Novidades

29 DEZ
Transmissão automática: hora de perder o medo dela

Transmissão automática: hora de perder o medo dela

Reparo de caixa automática: só com mão de obra especializada

Reparo de caixa automática: só com mão de obra especializada (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

Até os anos 90, câmbio automático era mais rotulado que uísque comprado no Paraguai. “É caro de manter” e “Dá muito problema” eram as frases que faziam as pessoas abrirem mão desse conforto.

Mas ainda bem que o tempo passou. Hoje já tem carro compacto com mix de vendas equilibrado entre a versão automática e a manual.

Você ainda tem o pé atrás? Ok, há suas razões. No entanto, o esforço para deixar esses medos para trás vale a pena.

Custo para manter 

Na manutenção básica, as duas caixas se equivalem. A automática pede uma eventual troca de óleo, mais caro que na manual – mas já há transmissões vedadas, livre da substituição do fluido. “No custo real do veículo, já não é significativo”, garante Leandro Perestrelo, da Comissão Técnica de Transmissões da SAE Brasil.

Se o câmbio pede a troca de óleo, no entanto, é preciso respeitar o prazo estipulado pelo fabricante, que varia de marca para marca.

O desgaste dos componentes internos gera um material metálico que fica imerso no lubrificante. Caso o intervalo não seja respeitado, o acúmulo desse resíduo pode aumentar a densidade do óleo e comprometer a lubrificação do sistema.

E se o câmbio quebra, aí, sim, você descobrirá que o equipamento é bem mais caro que a caixa manual. Um problema no atuador, por exemplo, pode custar de R$ 5.000 a R$ 10.000, tanto pelas peças, que podem ser importadas, como pela mão de obra especializada.

A boa notícia é que caixa automática é feita para durar quase 300.000 km se operada civilizadamente e com a manutenção em dia.

Como cuidar 

O câmbio automático por si só se “autoprotege”. Mesmo na maioria dos modelos com opção de mudanças sequenciais manuais, se o motorista reduzir de quinta para primeira, por exemplo, a central eletrônica não vai obedecer, para preservar o sistema.

Mas, no manuseio do câmbio, pode-se obedecer a algumas dicas e evitar vícios para não maltratar o conjunto. A principal é não mover a manopla a todo momento. Afinal, sempre que a alavanca é movimentada, ocorre o acoplamento das embreagens e freios dentro da transmissão. Mesmo no semáforo, não é preciso tirar do modo D para o N.

Outra prática condenada é mudar para as principais posições (P, D e R) com o carro em movimento, pois causa o patinamento dos componentes internos.

Ao estacionar, a rotina é a mesma: parar totalmente, colocar o câmbio em N (neutro), acionar o freio de estacionamento, liberar o pedal do freio e só então mudar o câmbio para P.

Ao sair, o contrário: pise no pedal do freio, retire do P e destrave o freio de mão.

E ao estacionar em ladeiras é preciso acionar sempre o freio de estacionamento. A posição P funciona como uma trava mecânica e, sem acionar o freio de mão, pode-se acelerar um processo de desgaste de peças do conjunto da transmissão.

E fazer banguela com carro automático, nem pensar. Descer com o câmbio em N e depois engatar D acelera o desgaste das embreagens internas da transmissão.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

30 ABR

Impressões: novo Mercedes GLE é um Classe A com entre-eixos de Fiat Toro

Sistema de suspensão a ar é opcional e garante melhor desempenho no asfalto e também no fora de estrada (Divulgação/Mercedes-Benz)O Mercedes-Benz GLE só deverá chegar ao Brasil no fim de 2019. E olha que a marca ainda nem cravou a data exata, mas o SUV já está atrasado: o BMW X5, principal rival e também renovado há pouco tempo, está disponível em pré-venda desde o mês de janeiro. Por isso, fomos até San Antonio, no estado americano do Texas, para descobrir quais são as... Leia mais
29 ABR

Ford LL23: quando o motor mais potente do Ford Mustang era brasileiro

Motor 2.3 quatro cilindros do Maverick: 99 cv e 16,9 mkgf (Heitor Hui/Quatro Rodas)Em 55 anos de história, o Ford Mustang viveu altos e baixos.Hoje o esportivo pode estar em um de seus melhores momentos, com suspensão independente na traseira em todas as versões, motores potentes e design interessante.Mas não foi nada fácil superar a crise do petróleo, em meados dos anos 1970. O Mustang só conseguiu isso graças a um motor feito no Brasil.O ano é 1974. De forma quase simuntâna, as... Leia mais
29 ABR

Preço médio da gasolina e do diesel tem alta nos postos, diz ANP

O preço médio da gasolina, do diesel e do etanol praticado nos postos do país avançou na semana passada, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP) divulgada nesta segunda-feira (29). De acordo com o levantamento da ANP, o valor do litro da gasolina avançou 1,72%, de R$ 4,428 para R$ 4,504. O preço do litro do diesel subiu 1,83%, de R$ 3,549 para R$ 3,614. O valor do litro do etanol avançou 5,29% no período, de R$ 2,970... Leia mais
29 ABR

VÍDEO: conheça o novo Fiat Argo Trekking em detalhes!

Aceleração: 0 a 100 km/h – 13,3 s; 0 a 1.000 m – 35 s / 147,8 km/h; Velocidade máxima – n/d. Retomadas: 3ª 40 a 80 km/h – 8,3 s; 4ª 60 a 100 km/h – 13 s; 5ª 80 a 120 km/h – 23,7 s. Frenagens: 60/80/120 km/h a 0 – 14/25/59 m.Consumo: Urbano – 13 km/l; Rodoviário – 14,8 km/l.Ruído interno: Neutro/RPM máx. – 42,8/72,8 dBA; 80/120 km/h – 64,4/75,6 dBA.Aferição: Velocidade real a 100 km/h – 98 km/h; Rotação do motor a 100 km/h em 5ª – 3.000 rpm;Volante – 2... Leia mais
29 ABR

Peru proíbe circulação de patinetes elétricos nas calçadas

O Peru proibiu, a partir desta segunda-feira (29), a circulação de patinetes nas calçadas, após uma mulher ficar ferida em Lima por um desses veículos, que têm se expandido como alternativa de transporte nas cidades. A proibição faz parte de uma legislação de alcance nacional, publicada neste fim de semana no diário oficial, que regulamenta o uso dos "veículos de mobilidade pessoal", que causaram furor entre muitos usuários. O Brasil já dispõe de regras para esses... Leia mais
29 ABR

Posso manter um extintor no carro mesmo vencido e sem obrigatoriedade?

Posição do extintor varia de carro para carro (Christian Castanho/Quatro Rodas)Com o fim da obrigatoriedade do extintor, posso mantê-lo no veículo mesmo depois de sua validade? – Maurício Rotundo, Santa Fé do Sul (SP)Segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), dá para deixar o extintor vencido dentro do carro sem problemas e sem risco de tomar uma multa. Só não faz muito sentido.Além do risco da perda da sua eficácia no combate ao incêndio, você estará... Leia mais