • Disco na dianteira e tambor na traseira
  • LED no farol e na luz diurna
  • Origem no Sudeste Asiático, projeto tailandês

Os scooters já são uma realidade no Brasil. Câmbio automático e espaço para levar bagagens embaixo do banco fizeram eles se manterem em alta mesmo com as quedas nas vendas de motos até 2017.

Com a retomada do mercado 2018, eles continuam ganhando espaço e a missão do Elite será a de popularizar ainda mais esse tipo de moto no Brasil.

A expectativa da empresa é vender até 20 mil unidades do Elite 125 durante 2019.

Isso significa que, ao menos a princípio, o Elite ficará atrás do líder PCX, que teve mais de 30 mil unidades vendidas em 2018 e acaba de ganhar nova geração, mas dá espaço para que novos consumidores, que poderiam comprar motos de outros segmentos, abram os olhos para os scooters.

Substituto do Lead

Apesar de já ter um nome de história fora do Brasil, vendido há 4 décadas em mercados como a América do Norte e Ásia, o Elite chega para ser um substituto tardio do antigo Lead 110, que saiu de linha em 2017. Isso porque tem um porte muito parecido com o do antigo scooter de entrada da marca.

O Elite é realmente compacto e leve, tem apenas 104 kg. Algo que lembra muito o Lead é o tamanho de suas rodas: uma de 12 polegadas, na dianteira, e outra de 10 polegadas, na traseira.

O G1 avaliou o modelo nas ruas de Santos (SP), o que serviu para ver os pontos positivos e negativos do Elite. Os scooters com “rodinhas” sempre tiveram certa resistência no mercado brasileiro, vide que o PCX possui rodas maiores, de 14 polegadas.

Com trechos de asfalto irregular, paralepípedos e cruzamentos sobre os trilhos férreos no deslocamento, o Elite mostrou que sofre um pouco na buraqueira. Isso era esperado, afinal, além das rodas menores, suas suspensões são curtas – 90 mm (dianteira) e 70 mm (traseiro).

Apesar de compactos, os amortecedores têm um bom ajuste, não são nem muito moles e nem muito duros. Neste quesito, o veredito é que o Elite evoluiu bem em relação ao Lead, mas não há como esperar o desempenho de uma trail em pavimentos irregulares.

Motor é espertinho

Um dos destaques do Elite 125 é seu motor. Um projeto totalmente novo, ele tem 1 cilindro e 124,9 cc e trabalha em conjunto com câmbio CVT automático. Sua potência máxima é de 9,34 cv para o torque final de 1,05 kgmf.

Não são números que impressionam, mas para um veículo extremamente leve e com entrega rápida de força pelo câmbio, o Elite tem arrancadas bem espertinhas, o que o torna um veículo interessante para o dia a dia na cidade.

Em alguns momentos, pilotar ele lembra até uma bicicleta, não fosse a falta de pedais. Ele é um scooter do tipo plataforma, no qual há espaço para colocar os pés no assoalho. O posicionamento para o piloto é bastante confortável e, mesmo para quem tem mais de 1,80 metro (caso do repórter) vai tranquilo nele.

O guidão do Elite está muito melhor situado que o do Lead, que tinha uma forte tendência a esbarrar nos joelhos em curvas mais fechadas durante manobras. Como todas as motos novas, que precisam ter ABS ou CBS no Brasil desde o início de 2019, o scooter está equipado com o sistema do tipo combinado.

Ao pressionar o manete esquerdo, responsável pelo freio traseiro, até 30% da força de capacidade do freio dianteiro também é acionado. O sistema ajuda a estabilizar o scooter em uma frenagem mais forte, além de corrigir o mau hábito de não utilizar o freio dianteiro.

Espaço não comporta todos capacetes

Um dos grandes atrativos dos scooters é o espaço embaixo do banco para levar objetos. No caso do Elite, o compartimento pode levar capacetes do tipo fechado, mas nem de todos os tamanhos. Aqueles maiores, como os que têm frentes modulares, podem não caber no compartimento.

Não tem o requinte do PCX

O acabamento do Elite é bem feito e alguns detalhes que lembram fibra dão uma cara mais esportiva para o modelo, mas ele não tem o requinte do PCX. Ele foi feito para ser um modelo de entrada, então não tem tomada de 12V ou o sistema start-stop, que desliga e religa o motor nas paradas para economizar combustível.

