Novidades

28 NOV

Impressões: novo Honda Accord ganha motor turbo e condução semiautônoma

Novidade já está à venda no Brasil por R$ 198.500 (Divulgação/Honda)

O Honda Accord está à venda no Brasil e terá uma difícil missão: atrair a clientela de Audi A4, BMW Série 3 e Mercedes Classe C – todos abaixo dos R$ 198.500 cobrados pelo novato.

QUATRO RODAS comparou há pouco tempo os dois principais concorrentes, Passat e Camry, que também têm esse mesmo objetivo. E o Volkswagen teve o melhor custo/benefício.

Modelo ficou mais baixo, menor e mais larga que antes (Divulgação/Honda)

Retornando ao lançamento, essa geração do sedã ganhou 5,5 cm no entre-eixos (com 2,83 m), apesar de 1,4 cm mais curto que antes. Além disso, o porta-malas aumentou 68 litros.

Faróis são totalmente de leds (Divulgação/Honda)

Isso significa que há bom espaço para todos a bordo. Com banco dianteiro ajustado para mim, de 1,78 m, pude sentar na segunda fileira e manter os joelhos a dois palmos do encosto.

Lanternas mantém formato bumerangue do Civic (Divulgação/Honda)

O motor também mudou: em vez do antigo V6 3.5, a Honda preferiu o 2.0 turbo com 256 cv de potência e 37,7 mkgf de torque. Ou seja, 24 cv a menos e 3,1 mkgf a mais que o antecessor.

Motor 2.0 turbo utiliza o mesmo bloco do Civic Type-R (Divulgação/Honda)

O câmbio automático com dez marchas – quatro mais que na última geração – tem trocas por borboletas atrás do volante e comandos por botões no console (ao estilo Uno Dualogic).

Cabine tem superfícies emborrachadas (Divulgação/Honda)

Só não pense que falta fôlego ao novo Accord. Pelo contrário: pela categoria à qual pertence e à origem norte-americana, o ajuste mais esportivo do modelo surpreende positivamente.

Câmbio automático tem acionamento por botões (Divulgação/Honda)

Para fazer uma analogia mais próxima à realidade brasileira, comparar o Accord ao Camry seria como colocar Civic e Corolla lado a lado – se você gosta de dirigir, escolherá o primeiro.

Quandro de instrumentos é parcialmente digital: lado esquerdo é configurável (Divulgação/Honda)

No primeiro contato com a novidade, viajamos de Itu (SP) à capital paulista, um percurso cheio de retas. Infelizmente, isso limitou as provocações à direção e à suspensão mais firmes.

Há opção de troca de marchas por borboletas atrás do volante (Divulgação/Honda)

Mas os trechos com curvas foram bem aproveitados: há três modos de condução (Eco, Normal e Sport) que alteram peso do volante, vetorização de torque e gerenciamento do motor.

Banco do motorista tem duas memórias de posição (Divulgação/Honda)

Na configuração mais agressiva, o Accord incorpora a agilidade de sedã médio. Já a opção mais mansa apela para o conforto. São 1.700 rpm a 120 km/h e há até anulação ativa de ruídos.

Bancos dianteiros têm três níveis de ventilação (Divulgação/Honda)

A lista de equipamentos recheada, com ajustes elétricos e ventilação nos bancos dianteiros, além de teto solar. Entretanto, falta o ar-condicionado de três zonas (são apenas duas).

Central multimídia tem tela sensível ao toque de oito polegadas (Divulgação/Honda)

Quem viaja à frente também tem à disposição uma nova central multimídia com tela sensível ao toque de oito polegadas compatível com os sistemas Apple CarPlay e Android Auto.

Sedã tem oito airbags, incluindo dois para os joelhos (Divulgação/Honda)

Outra novidade desta geração é o pacote Honda Sensing, que inclui controle de velocidades adaptativo, assistente de permanência em faixa e sistema de frenagem de emergência.

Accord tem Head Up Display e sistemas de condução semiautônoma (Divulgação/Honda)

É uma boa mudança, considerando que esse será o primeiro modelo da marca com as funções semiautônomas à venda no Brasil. Só que boa parte da concorrência já saiu à frente.

Não há comandos sensíveis ao toque como no Civic Touring (Divulgação/Honda)

Se o Accord ainda continua inacessível – exceto para os dez compradores previstos a cada mês –, a boa notícia é que essas tecnologias deverão chegar a outros carros futuramente.

Há duas chaves que salvam as preferências de cada condutor (Divulgação/Honda)

Segundo o fabricante, o principal apelo da novidade será oferecer requinte e itens de série sem as caras revisões e limitada rede de concessionárias das marcas premium no país.

Teto solar é equipamento de série na versão trazida ao Brasil (Divulgação/Honda)

Considerando as melhorias, e até mesmo o rival Toyota Camry, o sedã da Honda deu um belo salto em evolução. O problema é que ele está ainda mais caro que boa parte dos rivais.

