Novidades

11 OUT

Caça supersônico à venda pela FAB custa menos que um Renault Kwid

O lote engloba 11 aeronaves desativadas que não tem condições para voar (FAB/Divulgação)

Um Renault Kwid ou um caça supersônico F-2000 Mirage? Bom, essa dúvida pode nunca passar pela sua cabeça, mas a Força Aérea Brasileira (FAB) colocou à venda 11 de seus aviões – e o mais barato deles custa menos que o subcompacto da Renault.

É isso mesmo. A aeronave mais em conta está precificada em US$ 7.321,17 – cerca de R$ 27.500 pela cotação no dia de publicação desta matéria. A versão de entrada do Kwid, Life, não sai por menos de R$ 32.490.

Já o caça mais caro está custa US$ 62.635,84  – mais de R$ 235 mil. O valor é apenas R$ 7 mil além do que a Mercedes-Benz pede pela recém-chegada nova versão C200 EQ Boost do sedã Classe C.

A FAB, no entanto, não aceita propostas para compra dos aviões individualmente. E valor mínimo do lote inteiro de 11 aviões já dá para comprar uma McLaren 570S no Brasil: US$ 508.631,12 ou quase R$ 2 milhões.

Os caças foram usados pela Força Aérea Brasileira entre 2005 e 2013 (FAB/Divulgação)

O Kwid também consegue ser mais rápido que o F-2000 Mirages, apesar de seus 162 km/h de velocidade máxima não superarem os 2.500 km/h do caça supersônico (mais de duas vezes a barreira do som).

Isso porque os aviões, apesar de estarem com motores e todos os sistemas eletrônicos de bordo, não estão aptos para voos. As aeronaves estão em organizações da FAB em Brasília (DF) e Anápolis (GO).

As aeronaves, adquiridas pelo Governo Federal em 2005 por US$ 200 milhões junto ao grupo francês Dassault Aviation, foram durante oito anos a elite da aviação de combate do Brasil – até a desativação em 2013.

O Mirage 2000 foi uma solução emergencial que o governo brasileiro encontrou enquanto não fazia a escolha dos substitutos do Mirage III – o francês Dassault Rafale era o mais cotado à época, porém a opção foi pelo sueco Saab Gripen NG.

O caça supersônico ainda é usado pelas forças aéreas de países como os Emirados Árabes, Qatar, Peru, Egito, Taiwan, Índia e Grécia.

Essas nações são vistas como potenciais compradoras dos aviões. A França, país de origem dos caças, é o maior mercado com 315 aeronaves ativas – a Dassaut Aviation produziu o Mirage 2000 e suas variações entre 1978 e 2007. Ao todo, mais de 600 unidades saíram das linhas de montagem.

Pessoas físicas e jurídicas, como empresas e outros governos, podem adquirir os aviões. Contudo, será necessário preencher os requisitos estabelecidos no edital, que inclui a aprovação do governo francês.

Os jatos pode atingir velocidades superior a 2.300 km/h (FAB/Divulgação)

F-2000 Mirage

Propulsionado por um motor Snecma M53-5 com 8.998 kg de empuxo, o Mirage 2000 é um interceptador capaz de ultrapassar Mach 2,0 (duas vezes a velocidade do som, ou mais de 2.400 km/h) a 16.500 metros de altitute, e tem alcance de até 3.000 km quando equipado com três tanques de combustível auxiliares nas asas.

Ele também possui sonda de reabastecimento em voo. Quando em serviço, era equipado com radar multifunção, mísseis ar-ar de médio e curto alcance, além de dois canhões de 30 mm.

Sob as asas, podem ser carregados mais de 5 toneladas de bombas e mísseis diversos.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

20 NOV

Impressões: novo Audi Q3 adiciona espaço e tecnologia à receita de sucesso

O novo design tem a intenção de acentuar o caráter esportivo (Divulgação/Audi)O Audi mais popular do Brasil já não é mais o mesmo: aqui está o novo Q3. Lançado em 2011, o SUV passou por um facelift em 2014 e agora chega em nova geração com alterações até nos motores – as unidades a gasolina foram “purificadas” e contam com filtro de resíduos particulados, seguindo o mesmo princípio dos motores a diesel.Os visuais interno e externo têm a clara intenção de acentuar o... Leia mais
20 NOV

Governo da França pede substituição temporária de Ghosn no comando da Renault

O governo da França pediu nesta terça-feira (20) por uma liderança interina na Renault, depois que o presidente da empresa, o brasileiro Carlos Ghosn, foi preso no Japão ontem. Além de presidente da Renault, ele também preside a Aliança Nissan-Renault, e também é presidente do conselho consultivo na Nissan. Ele foi acusado de fraude fiscal ao ter omitido ganhos das autoridades japonesas enquanto era presidente da Nissan, cargo que ocupou até o final do ano passado. O... Leia mais
19 NOV

Ações da Renault e da Nissan caem forte após prisão do brasileiro Carlos Ghosn

A ação da Renault fechou a sessão desta segunda-feira (19) em queda de 8,43%, repercutindo a prisão de seu presidente executivo, Carlos Ghosn, acusado de fraude pela justiça do Japão. Já o papel da Nissan recuou 6,42% na bolsa de Frankfurt. Ghosn também é presidente do conselho da Nissan, além de estar à frente da aliança entre a Renault, Nissan e Mitsubishi (esta última comprada pela Nissan em 2016). A prisão levantou dúvidas entre investidores sobre o futuro da... Leia mais
19 NOV

Rival do Jeep Compass, VW Tharu estreia na China confirmado para o Brasil

SUV será posicionado entre o T-Cross e o Tiguan no Brasil (Divulgação/Volkswagen)A Volkswagen tem duas boas novidades no Salão de Guangzhou. Enquanto a joint-venture FAW-Volkswagen revelou o Tayron, uma versão do europeu T-Roc adaptada ao gosto chinês, a SAIC-VW lança o Tharu, SUV médio que será fabricado na Argentina – onde se chamará Tarek.O Volkswagen Tharu será responsável por substituir a primeira geração do Tiguan, que seguia à venda mesmo após o lançamento da nova.... Leia mais
19 NOV

Preparadora japonesa deixa Suzuki Jimny com “cara” de Classe G e Defender

Kit de preparação vai deixar o novo Jimny com “cara” de Classe G (Damd Inc/Divulgação)A preparadora japonesa Damd Inc vai lançar, em 2019, dois kits de estilo para a nova geração do Suzuki Jimny, apresentado no Brasil durante o Salão do Automóvel como Jimny Sierra.O primeiro transforma o jipinho japonês em um “mini Classe G”, da Mercedes-Benz – sem o poderoso motor V8 do G63, claro.Traseira também recebe alterações como novo para-choque e capa do estepe (Damd... Leia mais
19 NOV

Clássicos: Chevrolet Opala, 50 anos do orgulho nacional

O cupê hardtop foi a maior novidade do modelo 1972 (Christian Castanho/Quatro Rodas)Baseado no alemão Opel Rekord, o Opala foi o primeiro Chevrolet brasileiro. Com motores de quatro e seis cilindros e duas versões de acabamento, ele conquistou a vice-liderança do mercado meses após sua apresentação, em 19 de novembro de 1968, há exatamente 50 anos.Resistiu bem ao avanço da concorrência, até que a GM preparou a grande ofensiva na linha 1971: a versão Gran Luxo.O mais requintado dos... Leia mais