Novidades

28 JAN

Brasileiro ignora ameaça da GM e Chevrolet Onix vende tanto quanto antes

Chevrolet Onix vendeu mais de 13 mil unidades nas quatro primeiras semanas do mês (Divulgação/Chevrolet)

O Chevrolet Onix continua soberano como carro mais emplacado no Brasil, sem qualquer sinal de abalo no ritmo de vendas, apesar das reações negativas nas redes sociais em relação à ameaça de a General Motors deixar o Brasil.

QUATRO RODAS teve acesso ao relatório parcial de janeiro da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) até a última sexta-feira (26) e confirmou: uma semana após o caso se tornar público – algo que aconteceu no dia 19 –, o volume de unidades comercializadas do hatch da GM só cresceu.

Onix vende mais do que Ka e HB20 somados (Divulgação/Chevrolet)

Mais do que isso: a poucos dias de finalização do mês, seu volume de comercialização é maior que o de Ford Ka e Hyundai HB20, segundo e terceiro colocados no ranking, somados.

Na primeira quinzena de janeiro, de acordo com a agência AutoInforme, o Onix emplacou 6.772 unidades, média de 677 exemplares por dia útil. Já entre os dias 16 e 26 de janeiro foram 6.556 carros emplacados, ou quase 820 a cada dia útil.

Ou seja: a média diária aumentou na parte final do mês.

Onix também é oferecido com visual pré-facelift na linha de entrada Joy (Chevrolet/Divulgação)

Assim, contabilizando entre 2 e 26 de janeiro, 13.328 Onix novinhos em folha ganharam as ruas brasileiras, ao mesmo tempo em que a Ford negociou 5.924 Ka e a Hyundai, 5.897 HB20.

Ambos, juntos, somaram 11.821 veículos no período, 1.507 a menos do que o rival da Chevrolet alcançou sozinho.

Mais surpreendente é que o Prisma, irmão sedã do Onix, vem sendo o quarto automóvel mais vendido no Brasil em janeiro, com 5.320 unidades emplacadas nas quatro primeiras semanas do mês, à frente de VW Gol, VW Polo e Renault Kwid.

Sedã Prisma também apresenta ritmo forte de emplacamentos em janeiro (Divulgação/Chevrolet)

Isso representa uma posição acima do que o três volumes foi capaz de atingir no fechamento de 2018. Seu concorrente direto mais próximo é o Ford Ka Sedan, com 2.128 emplacamentos no mesmo período.

Em resumo: com ou sem prejuízo, com ou sem ameaça, Onix e Prisma seguem inabaláveis. E olha que a Chevrolet ainda não realizou nenhum feirão de vendas com desconto no ano…

Lembrando que os dados obtidos são extra-oficiais.

Prisma também vende o dobro de seu concorrente direto mais próximo (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

Entramos em contato com diferentes concessionárias Chevrolet em todo o país e, de acordo com os vendedores consultados, quase nenhum cliente questionou as ameaças da empresa abandonar o país.

Uma das poucas exceções ocorreu em São Paulo. “Desde que essa história se tornou pública, só dois clientes vieram perguntar. Mas eu expliquei que já há lançamentos confirmados pela marca até 2022 e que parecia se tratar de uma questão política para negociar mais mordomias”, explica um vendedor da capital paulista.

Em 2017, o Chevrolet Onix se envolveu em polêmica nos testes de colisão (Latin NCAP/Divulgação)

No Rio de Janeiro (RJ), as declarações de Zarlenga se tornaram até motivo de piada entre os funcionários.

“Estamos acostumados a essas polêmicas, como no caso do crash test, quando realmente perdemos vendas e clientes antigos nos questionaram. Mas agora ninguém perguntou e só rimos dessa história”, diz o gerente de uma revenda.

Em comum, todos os concessionários confirmaram que não existe nenhum protocolo ou comunicado enviado pela General Motors para ajudar os vendedores a lidar com possíveis questionamentos dos clientes.

Foi justamente na semana de transição entre a primeira e a segunda quinzenas de janeiro que o presidente da GM Mercosul, Carlos Zarlenga, encaminhou uma carta aos funcionários cobrando “sacrifício de todos” para que os prejuízos financeiros apresentados pela filial consecutivamente nos últimos três anos “não se repitam”.

O caso foi tornado público pela imprensa em 19 de janeiro, e motivado por uma declaração da presidente global da companhia, Mary Barra, ao jornal americano Detroit News.

Barra criticou a recente falta de retorno financeiro apresentada pela divisão latino-americana, e afirmou que o fabricante não pretende “seguir investindo em mercados onde perde dinheiro”.