Surpreendentemente bom de dirigir – considerando o público-alvo conservador – e com novos sistemas de segurança, o Accord deu um belo salto evolutivo em relação ao antecessor.

Só que ele está mais caro (o antecessor custava R$ 162.500), até mesmo em relação aos sedãs premium. Nesse caso, nem mesmo revisões mais baratas servem de argumento a favor.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

19 AGO
Puxado por Porsche, ciclista alcança 280 km/h e bate recorde no Reino Unido

Puxado por Porsche, ciclista alcança 280 km/h e bate recorde no Reino Unido

Um britânico estabeleceu um novo recorde de velocidade no ciclismo masculino, no último sábado, ao ultrapassar a velocidade de 174 mph (280 km/h) na pista de um aeroporto. Neil Campbell, de 45 anos, quebrou o recorde anterior - de 167 mph (268 km/h) - usando uma bicicleta personalizada, avaliada em 15 mil libras (cerca de R$ 72 mil). Bicicleta: 10 dicas para andar com segurança A bicicleta foi puxada por um Porsche Cayenne pela pista do aeroporto de Elvington, no norte da... Leia mais
19 AGO
Indiano joga BMW Série 3 que ganhou de aniversário do pai em um rio

Indiano joga BMW Série 3 que ganhou de aniversário do pai em um rio

Jovem de 22 anos ganha BMW e joga carro em rio na Índia (Internet/Internet)O que você faria se ganhasse um BMW? Se você ficou animado só de imaginar a resposta a essa pergunta, ficará sem reação para a atitude do ganhador de um sedã Série 3 em Haryana, na Índia.Depois de ganhar um BMW Série 3 de presente de aniversário, um homem de 22 anos se decepcionou e resolveu jogar o veículo em um rio chamado Yamuna. Por quê? Porque ele queria mesmo ganhar um Jaguar.Não há confirmação... Leia mais
19 AGO
Jeep Compass fica mais equipado e mais caro na linha 2020; parte de R$ 116.990

Jeep Compass fica mais equipado e mais caro na linha 2020; parte de R$ 116.990

O Jeep Compass chegou à linha 2020 mais equipado e até R$ 8 mil mais caro. Agora, o modelo parte de R$ 116.990 nas versões flex e de R$ 161.990 nas equipadas com motor a diesel. Veja os preços: Faróis automáticos, sensor de chuva e chave presencial para entrada no veículo e partida do motor, passam a ser itens de série na Sport, de entrada, que também adota o branco perolizado na paleta de cores por R$ 2.200. Nas Longitude flex e diesel, a lista de equipamentos... Leia mais
19 AGO
Melhor Compra 2019: SUVs novos acima de R$ 100.000

Melhor Compra 2019: SUVs novos acima de R$ 100.000

– (Arte/Quatro Rodas)Todos os anos, QUATRO RODAS seleciona as melhores compras de cada segmento para você levar para casa o carro ideal. É o Melhor Compra.A seguir, os melhores SUVs do Brasil. Eles estão separados em categorias: até R$ 160.000, até R$ 270.000 e acima de R$ 270.00. Consideramos custos de peças, seguro e revisões:1 – VW Tiguan Comfortline 1.4 TSI aut. – R$ 153.390– (Acervo/Quatro Rodas)A nova geração do utilitário esportivo médio da VW confirma o... Leia mais
19 AGO
Quais acessórios valem a pena ter no carro, e de quais você deve fugir

Quais acessórios valem a pena ter no carro, e de quais você deve fugir

Já ficou em dúvida ao escolher um acessório que pode vir de fábrica, ser colocado na concessionária ou comprado na loja de autopeças? Respondemos se vale a pena (ou não) instalar e o valor de cada serviço.Vale a pena instalar rack de teto? (Divulgação/Audi)A colocação dos racks não interfere na garantia do veículo, mas aqui vale a pena investir em acessórios vendidos em lojas de autopeças, que variam entre R$ 200 e R$ 300 – e, vale dizer, dá até para conseguir a... Leia mais
19 AGO
Longa Duração: Toyota Prius melhora quase tudo no teste de 60.000 km

Longa Duração: Toyota Prius melhora quase tudo no teste de 60.000 km

Aos 60.000 km, Prius vai à pista de teste pela última vez (Christian Castanho/Quatro Rodas)Aos 60.000 km, Prius vai à pista de teste pela última vez (Christian Castanho/Quatro Rodas)Deu para o Toyota Prius: aos 60.000 km, o híbrido visitou pela última vez o nosso campo de provas, em Limeira (SP), onde foi submetido aos mesmos testes realizados quando ele ainda era um estreante, com apenas 1.000 km rodados.A comparação dos resultados geralmente dá uma boa referência para o momento do... Leia mais