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04 SET
Hyundai ix35 2016: primeiras impressões

Hyundai ix35 2016: primeiras impressões

Europa e Estados Unidos acabaram de receber a nova geração do SUV ix35, apresentada em fevereiro deste ano. Nestes mercados, o modelo foi completamente reformulado – até no nome, que voltou a ser Tucson, como era na primeira geração, lançada em 2004.

Aqui no Brasil, a Hyundai também lançou a linha 2016 do SUV que é líder no segmento entre os modelos médios, chamando-o de "New ix35". Mas engana-se quem pensa que se trata do mesmo veículo apresentado no exterior. A “novidade” no Brasil para o SUV é a adoção do retoque visual que o ix35 recebeu no exterior em 2013.

A marca “jura” que a nova geração não será vendida aqui. O único Tucson, para os brasileiros, continuará sendo o veterano de primeira geração, que convive com o ix35 e segue firme na concorrência com os SUVs compactos Honda HR-V, Jeep Renegade e Ford EcoSport.

No ix35 2016 "brasileiro", o maior foco de mudanças foi a dianteira. Os faróis mantiveram o formato, porém agora contam com luzes de LED. O para-choque foi redesenhado, já que a grade ganhou desenho hexagonal mais evidente, com três filetes horizontais e contornos prateados. As rodas de 18 polegadas também ganharam desenho inédito, bem como as lanternas (estas apenas na versão topo de linha).

Três versões e cor laranja
Já nas lojas, o ix35 é oferecido em três catálogos. Na versão chamada Entrada, de R$ 99.990, o pacote é bem discreto, para o preço. Há direção elétrica, vidros, travas e retrovisores elétricos, rádio com MP3, Bluetooth e comandos no volante, bancos com acabamento parcial em couro, acendimento automático dos faróis e sensor de ré.

Na Intermediária, que custa R$ 109.990, há, ainda, acesso e partida sem chave, central multimídia com tela de 7 polegadas, navegador e DVD, piloto automático, câmera de ré, rack de teto e airbags laterais e de cortina.

A versão mais cara, de R$ 122.990 é chamada de Top. Além dos itens da Intermediária, ela adiciona, ar-condicionado digital de duas zonas, travamento automático das portas a 20 km/h, bancos de couro, sendo o do motorista com regulagens elétricas, lanternas em LED, teto solar e maçanetas cromadas. Apenas neste caso há controles de tração e estabilidade, itens de segurança presentes na maior parte dos SUVs compactos.

Para marcar a chegada da reestilização, o modelo terá uma série especial, batizada de Launching Edition. Serão 300 unidades, das versões intermediária e completa, na extravagante cor laranja.

Mecânica idêntica
Se lá fora o SUV agora conta com um moderno motor 1.6 turbo de 175 cavalos e transmissão automatizada de 7 marchas, por aqui a Hyundai não mexeu no conjunto mecânico do ix35.

Seguem o motor de 2 litros flex, que desenvolve até 167 cv, quando abastecido com etanol, e a transmissão automática de 6 marchas, com possibilidade de mudanças na própria alavanca. E isso não pode ser considerada uma má notícia.

É evidente que um conjunto mais moderno traria resultados melhores de desempenho e consumo, mas o trem de força atual não desaponta. Com 1.500 kg, o ix35 não é nenhum peso-pena, mas tem desempenho condizente com o porte.

Ao volante
Como seu habitat são as ruas congestionadas, o Hyundai se garante muito bem no anda e para das grandes metrópoles. Se a ideia for pegar a estrada, o ix35 vai bem, não sofre para alcançar os 120 km/h ou realizar ultrapassagens.

Como a maior parte dos SUVs, o ix35 não é de transmitir emoções ao motorista. Se, por um lado a direção parece anestesiada, oferecendo pouca comunicação das rodas com o motorista, a suspensão do tipo multilink na traseira tem bom acerto, não deixando o veículo rolar demais.

De acordo com os dados do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, do Inmetro, o consumo do ix35 é de 6,1 km/l com etanol na cidade e 7,3 km/l na estrada. Com gasolina, é de 8,8 km/l no ciclo urbano, e 10,5 km/l no rodoviário.

Bom encaixe, bom espaço
Além disso, o isolamento acústico não faz com que o tom da conversa tenha que subir de acordo com a velocidade do veículo. O acabamento é compatível com a faixa de preço, trazendo plásticos emborrachados na maior parte da cabine. Os painéis têm bons encaixes, e não apresentam folgas desproporcionais.

Com 2,64 m de entre-eixos, o SUV tem bom espaço para 4 ocupantes. O quinto não sofrerá com as penas, já que o assoalho é praticamente plano. Porém, com 1,82 m de largura, os ombros poderão sofrer, em viagens mais longas. No porta-malas, de acordo com a Hyundai, vão 728 litros.

Conclusão
Com um visual mais moderno, o ix35 não deve ter dificuldades em segurar a liderança do segmento dos SUVs médios, e alcançar o objetivo da marca, de emplacar 1.700 unidades por mês.

Neste caso, o mérito do Hyundai nem é tão grande, já que a versão básica, de R$ 99.990, é pobre em conteúdo. A questão é que os principais rivais custam mais, sobretudo na comparação com as versões intermediária e top do ix35.

O Honda CR-V, por exemplo, tem nível semelhante de equipamentos do Hyundai top, mas custa R$ 134.900. Outro rival, o Toyota RAV4, parte de R$ 120.850. e chega em R$ 135.650 no catálogo equivalente ao ix35 mais equipado.

Já o “primo”, Kia Sportage, tem etiquetas de preço parecidas com as do Hyundai, e pode ser uma boa opção. O melhor custo-benefício, porém, vem de um modelo que muita gente nem considera como rival.

O Dodge Journey, que mais se parece um crossover, é consideravelmente maior (4,88 m de comprimento e 2,89 m de entre-eixos) e muito mais potente (são 280 cv em seu 3.6 V6) do que o Hyundai. Na etiqueta de preço, parte de R$ 124.900, na versão SXT.

Ocupando uma faixa de preço repleta de opções, inclusive de modelos maiores e menores, o ix35 pode parecer uma das opções mais óbvias, já que é o mais vendido. Porém, quem busca custo-benefício, não irá encontrar nele a melhor compra. Neste caso, pensar como a minoria pode significar uma compra mais racional.

Fonte: G1

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