Novidades

10 JAN

Novo Ford Explorer: um SUV do jeito que seu carro deveria ser

Design do Explorer sofreu evolução discreta (Divulgação/Ford)

A Ford está dando um novo rumo aos seus negócios nos Estados Unidos. Com exceção do Mustang, todos os outros carros da marca serão picapes, SUVs e crossovers em um futuro não muito distante.

O objetivo é seguir uma tendência que os números de venda da marca já revelam: a picape F-150 é seu modelo mais vendido, seguido pelo SUV médio Escape. Em terceiro lugar aparece o Explorer, um SUV grande que acaba de ter sua sexta geração revelada.

Traseira mantém as linhas clássicas do modelo (Divulgação/Ford)

Por fora, o Ford Explorer não mostra grandes mudanças. Seu design é uma evolução do anterior, com grade mais larga em formado hexagonal e faróis mais estreitos.

A coluna C inclinada para a frente, que o acompanha desde o lançamento, em 1990, permanece. As lanternas traseiras em formato quase triangular, também.

Todas as gerações do Ford Explorer reunidas (Divulgação/Ford)

A grande revolução está onde a vista não alcança. O novo Explorer é baseado na plataforma do Lincoln Aviator, maior e mais nobre. 25% da carroceria é feita de aço de alta resistência e ainda há partes de alumínio, como zonas de deformação, travessas dos para-choques, torres dos amortecedores e até o capô. Só isso já justifica o peso 90 kg menor.

Tela de 10,1? foi instalada na vertical (Divulgação/Ford)

Com esta nova plataforma, o Explorer volta a ter tração traseira, que havia abandonado na quinta geração. Isso não quer dizer que não há opção de tração integral.

Dependendo da versão, a tração com gerenciamento eletrônico terá até sete modos de operação: normal, para pisos escorregadios, terra e pedras, sport, reboque e eco. 

Espaço interno está mais amplo (Divulgação/Ford)

Há duas opções de motores, mas apenas um câmbio. Versões menos potentes recebem o motor quatro cilindros 2.3 Ecoboost de 304 cv e 42,8 mkgf, enquanto as mais caras terão o V6 3.0 Ecoboost de 370 cv e 52,5 mkgf.

O câmbio é sempre o automático de 10 marchas que já é usado pelo Mustang no Brasil.

Entre-eixos cresceu 15 cm (Divulgação/Ford)

A plataforma fez o entreeixos do Explorer crescer 15 cm. Talvez o espaço extra tenha motivado a Ford a instalar a central multimídia na vertical.

Ela parece gigante, mas tem 10,1 polegadas nas versões mais caras e 8 polegadas nas mais acessíveis. O quadro de instrumentos é representado por uma tela de 12,3 polegadas. 

Entre os equipamentos, há roteador de internet 4G, terceira fila de bancos com rebatimento elétrico, teto solar duplo e sistema de estacionamento automático que dispensa que o motorista controle freio e transmissão.

SUV será lançado nos EUA em meados de 2019 (Divulgação/Ford)

O novo Ford Explorer começa a ser vendido nos Estados Unidos no início do segundo semestre. Para 2020 já estão previstas uma versão híbrida e uma esportiva, ST.

 

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

21 FEV

Ford e governo de SP tentam vender fábrica da montadora em São Bernardo do Campo

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta quinta-feira (21) que o governo e a Ford tentam vender a unidade fabril da montadora em São Bernardo do Campo. Nesta manhã, o tucano se reuniu com representantes da empresa e o prefeito da cidade do ABC, Orlando Morando (PSDB). Na terça, a montadora anunciou o fechamento da fábrica na cidade em comunicado global. Morando disse ao G1 que o município vai perder R$ 18,5 milhões em arrecadação, sendo R$ 14,5 milhões em... Leia mais
21 FEV

Hyundai Creta ganha pulseira de R$ 1 mil para abrir portas e ligar o motor

“Hyundai Key Brand” também conta passos e notifica quando há chamadas de voz no celular (Divulgação/Hyundai)Diga adeus às chaves do Hyundai Creta, pelo menos na versão de topo Prestige e se você topar pagar R$ 1 mil pelo acessório “Hyundai Key Brand”.Trata-se de uma chave com sensor presencial em forma de pulseira, que permite destravar as portas, o porta-malas e dar partida no motor sem usar a chave. Ou seja: ela desempenha as principais funções de uma chave inteligente... Leia mais
21 FEV

Lançamento do VW T-Cross sela o fim da perua Golf Variant no Brasil

Últimas Golf Variant Highline partem dos R$ 113.490 (Divulgação/Volkswagen)Não é apenas o consumidor quem está trocando peruas por SUVs. Com o lançamento do T-Cross, a Volkswagen deixa de importar a perua Golf Variant do México.A versão esticada do Golf era a última perua da marca no Brasil. O SpaceFox já teve sua produção encerrada na Argentina para ceder sua linha de produção ao Tarek, SUV que chega até 2020 para ocupar o espaço entre o T-Cross e o Tiguan.Perua Variant é... Leia mais
21 FEV

Ford Fiesta dá adeus: em 24 anos, hatch foi espanhol, chorão e gatinho

– (Montagem/Marco de Bari/Divulgação/Ford)O fechamento da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo vitimou, de uma só vez, toda a sua linha de caminhões — a única em todo o mundo — e o Fiesta hatch, que era produzido somente naquela unidade.A saída do Fiesta é reflexo de suas vendas tímidas nos últimos anos: foram vendidas 14.505 unidades ano passado, enquanto o Ka emplacou 103.286. Vale lembrar que o sedã, que vinha importado do México, já havia sido descontinuado em... Leia mais
21 FEV

Por lucros maiores, Volkswagen diz abrir mão de buscar liderança do mercado

Em um momento em que a General Motors ameaçou sair do país e a Ford anuncia o fechamento de uma fábrica e a saída do mercado de caminhões, a Volkswagen afirmou que abre mão de liderança em detrimento a uma maior rentabilidade da operação brasileira. A declaração foi o presidente da marca no Brasil, Pablo Di Si. “Se o mercado tiver 60% de vendas diretas [menos rentáveis], posso ser 2º, 3º, 4º, até 5º colocado. Queremos a liderança com carros que as pessoas desejam e... Leia mais
21 FEV

Prefeito de São Bernardo estima queda de R$ 18,5 milhões em arrecadação com fechamento da Ford

O fechamento da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo, anunciado pela empresa na terça-feira (19), vai reduzir em R$ 18,5 milhões por ano a arrecadação municipal, segundo estimativa do prefeito Orlando Morando (PSDB). Ao G1, Morando afirmou que o município vai perder R$ 14,5 milhões em ICMS (1,7% do total arrecadado com o imposto) e R$ 4 milhões de ISS (0,8% do total). Segundo o prefeito de São Bernardo, o maior impacto não é fiscal, mas na mão de obra. De acordo... Leia mais