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Em uma série de tuítes, o dono da Tesla afirmou que a experiência acumulada em seus mais diferentes negócios poderia ser útil para a equipe que trabalha no salvamento.

Segundo Musk, sua empresa The Boring Company, especialista em construções de túneis, é "muito boa em cavar buracos".

Ele ainda especulou sobre a possibilidade de inserir um tubo de nylon dentro da caverna e inflá-lo, como funciona o mecanismo de um pula-pula, para gerar uma espécie de túnel de ar por baixo d'água.

Um porta-voz da The Boring Company afirmou: "Estamos em contato com o governo tailandês para ver como podemos ajudar, e estamos mandando funcionários da (fábrica de foguetes) SpaceX/Boring Company dos Estados Unidos à Tailândia para oferecer apoio em campo".

"Uma vez que saibamos como ser úteis, faremos todo o possível. Estamos recebendo orientações do pessoal na operação em Chiang Rai para determinar a melhor maneira de empregar nossos esforços."

Durante a madrugada desta sexta-feira, o governo tailandês confirmou a morte de um dos mergulhadores tailandeses que retornava de uma missão para fornecer oxigênio para os 12 garotos e seu técnico de futebol, presos há 12 dias no complexo de cavernas Tham Luang, no norte da Tailândia.

A primeira ideia de Musk para ajudar no resgate era colocar em funcionamento um "radar de penetração terrestre avançado", criado pela Boring Company, fundada em 2016.

Ele afirmou ainda que poderia prover bombas e baterias carregadas para ajudar as autoridades na retirada de água dos túneis.

Mais tarde, ele considerou que poderia valer a pena a inserção do tubo de nylon para funcionar como um túnel de ar sob a água, pelo qual os meninos e o treinador pudessem passar sem ter que nadar.

James Yenbamroong, executivo da companhia de comunicação por satélite tailandesa Mu Space Corp, afirmou que funcionários da SpaceX "nos contataram hoje para que fizéssemos a ponte entre eles e o governo da Tailândia".

Musk está em evidência essa semana. No último domingo, sua indústria de carros, a Tesla, concluiu a produção de 5 mil carros elétricos Modelo 3, um objetivo que ele perseguia para consolidar a empresa como uma "companhia real de carros", nas palavras do fundador da empresa.