Desde então, a companhia iniciou um agressivo plano de reestruturação: reduziu em um ponto percentual as comissões pagas aos concessionários a cada veículo comercializado, e apresentou uma proposta de redução de 28 benefícios a 13 mil trabalhadores das fábricas de São Caetano do Sul e São José dos Campos, ambas no estado de São Paulo.

Os próximos passos devem ser: renegociação de preços com fornecedores; exigência de novos incentivos fiscais aos governos federal e estadual de São Paulo. Enquanto a Secretaria da Fazenda de SP já sinaliza a concessão de subsídios de ICMS, representantes do Ministério da Economia têm se mostrado mais irredutíveis.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

23 JUL

Impressões: novo Peugeot 2008 é mais SUV e menos “Palio Weekend Adventure”

Segunda geração do 2008 mescla 208 com 3008 (Divulgação/Peugeot)Ainda distante do Brasil – a estimativa é que chegue em 2021, depois da renovação completa 208, com quem compartilha a plataforma modular CMP -, a segunda geração do 2008 constitui uma revolução muito, muito grande.Tão grande quanto ocorreu com o 3008 frente à sua anterior geração.Modelo rompe totalmente com o jeitinho de perua anabilizada da geração anterior (Divulgação/Peugeot)Isto porque, enquanto o modelo... Leia mais
23 JUL

Em qual posição é melhor deixar o câmbio automático em paradas longas?

Em paradas no farol, o ideal é manter no “D” (Divulgação/Honda)Qual a posição correta para se deixar a alavanca do câmbio automático quando o motorista fica dentro do carro com o motor ligado por muito tempo? – Geraldo Martinho Dal’Col, Cariacica (ES)Em P, de Parking. O motivo é garantir a segurança, já que esse modo ativa uma trava mecânica que impede a movimentação do carro. Fazer o mesmo ou colocar em Neutro (N) em semáforos não é recomendável. A caixa de câmbio... Leia mais
23 JUL
Triumph Street Scrambler 1200 XE chega ao Brasil por R$ 59.990

Triumph Street Scrambler 1200 XE chega ao Brasil por R$ 59.990

A Triumph lançou a inédita Street Scrambler 1200 XE no Brasil por preço de R$ 59.990. Ainda em agosto, a linha será expandida com o chegada da versão XC, que utiliza a mesma base, mas tem características mais voltadas para o asfalto. Motos 2019: veja 25 lançamentos esperados Seguindo a premissa de outras "scramblers", a 1200 XE tem capacidade de rodar no off-road e em vias pavimentadas. Um detalhe especial fica por ser escapamento alto, que passa pelo meio da moto, como manda... Leia mais
23 JUL
Chevrolet faz recall de Cruze, Tracker e Sonic por defeito no airbag

Chevrolet faz recall de Cruze, Tracker e Sonic por defeito no airbag

A Chevrolet anunciou no Brasil o recall dos veículos Cruze e Sonic, modelos 2012 e 2013, e do Tracker, modelo 2013, por possível defeito no airbag do lado do motorista. Veja chassis envolvidos: Chevrolet Sonic Modelos 2012 e 2013 Chassis: CB029819 à DS625578 Data inicial e final de fabricação: 13/Jul/2011 à 04/Mai/2013 Chevrolet Cruze Modelos 2012 e 2013 Chassis: CB100020 à DB357206 Data inicial e final de fabricação: 01/Mar/2011 à 07/Ago/2013 ... Leia mais
23 JUL

O comparativo de R$ 140.000 entre Honda HR-V Touring e Hyundai Tucson GLS

Os faróis são halógenos no Tucson e full-led no HR-V (Christian Castanho/Foto/Quatro Rodas)Você viu há algumas semanas que o novo Honda HR-V Touring ganhou uma série de itens exclusivos para ornar o 1.5 de 173 cv herdado do Civic. O senão é que a Honda cobra R$ 28.000 por isso, levando o preço a R$ 139.900.Parece caro, e é. Tanto que agora o HR-V acabou encontrando uma briga com os grandes — ou melhor, médios. É nesse segmento de SUVs que o Hyundai Tucson está situado, mas o... Leia mais
23 JUL

Como a Lamborghini planeja eliminar a maior limitação de um carro elétrico

Lamborghini Terzo Millennio, a base da nova geração do Aventador (Divulgação/Lamborghini)As baterias dos carros elétricos evoluíram bastante, mas ainda têm limitações (custo, autonomia, vida útil e reciclagem). Por isso, existe na indústria quem pense em substituí-las por supercapacitores, dispositivos que têm potencial de armazenar energia com vantagens sobre as baterias.Supercapacitores carregam em segundos (em vez de horas), suportam temperaturas altíssimas (que afetam o... Leia mais