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14 AGO
Operários da GM protestam contra demissões na fábrica de São José, SP

Operários da GM protestam contra demissões na fábrica de São José, SP

Os trabalhadores da General Motors (GM) em São José dos Campos realizam uma manifestação na manhã desta sexta-feira (14) contra as demissões feitas pela montadora na unidade do município. Ao todo, cerca de cinco mil operários estão em greve desde a última segunda-feira (10). 

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, os cortes na GM em São José atingiram pelo menos 600 operários. A estimativa é com base no número de trabalhadores que procuraram a entidade informando sobre a demissão. A GM não informa o total de demitidos.

A manifestação desta sexta-feira pede que a empresa anule as demissões e abra negociação com o Sindicato dos Metalúrgicos. A categoria também reivindica que os governos federal, estadual e municipal intercedam em favor dos trabalhadores.

"Fui pego de surpresa. Esperava [férias] coletivas, alguma negociação, mas não a demissão. Acredito que com as manifestações vamos conseguir reverter as demissões", afirma o operador de máquina Antônio da Silva, de 38 anos, que trabalhava há 15 anos na GM e foi demitido no sábado (8).

O sindicato informou que cerca de 1.500 pessoas participam do protesto nesta sexta-feira. A Polícia Militar acompanha o protesto, mas não informou um balanço de quantas pessoas aderiram à manifestação até a publicação da reportagem. Após um ato na frente da empresa, o grupo segue por uma passeata de cerca de 7 quilômetros pela cidade.

No início do protesto, houve tumulto após policiais militares entregarem uma cópia da liminar que impede o sindicato de realizar bloqueios na área da fábrica. A liminar em favor à GM foi concedida pela Justiça do Trabalho na quarta-feira (12) e proíbe o sindicato de bloquear a entrada de funcionários na empresa. A liminar também impede invasões e fixa multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento. Na quinta (13), a GM acusou o sindicato de descumprir a ordem e registrou um boletim de ocorrência.

Julgamento da greve
Na terça-feira (11) a GM acionou o Tribunal Regional do Trabalho para impedir a continuidade da greve dos trabalhadores da unidade. No pedido a montadora argumenta que o Sindicato não concorda com a aplicação do Programa de Proteção ao Emprego (PPE) e que o movimento de greve não se justifica.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a greve abrange mais de 5 mil funcionários e é uma retaliação às últimas demissões anunciadas pela empresa. Uma reunião entre GM e o Sindicato foi marcada para a próxima segunda-feira (17), em Campinas.

A GM alega ainda que está cumprindo acordo coletivo celebrado com os representantes dos trabalhadores que, primeiramente, foi ajustada a suspensão dos contratos individuais de trabalho (lay off) de 473 trabalhadores, tendo havido a extensão para outros 325 empregados.

A empresa também sustenta que desde 2014 foram tomadas medidas para evitar a dispensa dos empregados, com o intuito de ajustar a mão-de-obra à produção, tendo sido concedidas férias, férias coletivas, licenças remuneradas, banco de horas, suspensão negociada dos contratos de trabalho, além de abertura de Planos de Demissões Voluntárias.

 

Fonte: G1

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