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A picape, de cabine dupla, será posicionada logo abaixo da Amarok e feita sobre a plataforma modular MQB assim como o Tiguan, em quem poderá ser baseada.

O conceito terá visual muito próximo ao da versão de produção, com "apenas algumas modificações", segundo a Volkswagen. Na imagem é possível notar a semelhança das lanternas com as do recém-lançado T-Cross.

Outra pista que aponta para a rivalidade com a Toro é a definição de um modelo que mescla o conteúdo de um SUV urbano com a versatilidade de uma picape. Basicamente o mesmo dedicado à picape da Fiat. A marca fala ainda de um painel traseiro rebatível para ampliar a área de carga.

Inicialmente nacional, a picape poderá tornar-se global.

Na prática a Fiat Toro não tem concorrentes diretos no Brasil - apesar de se aproximar em preços com picapes médias, como a Ranger, que passou por reduções para fisgar os compradores da italiana. Ela foi lançada em fevereiro de 2016.

Com uma faixa de preços que vai de R$ 92.990 a R$ 151.990, a Toro oferece três motorizações diferentes: 1.8 flex de até 139 cavalos (câmbio de 6 marchas), 2.4 flex de até 186 cavalos (câmbio de 9 marchas) e 2.0 turbodiesel de 170 cavalos (câmbio de 9 marchas e opção 4x4).

De porte semelhante e mais barata, a Renault Duster Oroch chegou antes, em setembro de 2015, mas não emplacou. No acumulado de 2018, a Oroch teve 10.064 unidades emplacadas, contra 43.034 da Toro, que fica atrás apenas da "irmã menor", Strada, com 49.091.

A Renault deverá permanecer em seu posto, como um patamar abaixo da Toro, mesmo com a chegada do modelo da Volkswagen. Oferecida com motor 1.6 de 120 cavalos ou 2.0 de 148, ela vai de R$ 72.890 a R$ 89.190.