Novidades

17 AGO

O que fazer quando se envolver em diferentes tipos de colisão

Uma colisão leve é o suficiente para os veículos ficarem parados na rua (Marcos Torres - Spiral/Quatro Rodas)

Você já deve ter ficado irritado com essa cena: 15 minutos no anda e para do engarrafamento, acaba se distraindo por um segundo e lá vem uma batidinha.

Você percebeu que amassou levemente o para-choque dos dois carros, mas é o suficiente para os veículos ficarem parados na rua.

Os outros começam a buzinar, os dois motoristas não sabem o que fazer e começa o bate-boca. Calma, pois essa situação é fácil de resolver.

QUATRO RODAS ouviu autoridades policiais e especialistas em seguros sobre os procedimentos básicos para colisões tão comuns do nosso trânsito. Veja o que fazer (e não fazer) nessas situações.

Em busca de vítimas

Verifique se não há vítimas e vazamento de óleo ou combustível (Divulgação/Internet)

O primeiro procedimento é verificar se não há mesmo vítimas e se motorista ou passageiro não sofreram ferimento decorrente da batida.

Procure ainda por um vazamento de óleo ou combustível. Se houver, é necessário acionar o atendimento de emergência dos bombeiros (193) e registrar o caso na delegacia.

“A maior dica é observar se o acidente realmente é sem vítimas, pois qualquer sintoma decorrente da colisão já o torna um acidente com vítima. Nesse caso, é necessário enviar uma viatura policial ao local”, diz o coronel Márcio Lima, assessor técnico do Estado-Maior Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Hora da foto

Faça uma foto mais aberta, que permita ver o local (Divulgação/Internet)

Com seu celular, registre imagens do acidente. Faça uma foto mais aberta, que permita ver o local, e outras mais fechadas, com detalhes das avarias nos carros e em que apareça nitidamente as placas dos veículos.

Isso pode facilitar o procedimento do registro da ocorrência e também auxilia no uso do seguro.

As imagens ajudam a entender a dinâmica do ocorrido e servem para a seguradora avaliar se o segurado é responsável, se é vítima ou se os dois envolvidos têm culpa.

informações na mão 

Anote nome completo, número da habilitação, modelo e placa do veículo (Reprodução/Internet)

É preciso pegar os dados do causador do acidente, como nome completo, número da habilitação, além de modelo e placa do veículo.

Não atrapalhe o tráfego

Sem vítimas ou feridos, se for possível, não deixe os carros tortos ou ocupando uma ou mais faixas da via.

Faça as fotos e ponha o carro de forma que não atrapalhe os pedestres ou o trânsito. Não retirar o veículo, inclusive, é passível de multa pelo Código de Trânsito Brasileiro.

O artigo 178 prevê que “deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de adotar providências para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para assegurar a segurança e fluidez do trânsito” é infração média, com 4 pontos na CNH e multa de R$ 130,16.

Isso não vale, naturalmente, para veículos cujos danos impedem que ele seja movimentado, seja por conta própria ou empurrado.

Pelo telefone ou…

Telefone para o 190 para fazer o registro de ocorrência (Divulgação/Internet)

Após liberar a pista, telefone para o 190 para os policiais irem até o local fazer o registro de ocorrência ou faça o B.O. (Boletim de Ocorrência) em uma delegacia mais tarde.

… pelo celular

Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Rio Grande do Sul já dispõem de registros de ocorrência de trânsito online.

Por meio do celular ou tablet é possível fazer a descrição do acidente e anexar as fotos da colisão, sem a necessidade de acionar a polícia.

“É importante observar, no caso da inclusão de fotos, se as imagens foram realmente anexadas, e também a descrição do acidente. Relate somente o que aconteceu de forma bem simples.

Essas situações, quando não observadas, são motivos do indeferimento do registro”, explica o coronel Lima, que também é gerente do sistema e-BRAT, a versão digital do Boletim de Registro de Acidentes de Trânsito (Brat), vigente no Rio de Janeiro.

Discordância

Se houver discordância, caberá à PM julgar quem foi o causador do acidente (reprodução/Internet)

Se as partes não concordarem sobre o acidente, cada uma pode registrar a ocorrência com sua versão. Caberá à PM e, se for o caso, à Justiça julgar quem foi o causador. Se o causador fugir, também deve-se fazer o registro.

Pegue também o contato de testemunhas que viram o acidente. “O registro de ocorrência é uma maneira de preservar seus direitos se houver alguma polêmica em relação ao culpado”, alerta Manes Erlichman, sócio-diretor da Minuto Seguros.

Seguro

Com o protocolo da ocorrência, já é possível acionar o seguro. Nesses casos, as fotos agilizam a burocracia do processo de sinistro, assim como os contatos de testemunhas.

Um exemplo: a seguradora faz compatibilidade de danos e vai verificar nas imagens se a avaria que tem na traseira de um carro é compatível com o dano na dianteira do outro.

