Novidades

14 FEV

Teste: Range Rover Velar, visual ousado e tecnologia de ponta

Faróis a laser opcionais têm alcance de até 550 metros  (Leo Sposito/Quatro Rodas)

Desde o lançamento do Range Rover Evoque, era difícil ver um novo Land Rover surpreender quando o assunto é design marcante.

O Range Rover Velar, porém, se não consegue atingir a meta, é o modelo da marca inglesa que chega mais perto disso.

Os faróis de led afilados chamam a atenção, com um desenho ousado reforçado pelas entradas de ar do para-choque exclusivo das versões R-Dynamic.

Lanternas com efeito 3D (Leo Sposito/Quatro Rodas)

Na lateral, as maçanetas embutidas (como no Jaguar F-Type) dão elegância ao SUV, enquanto um friso em preto brilhante une as lanternas translúcidas na traseira.

O foco no design continua no interior, praticamente sem botões. Para conseguir isso, a Land Rover bebeu da escola Tesla e recheou o interior do Velar com três telas: uma de 12,3 polegadas no quadro de instrumentos e outras duas, de 10 polegadas cada, para controlar som, suspensão, ar-condicionado e até a massagem dos bancos dianteiros.

As três telas são customizáveis: 12,3 polegadas atrás do volante e duas de 10 no console central  (Leo Sposito/Quatro Rodas)

A central multimídia superior varia sua inclinação  (Leo Sposito/Quatro Rodas)

Mas um dos destaques do Velar pode ser seu ponto fraco. No teste da versão R-Dynamic HSE P380, a unidade avaliada apresentou quatro falhas eletrônicas, sendo a mais grave na suspensão pneumática, que ficou inoperante.

Também houve uma pane na tela central inferior, que desapareceu após desligar e ligar o sistema algumas vezes, mas, se persistisse, exigiria paciência até chegar à concessionária: como essa tela não tem redundância, não seria possível ligar o ar-condicionado nem alterar o modo de condução e altura da suspensão.

Simplicidade também traz elegância a SUV  (Leo Sposito/Quatro Rodas)

Mesmo funcionando, as telas acabam atrapalhando no dia a dia, já que, para acionar qualquer comando, é preciso tirar os olhos da pista por preciosos segundos.

E, contrariando a tendência de mercado, o sistema não tem conexão para celulares com Android Auto e Apple CarPlay.

Os botões no volante são sensíveis ao toque  (Leo Sposito/Quatro Rodas)

A incerteza sobre a robustez da eletrônica prejudicou a boa impressão que o Velar dá. O V6 3.0 com compressor gera bons 380 cv, que foram capazes de levar seus 1.884 kg de 0 a 100 km/h em 6,1 segundos.

O V6 3.0 com compressor gera bons 380 cv, e levam seus 1.884 kg de 0 a 100 km/h em 6,1 segundos (Leo Sposito/Quatro Rodas)

Pena que bebe muito na cidade (fez 7,4 km/l no nosso teste). O eficiente câmbio automático ZF de oito marchas responde rapidamente ao acelerador e permite retomadas sempre na casa dos 4 segundos ou abaixo.

A suspensão a ar controla bem com a rolagem da carroceria, mas os pneus Pirelli Scorpion Zero chegam rapidamente ao limite da aderência.

Aerodinâmica refinada permitiu um Cx de apenas 0,32 (Leo Sposito/Quatro Rodas)

O conjunto não transmite insegurança, mas a limitação dos compostos italianos tira a empolgação extra que o Velar poderia transmitir.

A posição de dirigir não é tão elevada quanto o porte do carro sugere, mas há espaço de sobra para cinco adultos. Quem for atrás conta até com inclinação elétrica do encosto, mas não há entradas USB adicionais.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

06 JUN

Produção de veículos cresce 29,9% em maio, diz Anfavea

A produção de veículos no Brasil cresceu 29,9% em relação ao mesmo mês de 2018, segundo os resultados divulgados nesta quinta-feira (6) pela associação das fabricantes, a Anfavea. Quando comparado ao mês anterior, abril, o crescimento foi de 3,1%. Durante o último mês, foram produzidos 275,7 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, contra 267,6 mil de abril. Em maio de 2018 foram 212,3 mil. "Parte desse crescimento [da produção] foi porque a base de maio... Leia mais
06 JUN

Fiat apresenta Argo Seleção, série limitada a 1,5 mil unidades

A Fiat aproveitou o amistoso entre Brasil e Catar na última quarta-feira (5), em Brasília, para apresentar o Argo Seleção. Série limitada a 1.500 unidades é o primeiro fruto do patrocínio da marca para a Seleção Brasileira, anunciado no último mês de março. Os preços não foram revelados. Baseado na versão Drive 1.0 (que parte de R$ 52.690), a principal exclusividade do Argo Seleção está bem visível: a cor amarelo Indianápolis. Também é possível escolher preto,... Leia mais
06 JUN

Fiat desiste de fusão com Renault por indecisão do governo francês

Acordo prevê sinergia de tecnologias entre a FCA e a Renault (Montagem/Divulgação/Fiat/Renault/Quatro Rodas)O grupo FCA (Fiat Chrysler) anunciou, na noite da última quarta-feira (5), que vai oficialmente declinar da proposta de fusão com a Renault, uma manobra avaliada em 33 bilhões de euros.A medida foi tomada porque o governo francês, detentor do maior percentual de ações da marca francesa – 15% -, manobrou para adiar duas vezes a decisão de aprovação do processo junto ao... Leia mais
06 JUN

Empresa de patinetes vai ter que pagar R$ 914 mil para recuperar equipamentos apreendidos em SP

A Grow, empresa dona dos patinetes Yellow e Grin, vai precisar pagar R$ 914.737,27 para recuperar os 1.067 patinetes elétricos apreendidos pela Prefeitura de São Paulo desde a entrada em vigor de um decreto municipal provisório que regulamenta a utilização do equipamento na capital paulista, no dia 29 de maio. A Grow afirmou que não foi notificada sobre a multa. De acordo com a Secretaria de Comunicação da gestão do prefeito Bruno Covas (PSDB), para ter de volta cada patinete... Leia mais
06 JUN

Como um incêndio na Volkswagen salvou a Toyota da falência no Brasil

Fabrica da Volkswagen na Via Anchieta em 1967 (Acervo/Veja SP)Dezembro de 1970. O novo o setor de pintura na fábrica da Volkswagen na Via Anchieta, em São Bernardo do Campo, estava pronto havia menos de um mês.Era a primeira linha de pintura em em eletroforese, que diminuía drasticamente problemas com ferrugem e pintura não uniforme, da América Latina.Mas parte do moderno sistema de pintura, que levou cinco anos para ser instalado, logo seria destruído.Incêndio de grandes proporções... Leia mais
06 JUN

Deixar carro automático em drive no semáforo gasta mais combustível?

O câmbio CVT é o mesmo usado no Civic 1.5, feito para aguentar o maior torque do motor turbo (Divulgação/Honda)Carro automático parado no modo Drive gasta mais combustível do que em Neutro? – Gabriel Ferreira Veloso, São Luís (MA)Não, e ainda pode gerar danos  no futuro. “Em câmbios automáticos tradicionais, quando o carro fica parado por mais de cinco segundos, são abertas as válvulas do conversor de torque e ele fica em Neutro automaticamente”, explica o engenheiro... Leia mais