Novidades

13 DEZ

VW vendeu carros não aprovados pelas autoridades na Europa e EUA

Volkswagen vendeu carros a consumidores que não foram aprovados pelas autoridades (Divulgação/Volkswagen)

Após o escândalo do Dieselgate, que estourou em 2015, no qual carros da Volkswagen e Audi com motor a diesel eram equipados com um software que mascarava os índices reais de emissões de poluentes, a empresa alemã parece ter se envolvido em nova polêmica.

Segundo o jornal alemão “Handelsblatt”, um executivo da Volkswagen confirmou que a montadora vendeu veículos chamados pré-série – ou seja, utilizados para testes e apresentações antes da produção em massa – como carros usados para consumidores da Europa e dos Estados Unidos.

Modelos pré-série são usados em testes, como os carros camuflados que costuma ser flagrados antes do lançamento (Reprodução/Internet)

Essa prática é considerada ilegal, uma vez que os carros não foram aprovados pelas autoridades e deveriam ter sido descartados. A empresa anunciou um recall para esses modelos.

Entre 2006 e 2018, a empresa vendeu cerca de 6.700 veículos (4.000 na Alemanha e o restante em outros países da Europa e nos EUA) pré-série, mas documentos internos afirmam que quase 17.000 unidades foram comercializadas nessas condições. Apenas carros da Volkswagen estão envolvidos – a Audi saiu ilesa desta vez, assim como outras marcas do Grupo.

Após o Dieselgate, montadora está envolvida em mais uma polêmica (Divulgação/Volkswagen)

Para piorar a situação, o atual presidente da montadora, Herbert Diess, já sabia do problema desde julho de 2016, mas a Volkswagen demorou dois anos para informar os clientes e as autoridades de transporte alemãs.

Um porta-voz da empresa afirmou que não há registros de acidentes com os veículos de teste vendidos e que um levantamento está sendo feito para verificar se algum deles poderia apresentar possíveis problemas de segurança.

Alguns modelos afetados vão precisar apenas receber uma atualização de software ou novo sistema de navegação para se tornarem compatíveis com os carros de produção, mas outros têm configuração tão diferentes que devem se transformar em sucata.

Apesar de o número de veículos afetados na polêmica ser relativamente insignificante se comparado aos 11 milhões de carros envolvidos no Dieselgate, esta é mais uma crise a ser enfrentada pela montadora, que já teve sua reputação manchada nos últimos anos.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

27 NOV

Yamaha MT-07 2019: primeiras impressões

A Yamaha MT-07 2019 acaba de chegar às lojas brasileiras, com ABS de série, e preço de R$ 33.790. Com as primeiras mudanças importantes desde o lançamento em 2015, a moto evoluiu, mas também teve aumento no preço. Quando foi apresentada no mercado brasileiro, há 3 anos, o modelo era vendido por R$ 28.490, em sua versão com ABS, e R$ R$ 26.990, na opção sem o sistema de segurança que deixou de existir. Na versão 2018, a MT-07 ABS já estava mais cara e era vendida por R$... Leia mais
27 NOV

Carlos Ghosn é suspeito de transferir perdas por investimentos pessoais para Nissan, diz jornal

O ex-presidente do conselho de administração da Nissan Carlos Ghosn transferiu perdas sofridas em investimentos particulares durante a crise financeira de 2008 para a montadora, evitando prejuízo pessoal de milhões de dólares, disse o jornal japonês Asahi Shimbun nesta terça-feira (27). Prisão de Carlos Ghosn: o que se sabe até agora Citando múltiplas fontes não identificadas, o jornal disse que o executivo repassou prejuízo de 1,7 bilhão de ienes (US$ 15 milhões) para... Leia mais
27 NOV

Prisão de Carlos Ghosn: o que se sabe até agora

Uma semana depois da prisão surpreendente que repercutiu em todo o mundo, o brasileiro Carlos Ghosn, segue detido no Japão. Desde então, ele foi destituído da presidência do conselho de duas das três montadoras que comandava: da Nissan e da Mitsubishi. Ghosn ainda é presidente-executivo e lidera o conselho da Renault, que criou um comando interino. Juntas, as 3 marcas foram o grupo que mais vendeu carros no mundo em 2017, daí a importância da prisão do brasileiro. ... Leia mais
26 NOV

Trump se diz 'decepcionado' com decisão de GM de fechar fábricas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se orgulha dos seus esforços para impulsionar o setor industrial, declarou estar "decepcionado" com o possível fechamento de fábricas e corte de milhares de postos de trabalho na General Motors, anunciado pela gigante automotiva nesta segunda-feira (26). Trump disse que falou com Mary Barra, diretora executiva da primeira montadora de automóveis dos Estados Unidos. "Disse a ela que estava decepcionado", contou. E assegurou:... Leia mais
26 NOV

ONG questiona símbolos de estado e município em placas do padrão Mercosul

O Observatório Nacional de Segurança Viária pediu o adiamento da adoção das placas do padrão Mercosul por 90 dias. De acordo com a ONG, as placas brasileiras ficariam em desacordo com o padrão usado em outros países, como Argentina e Uruguai. A diferença está nos brasões do Estado e do município de origem do veículo. Nos países vizinhos, não há tais indicações nas placas. Para a entidade, a inclusão dos símbolos não é necessária, pois, além de gerar gastos... Leia mais
26 NOV

Ação da GM sobe 4,79% nos EUA após anúncio de plano de reestruturação

A ação da General Motors teve forte alta nesta segunda-feira (26), depois que a companhia anunciou um plano de reestruturação que pode fechar 5 fábricas na América do Norte e cortar 15% do total de empregados. Em Nova York, o papel da empresa subiu 4,79%, a US$ 37,65. As medidas anunciadas pela GM têm como objetivo promover uma economia de US$ 6 bilhões. O plano, segundo a Associated Press, o plano pode levar à demissão. O mercado acionário dos Estados Unidos se... Leia mais