Novidades

30 NOV

Yamaha Lander 250 ABS 2019: primeiras impressões

A Lander 250 é uma das motos de maior sucesso da história da Yamaha no Brasil com mais de 103 mil motos vendidas. Criada em 2006 especificamente para o mercado brasileiro, com uma proposta de rodar na terra e no asfalto, o modelo surgiu como uma opção para rivalizar com a Honda Tornado 250 e mais tarde com a XRE 300.

Sentindo o peso do tempo, o modelo acaba de passar pelas maiores mudanças de sua vida, chegando a 2º geração – como aconteceu com sua “irmã” urbana, a Fazer 250. A má notícia é que o lançamento da Lander 250 2019, a Ténéré 250 sai de linha, ela que era a outra integrante da família 250 on/off-road da montadora.

Apesar de escolher ficar apenas com uma das motos, a Yamaha não esqueceu da Ténére 250 e muitas das características da moto foram transferidas para a Lander. Talvez, o verdadeiro nome para este novo modelo deveria ser “Landérnéré” (risos).

Ainda sem preço definido, o modelo chega às lojas na segunda quinzena de janeiro de 2019, e o G1 teve a oportunidade de avaliar a moto antes de seu lançamento.

Fatos sobre a Lander 250 2019:

  • Novo visual, inspirado na XT 660R
  • ABS de série, mas apenas na roda dianteira
  • Tanque aumentou de 11 litros para 13,6 litros
  • Peso total também aumentou, chegando a 143 kg, 10 kg a mais
  • Luzes agora são de LED
  • Painel se manteve o mesmo, mas ganhou novos indicadores
  • Motor se manteve o mesmo, de 20,9 cv
  • Escapamento, assento e guidão mudaram
  • Assento mais largo e em dois níveis
  • Chassi e suspensões foram renovadas
  • Suspensões um pouco mais curtas

Adeus, cara de ‘trilheira’

A Lander 250 era a única moto de uso misto a manter uma cara mais de “trilheira” no segmento das 250/300. Com a saída de cena da Tornado, a XRE 300 já veio com visual mais de aventureira e, agora, a nova Lander também ficou mais moderna.

O recado da Yamaha foi claro: a inspiração para a nova moto veio da XT 660R, um dos maiores clássicos de sua história, mas que saiu de linha. Para se ter uma ideia, a “XTzona” é simplesmente adorada no Brasil, algo parecido com o que a Honda Hornet obteve no segmento das nakeds.

Com novas carenagens envolvendo o tanque, para-lama dianteiro mais bicudo e farol dianteiro redesenhado, realmente, é possível ver a identidade da velha XT por ali. A Lander ficou mais encorpada, parece até um modelo de maior cilindrada.

Mas a receita também tem uma “pitada” do estilo da Crosser 160 por ali, principalmente, nos grafismos mais coloridos. Um arranjo mais sóbrio neste sentido poderia ter deixado a Lander ainda mais com cara de XT 660R.

Na parte traseira, um visual completamente novo também e mais moderno, com lanterna que lembra a nova Fazer - por sinal, as luzes de posição da Lander 2019 agora são de LED. As alças para o garupa também ficaram mais robustas e confortáveis.

Mais asfalto, menos terra

As mudanças continuam no novo assento que será o queridinho dos órfãos da Yamaha Ténéré 250. Adeus ao banco reto da antiga Lander, de pegada mais off-road. Agora, a moto tem um banco mais largo e anatômico em dois níveis.

Durante o percurso de quase 200 km, ele se mostrou bem confortável e não causou cansaço em nenhum momento. O guidão também foi modificado, e ficou mais próximo do motociclista, deixando os braços mais relaxados.

Porém, essas mudanças também afetaram diretamente seu comportamento na terra. A moto perdeu um pouco da pegada para ficar no posicionamento “em pé” para rodar na terra, mostrando que agora é muito mais voltada ao asfalto.

Isso também tem a ver com o curso das suspensões, que ficaram menores na nova Lander. Na dianteira, o garfo passou de 240 mm para 220 mm, enquanto na traseira a medida foi de 220 mm a 204 mm.

Essa alteração faz a moto atacar melhor as curvas no asfalto, ficando mais estável, mas diminui um pouco sua capacidade na terra. Outro detalhe que mostra isso é o pequeno para-lama que foi adicionado na roda dianteira, algo similar ao que vemos na Crosser 160.

Ele evita com que o pneu lance sujeira no motociclista, mas também pode atrapalhar ao rodar em lama, por exemplo, já que ela pode se acumular ali e prejudicar a rodagem.

ABS de série, mas só na roda dianteira

A solução desenvolvida para a Yamaha na questão dos freios foi a introdução do ABS de série na moto, mas apenas na roda dianteira.

Como a partir de 2019 todas as motos novas no Brasil terão que possuir CBS ou ABS de série, a Lander 250 também não poderia deixar de ter algum dos dispositivos de segurança.

A Yamaha não esconde que a escolha de ter ABS apenas na roda dianteira foi feita por motivos de custo, para deixar o modelo com preço mais competitivo, apesar de ainda não sabermos qual será o valor da moto.

