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30 JUL

Por que os pneus traseiros são mais estreitos no Audi RS 3 Sedan?

No inédito Audi RS 3 Sedan (e também no hatch) os pneus mais largos ficam no eixo da frente (Divulgação/Audi)

Por que os pneus traseiros são mais estreitos no Audi RS 3 Sedan? Como isso melhora o comportamento em curvas? – Remulo Lemos, Belo Horizonte (MG)

Pneus mais estreitos têm menor aderência e, com isso, maior probabilidade a escorregar lateralmente.

“Se fossem usados quatro pneus nas mesmas medidas, o RS 3 teria tendência a sair de frente em saídas de curva durante acelerações”, explica Lothar Werninghaus, consultor técnico da Audi.

Com medidas 2 cm menor no eixo posterior (235/35 R19 contra 255/30 dos da frente), esse comportamento é reduzido e, no limite da aderência, a traseira do RS 3 Sedan apresenta um leve escorregamento, permitindo ao motorista apontar a dianteira para onde ele deseja ir em uma saída de curva.

No TT RS os quatro pneus têm medidas iguais (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Esse recurso é uma solução mais barata para alterar a dinâmica de um veículo e só é usado quando necessário.

O Audi TT RS, por exemplo, usa o mesmo trem de força do RS 3, mas adota pneus com medidas iguais nos dois eixos.

O GT-R LM Nismo tinha motor frontal e tração dianteira, mas seu desempenho pífio em Le Mans fez a Nissan se retirar da WEC (Vitor Matsubara/Quatro Rodas)

Outra empresa que optou por usar pneus menores atrás foi a Nissan, com seu GT-R LM Nismo.

O protótipo competiu nas 24 Horas de Le Mans de 2015 com uma proposta inovadora: ter tração majoritariamente dianteira.

No GT-R LM os pneus traseiros eram mais estreitos e recebiam tração apenas do motor elétrico (Divulgação/Nissan)

Apesar do protótipo ser dotado de tração 4×4, o eixo traseiro era movimentado apenas por um motor elétrico, enquanto os pneus dianteiros eram responsáveis por receber toda a força do V6 3.0 sobrealimentado.

Por conta disso, os pneus dianteiros do modelo têm 35,5 cm de largura, contra 23 cm dos traseiros.

A intenção da Nissan era aproveitar o posicionamento do trem de força na dianteira para ampliar os túneis aerodinâmicos que cruzam a carroceria e, com isso reduzir o arrasto ao mesmo tempo que ampliasse o downforce.

Mas o modelo sofreu com problemas mecânicos e a concorrência de protótipos como o Porsche 919 Hybrid, e a Nissan optou por não insistir na inusitada concepção mecânica nas corridas seguidas.

Fonte: Quatro Rodas

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