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24 MAI

Fábricas de veículos paralisam produção e já veem reflexo nas exportações

Pelo menos 20 fábricas de automóveis do Brasil estão paradas por causa da greve de caminhoneiros, que está no quarto dia.

Unidades da Ford, Volkswagen, Fiat Chrysler, Chevrolet, Toyota, Nissan, Honda, Renault, Peugeot, Citroën, Caoa Chery, Volvo e Scania não produziram nesta quinta-feira (24) devido a falta de peças e problemas de logística. Algumas linhas estão paradas há mais de um dia.

A Mitsubishi afirmou que irá interromper a produção em (GO) a partir desta sexta-feira (25).

De acordo com a associação das fabricantes (Anfavea), o setor automotivo já espera impactos para este mês na produção, nas vendas e também nas exportações.

"Se a greve dos caminhoneiros continuar até o fim de semana, é certo que todas as fábricas pararão", afirmou Antonio Megale, presidente da Anfavea.

No ABC paulista, Ford e Volkswagen já estão sem produzir desde ontem. Chevrolet e Scania também pararam hoje, segundo informaram os sindicatos de metalúrgicos do ABC e de São Caetano do Sul.

A General Motors (GM) não confirmou oficialmente quais unidades estão paradas, mas afirmou em nota que o movimento dos caminhoneiros tem impacto na operação.

Os sindicatos dos metalúrgicos de Gravataí (RS) e São José dos Campos (SP), onde a empresa tem fábricas, afirmaram que a produção foi interrompida. Na unidade gaúcha, apenas um dos turnos estava funcionando.

"Com a falta de componentes, as linhas de produção começam a ser paralisadas e também estamos enfrentando dificuldades na distribuição de veículos à rede de concessionárias”, disse a GM.

A Fiat Chrysler (FCA) suspendeu a produção em Betim (MG) e em Goiana (PE) nesta quinta-feira, por causa dos bloqueios nas estradas. A empresa aproveitou a parada para fazer inventário de peças na unidade mineira.

A Ford também interrompeu também as linhas em Taubaté (SP) ontem e Camaçari (BA) na segunda-feira, além de São Bernardo do Campo (SP) hoje.

A Toyota informou que as unidades de Sorocaba e Indaiatuba estão paradas desde ontem, mas continua com a produção em Porto Feliz e São Bernardo - todas no estado de São Paulo.

"A greve também impacta na distribuição de veículos e autopeças para a rede de concessionários e paralisou as operações de exportação", afirmou a Toyota.

O complexo da Renault em São José dos Pinhais (PR) deixou de montar veículos na quarta-feira e de produzir motores hoje. A Nissan não faz veículos em Resende (RJ) desde terça-feira.

A Volkswagen parou a linha do Gol, Up! e Voyage em Taubaté (SP) também na terça-feira, segundo o sindicato local. Oficialmente, a empresa diz que está "fazendo ajustes em seu programa de produção".

O sindicato de São José dos Pinhais (PR), onde a empresa compartilha a fábrica com a Audi, afirmou que apenas o setor de estamparia estava trabalhando, com cerca de 500 funcionários.

A Peugeot Citroën (PSA) e a Honda suspenderam suas linhas em Porto Real (RJ) e Sumaré (SP), respectivamente, ainda na quarta-feira.

A Caoa Chery afirmou que a produção na unidade de Jacareí (SP) foi interrompida nesta quinta-feira.

Fábricas paradas

  • Ford - Camaçari (BA), Taubaté e São Bernardo do Campo (SP)
  • FCA - Betim (MG) e Goiana (PE)
  • Volkswagen - São Bernardo do Campo e Taubaté
  • Chevrolet - São Caetano (SP) e São José dos Campos (SP)
  • Renault - São José dos Pinhais (PR)
  • Nissan - Resende (RJ)
  • Chevrolet - São Caetano do Sul (SP)
  • Toyota - Indaiatuba e Sorocaba (SP)
  • Scania - São Bernardo do Campo
  • Peugeot Citroën - Porto Real (RJ)
  • Honda - Sumaré (SP)
  • Caoa Chery - Jacareí (SP) e Anápolis (GO)
  • Volvo (Curitiba)

Fonte: G1

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