“É bom pecar pelo excesso. Fotos, registro da ocorrência e testemunha, tudo isso agiliza a seguradora a liberar o conserto, pois a empresa já tem informações que vão ajudar a aprovar o orçamento. Caso contrário, ainda terá de ir a campo para investigar”, explica Erlichman.

E se houver vítimas?

Nesses caso, é preciso chamar o socorro médico (Bombeiros, pelo telefone 193), solicitar a viatura da polícia e aguardar no local. Depois, o caso deve ser registrado na delegacia.

Tal procedimento também deve ser feito mesmo no caso de um carro colidir em um poste ou muro e o motorista se ferir sozinho.

Em situações de atropelamentos, além de chamar o serviço de emergência e a polícia, é fundamental preservar o local e chamar testemunhas que possam avaliar a responsabilidade do motorista.

Importante lembrar que as vítimas de trânsito só podem pedir a indenização do seguro obrigatório DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) com o registro de ocorrência e atestados médicos e hospitalares.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

22 FEV

Hyundai vai vender pulseira que serve como relógio e abre o carro por R$ 1.000

A Hyundai decidiu tornar um acessório a chave que destravas as portas e dá partida no Creta topo de linha. A pulseira, batizada de Hyundai Key Band será vendida por R$ 999 aos clientes que adquirirem a versão mais cara do SUV compacto, Prestige, de R$ 104.990. Até então, o item era oferecido junto com a edição comemorativa de 1 milhão de carros da marca produzidos no Brasil. A Key Band é uma pulseira que funciona, além de chave, como um relógio inteligente. Há... Leia mais
22 FEV

Impressões: Rolls-Royce Cullinan, SUV que exagera no tamanho e no luxo

SUV vai de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos (Divulgação/Rolls-Royce)Durante muitos anos, os manda-chuvas da Rolls-Royce e da BMW (dona da marca inglesa) viveram o dilema de fazer um SUV com a estatueta Spirit of Ecstasy, símbolo da Rolls, sobre o capô. “Um veículo desse tipo não se encaixa em nosso portfólio”, era o que eles mais diziam a quem perguntasse tanto em Goodwood (fábrica da Rolls) como em Munique (sede da BMW). Sob pressão dos mais progressistas e, principalmente, dos... Leia mais
22 FEV

Clássicos: Ford Maverick LDO foi uma das versões mais refinadas do cupê

Com o LDO em 1977, o Maverick chegou ao ápice do requinte (Christian Castanho/Quatro Rodas)Chamada Luxury Decor Option, a versão LDO do Ford Maverick americano chegou em 1972 aos EUA com bancos reclináveis, madeira sintética no painel e teto revestido de vinil. Cinco anos depois, a versão estreou no Brasil: a Luxuosa Decoração Opcional foi uma das tentativas da Ford para salvar a carreira do cupê.Vitorioso nas pistas, o Maverick nacional não repetia o mesmo sucesso nas lojas.Compacto... Leia mais
22 FEV

SsangYong Tivoli: primeiras impressões

Já ouviu falar na SsangYong? A fabricante, originária da Coreia do Sul, ainda é uma ilustre desconhecida no mercado automotivo brasileiro. Na verdade, ela é mais lembrada por ter deixado nosso mercado em duas ocasiões. Mas nunca é tarde para um novo recomeço. Nesta nova incursão, a fabricante tem como principal produto o SUV compacto Tivoli, lançado no Salão de Genebra de 2015. Além dele, há outros 3 modelos: XLV (um Tivoli com carroceria alongada), o SUV médio... Leia mais
21 FEV

É você, nova Ford Ranger? Picape misteriosa surge com visual de F-150

Nova geração da Ranger pode ter sido flagrada na Austrália (Wheels/Internet)A nova geração da Ford Ranger pode ter aparecido antes da hora na Austrália – e, com isso, boa parte da futura Volkswagen Amarok, que dividirá a plataforma com rival americana.Se o flagra da revista Wheels se confirmar, a picape média terá visual inspirado pelas novas F-150 e F-350 vendidas nos EUA. Por aqui, a atual geração chegou às lojas no fim de 2012.Picape só deverá ser revelada no exterior em... Leia mais
21 FEV

Carlos Ghosn teria convidado amigos para Carnaval no Rio às custas da Renault-Nissan

O ex-presidente da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, e sua esposa teriam convidado 8 casais de amigos para o Carnaval no Rio em 2018. A viagem custou US$ 260 mil e foi paga com recursos da empresa, segundo documentos consultados pela agência AFP. O advogado de Ghosn defendeu a viagem alegando que "as relações de amizade não excluem as relações de negócios". Carlos Ghosn permanece preso desde 19 de novembro, acusado de cometer fraudes fiscais, quebra de confiança e uso indevido... Leia mais