Estes são itens presentes no seu "irmão" mais caro, que agora parte de R$ 11.620 e tem até ABS nas versões de R$ 12.990.

Por outro lado, o Elite agrada na condução, sendo uma opção ainda mais ágil para rodar nos centros urbanos. Com um custo-benefício melhor que o do PCX, o lançamento tem potencial para ser o scooter mais vendido do Brasil, só falta o segmento se tornar ainda mais popular.

Fonte: G1

Mais Novidades

21 MAI

Hells Angels tem 17 integrantes presos em Portugal

A polícia de Portugal prendeu 17 membros do clube de motoqueiros Hells Angels, nesta terça-feira (21), devido à suspeita de atividades de crime organizado, disseram autoridades. Cerca de 150 agentes, inclusive da unidade antiterrorismo, participaram de ações de buscas em casas e estabelecimentos comerciais de todo o país, informou a Polícia Judiciária em um comunicado. O canal de televisão SIC disse que houve buscas em casas na capital, Lisboa, no norte e no Algarve, na... Leia mais
21 MAI

GM vai cancelar serviço de compartilhamento de carros em 8 cidades nos EUA

O serviço de compartilhamento de carros da General Motors, chamado Maven, vai deixar de existir em 8 cidades dos Estados Unidos, onde a iniciativa nasceu em 2016. A montadora vai cortar o programa em grandes cidades como Nova York e Chicago, apontou o jornal "Wall Street Journal" nesta segunda-feira (20), citando uma porta-voz da empresa. Esse tipo de compartilhamento permite um aluguel por tempo curto, a partir de meia hora. O Maven chegou a ser prometido para o Brasil pelo... Leia mais
21 MAI
Por que Niki Lauda foi o campeão mais resiliente da história da F1

Por que Niki Lauda foi o campeão mais resiliente da história da F1

Lauda não gostava de ser fotografado do lado onde as cicatrizes eram mais presentes (Fernando Pires/Quatro Rodas)Lauda não gostava de ser fotografado do lado onde as cicatrizes eram mais presentes (Fernando Pires/Quatro Rodas)Morreu Andreas Nikolaus Lauda. Morreu Niki Lauda.Uma figura que se tornou tão corriqueira nos bastidores da Fórmula 1 que Fernando Pires, editor de arte de QUATRO RODAS e também fotógrafo, conseguiu produzir as belas imagens que compõem este triste... Leia mais
21 MAI

Longa Duração: Toyota Prius sai de reparo com lacre da placa rompido

Substituída, tampa traseira exigiu um novo lacre de placa (Fernando Pires/Quatro Rodas)Substituída, tampa traseira exigiu um novo lacre de placaNo mês anterior, contamos como foi o retorno do Prius à ativa, após passar um mês na concessionária paulistana Sun North, responsável pelo reparo de uma colisão que danificou a dianteira e a traseira do nosso híbrido. Acostumados a um trabalho quase sempre impecável por parte da rede Toyota, nos decepcionamos ao receber o carro com diversas... Leia mais
21 MAI

Comparativo: Mitsubishi Pajero Sport e Toyota SW4, SUVs de famílias brutas

Na versão topo de linha, o SW4 é R$ 4.384 mais caro que o rival (Christian Castanho/Quatro Rodas)Se você leu a Carta ao Leitor da última edição, já sabe quem é o nosso piloto de teste Eduardo Campilongo. Mas lá não dizia que ele é o maior fã de picapes e SUVs raiz que já conheci.Por isso, assim que Pajero Sport e SW4 chegaram à nossa garagem, soube que precisaria responder a uma pergunta: qual deles meu colega levaria para casa.Ambos usam base de picape – Hilux e L200 Triton... Leia mais
21 MAI

Autodefesa: os zumbidos e trepidações na direção do Renault Captur

Captur: volante e direção assistida estão incomodando clientes (Christian Castanho/Quatro Rodas)Os proprietários do Captur relatam que têm convivido com uma companhia indesejada quando utilizam o SUV da Renault, um zumbido que tem origem na direção.Proveniente da direção eletro-hidráulica, o ruído é um problema relatado por proprietários como o empresário Anthony Michael Ninos, do Rio de Janeiro (RJ), dono de um Captur Zen 2017.“Convivo com esse zumbido no meu carro desde que... Leia mais