Sua concorrente direta, a XRE 300, por outro lado, tem ABS nas duas rodas. Não há como negar que o ABS nas duas rodas traria mais segurança.

Essa solução de ABS apenas na roda dianteira não é novidade, a própria Honda faz isso com a XRE 190 e algumas Vespas também são assim.

Preço só em janeiro

A Lander 250 ABS 2019 estará disponível nas cores azul, branco e preto e, como novidades, a empresa dará 4 anos de garantia.

O modelo atual, ainda disponível nas lojas, é vendido por R$ 15.690, enquanto a Ténéré 250, que dará o adeus em breve, custa R$ 16.490. O preço da nova Lander ainda não foi divulgado, mas deve ficar acima dessa faixa, principalmente, por causa da chegada do ABS de série.

Em resposta, a Yamaha diz apenas que o preço será "bem competitivo". Desse modo, a expectativa é que fique abaixo do da XRE 300 ABS, que custa a partir de R$ 18.200.

O valor será crucial para sua competitividade já que, apesar de mais leve - 5 kg a menos que a XRE -, a Lander (20,9 cv) acaba perdendo no quesito potência para a Honda (25,6 cv). No entanto, a Yamaha promete mais economia de combustível que a rival.

Ainda haverá um pacote de acessórios para quem quiser pegar mais estradas, o que deve agradar os fãs da Ténéré. Ele trará bolha dianteira, para melhor a aerodinâmica, protetor lateral de motor e baú para bagagens. Ainda não foi divulgado também o seu valor.

Fonte: G1

Mais Novidades

02 JUL

Vendas de veículos sobem 12% no 1º semestre, mas concessionários revisam para baixo previsão anual

As vendas de carros, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus subiram 12% no 1º semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2018, informou a federação dos concessionários (Fenabrave) nesta terça-feira (2). Foram emplacados 1,3 milhão de veículos entre janeiro e junho, contra 1,16 milhão há 1 ano. A entidade revisou para baixo a projeção de vendas para o ano. Agora, espera uma alta menor do que estimava no começo do ano. Para a... Leia mais
02 JUL

Hyundai Creta 2020 jura que mudou, mas difícil é enxergar onde

Grade da linha 2020 está ainda mais conectada aos faróis (Divulgação/Hyundai)A versão do Hyundai Creta que mais traz novidades na linha 2020 é a de topo, Prestige, igual à que ilustra essa matéria.Mas isso não quer dizer que você estará na rua e, ao passar um exemplar desse, vai dizer: “Olha lá o novo Creta 2020, como ficou diferente”.Pelo contrário. Caso não seja muito detalhista, nem vai se dar conta da novidade. O tapinha no visual inclui, basicamente, um redesenho dos... Leia mais
02 JUL

Lime, empresa de patinetes que recebeu investimento do Uber, chega ao Brasil

O mercado de patinetes no Brasil se acirra um pouco mais a partir desta terça-feira (2). A americana Lime, uma das principais empresas a operar o negócio de patinetes compartilhados nos Estados Unidos e na Europa, anunciou sua chegada ao país. Conheça as empresas por trás do compartilhamento de bicicletas e patinetesPatinete elétrico: 10 dicas sobre como andar Disponíveis a partir desta terça-feira em São Paulo, os patinetes estarão nas regiões de Pinheiros, Vila... Leia mais
02 JUL

Guia de usados: VW Fusca tem desempenho e carisma, mas para manter…

Após o New Beetle veio o Fusca, com teto mais baixo e visual agressivo (Acervo/Quatro Rodas)Ter um Fusca sempre foi um exercício de paciência: o original nunca foi exemplo de agilidade e o New Beetle pouco melhorou nessa área. O VW só assumiu um caráter esportivo na linha 2013, repleto de torque, potência e um notável comportamento dinâmico. Vinha do México em versão única: 2.0 TSI com turbo e injeção direta de 200 cv e 28,5 mkgf a apenas 1.700 rpm. Quase todos tinham o câmbio... Leia mais
02 JUL

Cinco carros zero legais que custam o preço de um Hyundai Azera novo

– (arte/Quatro Rodas)Em 2009 era possível comprar um Hyundai Azera V6 3.3 completo por R$ 93.000.Quem diria que aquele sedã sul-coreano que era bem mais barato que o mexicano Ford Fusion V6 custaria quase o dobro dos seus antigos concorrentes dez anos e duas gerações depois?É isso mesmo. O novo Hyundai Azera custa R$ 269.900, o suficiente para receber o título de Hyundai mais caro do Brasil. Isso quando um Honda Accord custa R$ 204.900, um Toyota Camry, R$ 206.200 e um Ford Fusion não... Leia mais
01 JUL

Mercosul vai zerar tarifa de importação de carros da União Europeia em 15 anos, prevê acordo

Os países do Mercosul vão zerar o imposto de importação para carros fabricados na União Europeia num prazo de 15 anos, a partir do início de validade do acordo comercial anunciado na última sexta-feira (28) pelos blocos. ENTENDA: a importância do acordoVEJA: principais pontos do texto O texto com esses detalhes, divulgado nesta segunda (1º), não cita reciprocidade nessa medida -- ou seja, carros fabricados no Brasil não teriam a mesma vantagem para serem vendidos na... Leia mais