Novidades

20 FEV

Novos equipamentos de segurança serão obrigatórios no Brasil

Ilustração numera ponto a ponto onde cada item atua no veículo  (Otávio Silveira/Quatro Rodas)

Normas do Contran exigem itens básicos como para-choques, faróis, luzes de freio e seta, limpador e lavador de para-brisas e buzina em todos os veículos vendidos no Brasil. Para-sol, velocímetro, cintos de segurança e refletores traseiros também estão na lista.

Pode parecer exagero em alguns casos, mas no Brasil funciona assim. Retrovisor do lado direito era opcional em alguns populares até 1998, quando lei passou a obrigá-los.

O mesmo aconteceu com a terceira luz de freio (brake light), compulsória a partir de 2009, e com os airbags dianteiros e os freios ABS em 2014.

Outros importantes equipamentos de segurança logo também estarão em todos os carros vendidos no Brasil – ainda que sejam obrigatórios lá fora há anos. Sempre há espaço para melhorar – vale lembrar que, até hoje, temos carros sem barra lateral nas portas, recurso que chegou aqui há 24 anos.

1. Isofix

Em 2018/2020

O sistema Isofix garante que a cadeirinha seja presa sem folgas no banco traseiro (Divulgação/Renault)

O que é?

Padrão internacional para fixação de cadeirinhas infantis. Elas se prendem a ganchos soldados na carroceria em vez de usar o cinto. É compatível com o sistema Latch, dos Estados Unidos, que também se prende ao encosto.

A partir de quando?

Janeiro de 2018 para todos os novos automóveis e utilitários com mais de uma fileira de bancos e 2020 para modelos que já estão no mercado. A norma exige o equipamento em pelo menos um assento.

Europa: obrigatório desde 2013

EUA: obrigatório desde 2003 (padrão Latch)

2. Cinto de três pontos e encosto de cabeça centrais

Em 2018/2020

Cintos de três pontos e encostos de cabeça para os ocupantes será obrigatório em todos os veículos  (Ulisses Cavalcante/Quatro Rodas)

O que é?

O cinto de três pontos sustenta o corpo pelo abdômen e pelo tórax. Pesquisa americana mostrou que eles reduzem as fatalidades em 58% contra 48% dos cintos de dois pontos.

Os encostos de cabeça têm a função de evitar o efeito chicote, quando a cabeça fica desprotegida ao se movimentar para trás em uma colisão – o que pode provocar sérias lesões no pescoço.

A partir de quando?

Devem estar presentes em todos os lançamentos, nacionais ou importados, desde 1° de janeiro deste ano. Carros que já estão no mercado hoje estão obrigados a cumprir esta regra a partir de 2020.

Mas os encostos são facultativos para esportivos com assentos 2 + 2 e conversíveis.

Europa: 2006

EUA: 2007

3. Controle de estabilidade

Em 2020/2022

Botão de controle de estabilidade (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O que é?

Sistema eletrônico atua de forma independente no freio de cada roda para corrigir a trajetória do veículo em casos de perda de aderência dos pneus, seja em curvas ou em desvios bruscos de rota. Seu módulo também cuida do controle de tração e do assistente de partida em rampa.

A partir de quando?

De 2020 para novos modelos ou que sofreram grandes mudanças. Será obrigatório para carros e comerciais leves zero-km vendidos a partir de 2022.

Europa: obrigatório desde 2014

EUA: obrigatório desde 2012

4. Luzes diurnas

Em 2021/2023

O novo City acaba de receber luzes diurnas de leds na versão mais cara (Divulgação/Honda)

O que é?

Sua função é a de tornar o carro mais visível durante o dia. Acende ao dar partida no carro, mas mantém faróis e lanternas desligados. A lei permitirá que a lâmpada seja do tipo led ou halógena.

Também são conhecidas pela sigla DRL (Daylight Running Lamp).

A partir de quando?

De 2021 para projetos de novos veículos (inclusos caminhões e ônibus). Após 2023, todos os veículos fabricados e vendidos no país serão obrigados a ter o equipamento.

Europa: 2011

EUA: não obriga, mas em alguns estados deve-se ligar os faróis durante o dia sob baixa visibilidade.

Equipamentos em discussão

O Contran vai regulamentar 13 novos equipamentos já presentes em carros mais caros. A ideia é estudar os sistemas e, em até quatro anos, padronizar suas características técnicas.

Entre eles estão câmera de ré (obrigatória nos EUA a partir deste ano), alerta de frenagem de emergência, aviso de cintos desatados, alerta de permanência em faixa e frenagem autônoma de emergência.

