Novidades

08 AGO

Como funciona o câmbio CVT

Muita gente se sente desconfortável quando o assunto é transmissão. São vários modelos de câmbios com princípios de funcionamento diferentes. Temos:

  • transmissões mecânicas
  • automatizadas de primeira geração (uma embreagem)
  • automatizadas de segunda geração (duas embreagens)
  • transmissões automáticas
  • transmissões CVT, de primeira e segunda geração.

A competição acirrada está entre o câmbio automático, o automatizado de dupla embreagem e o câmbio CVT.

Considerado pelos seus usuários como um grande parceiro na economia de combustível, o CVT começou a ser desenvolvido há mais de 50 anos e, mesmo com bons resultados, ele vem sendo aprimorado ano após anos.

O princípio de funcionamento é simples: vamos lembrar da sua bicicleta? Ela possui várias coroas atreladas aos pedais e várias catracas unidas ao eixo da roda traseira (foto).

Toda vez que você muda de marcha, a corrente muda (pula) de catraca, alterando o desempenho da bicicleta, mas essa mudança de marcha também produz, quase que instantaneamente, ruído e uma sensação de vazio na força da perna que você aplica nos pedais.

Assim como ocorre na bicicleta, em todos os câmbios dos carros cujas transmissões possuem engrenagens, ocorre uma perda de potência e torque no momento das trocas de marcha.

Com o objetivo de tirar esse solavanco na troca de marchas, o câmbio CVT eliminou as engrenagens principais da transmissão. É como se, na bicicleta, eliminássemos aquele “cone” formado pelas catracas e colocássemos um cone liso e maciço.

E, no lugar da corrente (própria para rodas dentadas), colocássemos uma cinta capaz de deslizar pelos diversos diâmetros do cone, gerando infinitas marchas sem ter que dar os saltos indesejados de uma marcha para outra.

Com isso a velocidade do carro pode aumentar sem que necessariamente a rotação do motor aumente. Sem perdas de potência ou de torque, essa eficiência se traduz em economia de combustível.

O câmbio CVT é mais uma das grandes obras da engenharia automobilística: fazer a cinta deslizar pelas polias cônicas exigiu um projeto composto de uma série de mecanismos, circuitos hidráulicos e comandos eletrônicos, para gerenciar seu funcionamento.

Prós e contras

A parte boa - economia de combustível, baixo ruído, baixa vibração, pouca manutenção e boa aceitação no mercado.

A parte ruim - manutenção cara, exigência de óleo original específico de cada montadora (não duvide), alto custo para troca do óleo e filtros, se a correia principal quebrar, comece a rezar, possivelmente terá que colocar um câmbio novo.

Infelizmente, algumas montadoras tratam da troca de óleo de transmissões em seus manuais de forma muito simplista. Saiba que a principal causa de danos aos câmbios CVT e automáticos é a falta de troca do óleo.

Para quem gosta do câmbio CVT e tiver curiosidade, sugiro pesquisar mais sobre o desenvolvimento deste tipo de transmissão e a responsabilidade que o óleo assume nesses projetos.

Até a próxima!

Fonte: G1

Mais Novidades

09 NOV
Como ter um turbo por cilindro pode revolucionar os motores?

Como ter um turbo por cilindro pode revolucionar os motores?

Ter um caracol dedicado para cada cilindro deixaria o motor mais eficiente (Garrett/Divulgação) O futuro dos motores a combustão é dependente dos turbocompressores para forçar a entrada de mais ar na câmara. A lógica é simples: quanto mais ar, mais combustível poderá ser queimado e maior será a potência e o torque. Tudo é muito bonito na teoria, mas a realidade precisa contornar o atraso no funcionamento do turbo. Mas o turbocompressor depende do fluxo... Leia mais
08 NOV
Tudo o que você precisa saber antes de trocar o óleo do carro

Tudo o que você precisa saber antes de trocar o óleo do carro

Revelamos quais são os maiores erros que você nunca deve cometer ao substituir o lubrificante do motor (Reprodução/Quatro Rodas) Nunca é demais lembrar que o óleo, além de lubrificar, limpa as superfícies internas do motor e garante seu bom desempenho. Mesmo assim, tem gente que comete erros comuns ao trocar o produto. Ou então leva o carro ao posto de gasolina – que muitas vezes não tem o preparo ideal para fazer o... Leia mais
08 NOV
Seis equipamentos que o Novo Polo tem e o Golf não

Seis equipamentos que o Novo Polo tem e o Golf não

Mais recente, o Polo tem equipamentos que o Golf, mais caro e maior, não tem (João Mantovani e Leo Sposito/Quatro Rodas) Lançado há pouco mais de um mês, o novo Volkswagen Polo começou a ser entregue aos primeiros compradores. É tão recente que seu projeto inclui tecnologias que nem mesmo o Golf – que será reestilizado apenas em 2018 – tem. Mesmo que a Volks esteja chamando o Polo de mini-Golf. Quadro de instrumentos... Leia mais
08 NOV
Teste do especialista: toalhas superabsorventes

Teste do especialista: toalhas superabsorventes

A Rodabril foi a melhor avaliada com nota 9 (Gustavo Pitta/Quatro Rodas) Após uma lavagem caprichada, é hora de secar o carro. Mas, para isso, faz falta um bom pano para enxugar lataria e vidros. Já ouviu falar das toalhas superabsorventes? Feitas de poliéster e camurça sintética, elas retêm dez vezes mais água que uma toalha comum – e sem deixar vestígios de gordura ou fiapos. “As três marcas estão de parabéns pelo alto... Leia mais
08 NOV
Fiat Weekend 2018 vive: custa R$ 60.390 e não tem ar-condicionado

Fiat Weekend 2018 vive: custa R$ 60.390 e não tem ar-condicionado

Com quase 20 anos de vida, a Weekend é uma das poucas peruas à venda no Brasil (Fiat/Divulgação) A Palio Weekend é o modelo mais antigo à venda atualmente no Brasil. Lançada em 1996, a perua (que desde 2015 se chama apenas Weekend) já está na linha 2018, partindo de R$ 60.390 na versão Attractive 1.4 Flex. Sem ar-condicionado de série. É isso mesmo: por pouco mais de R$ 60.000 você leva para casa uma Weekend com direção... Leia mais
08 NOV
Lamborghini mostra elétrico que pode ser o supercarro do futuro

Lamborghini mostra elétrico que pode ser o supercarro do futuro

Conceito da Lamborghini trilha novo caminho de design da marca (Divulgação/Lamborghini) A Lamborghini revelou imagens do conceito que pode servir de laboratório para o design dos próximos veículos da empresa. Chamado Terzo Millennio – “Terceiro Milênio” no italiano, – o elétrico foi desenvolvido em uma parceria com o Massachusetts Institute of Technology (MIT). Para a marca do touro, a expectativa é que o projeto atenda o... Leia mais