Alguns podem se tornar obrigatórios futuramente, caso do gravador de dados de acidentes de trânsito, a famosa caixa preta. A Câmara dos Deputados rejeitou, em 2013, lei que obrigaria que todos os carros novos tivessem o equipamento, pois essa iniciativa deveria partir do Contran.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

27 ABR
VW tentará embalar Nivus com venda digital e concessionárias higienizadas

VW tentará embalar Nivus com venda digital e concessionárias higienizadas

– (Renato Aspromonte/Quatro Rodas)A paralisação das atividades da indústria automobilística em razão da pandemia do coronavírus vem surtindo efeitos negativos no setor em todo o mundo.Segundo Pablo Di Si, presidente da Volkswagen do Brasil e América Latina, para atravessarem a crise, as montadoras que operam no país gastarão, nos próximos quatro meses, cerca de R$ 40 bilhões – valor equivalente a quatro anos de investimento.Além de alterar a programação de lançamentos e... Leia mais
27 ABR
Teste: Chevrolet Onix turbo é bem mais divertido com câmbio manual

Teste: Chevrolet Onix turbo é bem mais divertido com câmbio manual

Versão LTZ tem faróis com canhão halógeno monoparábola. Luzes de neblina vêm como acessório (Fernando Pires/Quatro Rodas)A agilidade é um dos principais trunfos do novo Chevrolet Onix hatch.Mas, na versão LTZ com câmbio manual, a união do motor 1.0 turbo com injeção indireta e a caixa de seis marchas mais sua carroceria leve – menos de 1.100 kg – torna a receita um pouco mais divertida.Uma opção instigante para quem gosta de esportividade e de ter mais “intimidade” com... Leia mais
27 ABR

Treze dicas para reconhecer um carro usado batido ou vítima de enchente

Comprar um usado é sempre um drama e uma das maiores preocupações é saber se ele é sinistrado. Ou seja, ter a certeza de que o veículo não sofreu uma batida mais forte ou mesmo se passou por uma enchente. Dependendo da intensidade da colisão, o carro pode até ser consertado. Mas, se afeta partes da estrutura do veículo, dificilmente manterá sua dirigibilidade, estabilidade e consumo. Porém, é possível verificar se o carro tem um passado de sinistro se você ficar atento a dicas... Leia mais
26 ABR
Velho Mercedes 190 vira monstro com motor V12 que mal cabia no cofre

Velho Mercedes 190 vira monstro com motor V12 que mal cabia no cofre

– (Johan Muter/Internet)Qual entusiasta nunca pensou em trocar o motor do seu carro por outro mais potente? Com essa ideia em mente, um holandês decidiu equipar o seu antigo Mercedes-Benz 190 com o enorme V12 do luxuoso sedã Classe S.“Meu plano era fabricar o menor carro dos anos 80 e 90 com o maior motor da época. Para mim, esse V12 é o melhor motor da história da Mercedes-Benz, uma obra de arte”, explica Johan Muter, dono da oficina de preparação JM Speedshop.Em meados de 2016,... Leia mais
25 ABR
VW Tarek: SUV que chega no fim do ano será um Jetta mais alto e largo

VW Tarek: SUV que chega no fim do ano será um Jetta mais alto e largo

Assim será o visual do VW Tarek na América Latina (José Iván/Reprodução)O presidente da Volkswagen para América Latina e Caribe, Pablo di Si, confirmou esta semana em videoconferência com jornalistas que o projeto Tarek, SUV compacto-médio criado para brigar diretamente com o Jeep Compass, não será afetado pela pandemia do coronavírus e terá lançamento no Brasil ainda este ano.A produção já está confirmada para a fábrica argentina de General Pacheco, que recebeu um... Leia mais
25 ABR
Por que certas versões de um carro desvalorizam menos que outras?

Por que certas versões de um carro desvalorizam menos que outras?

Desvalorização chega a ser dez vezes maior em determinadas versões do mesmo carro (João Mantovani/Quatro Rodas)Analisando a tabela de preços de QUATRO RODAS elaborada mensalmente em conjunto com a KBB Brasil, podemos verificar que versões do mesmo carro muitas vezes têm taxas de desvalorização discrepantes.Um Volkswagen Polo 1.6 MSI, por exemplo, tem desvalorização de 8,95%. Já a taxa para um Polo Highline 200 TSI é de 2,78%.Para entender por que essa situação ocorre, QUATRO... Leia mais