Revelamos quais são os maiores erros que você nunca deve cometer ao substituir o lubrificante do motor (Reprodução/Quatro Rodas) Nunca é demais lembrar que o óleo, além de lubrificar, limpa as superfícies internas do motor e garante seu bom desempenho. Mesmo assim, tem gente que comete erros comuns ao trocar o produto. Ou então leva o carro ao posto de gasolina – que muitas vezes não tem o preparo ideal para fazer o serviço, nem se preocupa em inspecionar como está sendo feita a troca. Para que você não caia nessa armadilha, mostramos a seguir os principais perigos na hora de substituir o lubrificante. Passar o prazo de troca – (Reprodução/Quatro Rodas) Respeitar os prazos (intervalos de 5.000 km ou 10.000 km, conforme o fabricante) não é excesso de zelo. O óleo se contamina e oxida com o passar do tempo. Sendo assim, utilizar o produto além do período recomendado pela montadora pode levar à formação de borra e comprometer a capacidade de lubrificação das peças internas do motor, com aumento de atrito e desgaste precoce. Só completar o lubrificante – (Reprodução/Quatro Rodas) O ideal é sempre fazer a troca completa. O ato de completar, mesmo que seguindo a mesma especificação, acaba por misturar óleo novo com usado. Nesse processo, haverá contaminação, o que pode comprometer a eficácia do óleo, pois a mistura resultante é um lubrificante misto, muito diferente dos dois originais. Caso seja inevitável completar, o recomendado é que seja feito com produto de mesma marca e, assim que possível, todo o lubrificante seja substituído. Usar aditivos no óleo – (Reprodução/Quatro Rodas) É jogar dinheiro fora, além de comprometer as propriedades do lubrificante. O óleo já tem, em sua composição, um pacote de aditivos. Uma resolução da Agência Nacional de Petróleo (ANP) prevê inclusive a obrigatoriedade de marcas de aditivos de colocarem nas embalagens a informação de que estes não são essenciais. Essa prática pode gerar a formação de depósitos e, se o veículo estiver na garantia, causa a perda dela. Misturar mineral com sintético O correto é nunca misturar o óleo, mas em situações de emergência (como um vazamento) é possível misturar marcas diferentes quando não houver o mesmo lubrificante. Mas eles devem sempre ter a mesma base (sintético, semissintético ou mineral), a mesma viscosidade e o mesmo grau API e SAE. Caso contrário, pode prejudicar a eficiência da lubrificação e gerar sérios riscos ao motor. Por exemplo, viscosidade acima da indicada resultará em maior consumo de combustível e o lubrificante irá trabalhar em uma temperatura maior, reduzindo sua vida útil. Já viscosidade inferior irá provocar desgaste prematuro do motor. E lembre-se: assim que possível, deve-se fazer a troca completa. Deixar pingar óleo no motor – (Reprodução/Quatro Rodas) Numa situação como essa, o lubrificante pode afetar as áreas mais críticas do motor, como velas, câmara de combustão e catalisador. Entre as consequências, danos nesses componentes e no motor como um todo, que aumentam os custos de manutenção e os gastos com combustível. Não fixar o bujão corretamente – (Arquivo/Quatro Rodas) Bujão é o nome dado ao parafuso que fecha o dreno do cárter de óleo. Ele deve ser aparafusado corretamente, nem com excesso de força nem frouxo demais. Caso contrário, resultará em vazamentos. Por isso, sempre faça a substituição em oficinas de confiança ou lojas especializadas. Troca por sucção (sistema a vácuo) Troca de óleo por sucção (ou à vácuo): prós e contras (Christian Castanho/Quatro Rodas) A agilidade se tornou o principal cartão de visita das trocas de óleo por sucção (ou a vácuo). Tanto que até autorizadas oferecem o serviço, que demanda entre 4 e 5 minutos – contra o mínimo de 20 minutos do tradicional, por gravidade. Os especialistas em lubrificantes não condenam a prática, mas dizem que ela exige muito cuidado. Pela sucção através da vareta de nível, sempre irá ficar uma quantidade residual do óleo antigo. Se for recorrer à sucção, prefira a que é feita pelo bujão do cárter – ou use o método tradicional. Mesmo assim, é preciso realizar o serviço com o motor quente, pois desse modo a viscosidade do fluido diminui e ele é sugado com mais facilidade. Por isso, o ideal é deixar o carro ligado por dez minutos antes da substituição do lubrificante. Também é bom ficar de olho na sonda que faz a sucção, que pode estar suja, contaminando o compartimento ou outros componentes pelo caminho. De qualquer maneira, a principal dica é alternar as trocas por sucção com as por gravidade. No entanto, já existem veículos que não têm nem mais o bujão no fundo do cárter para evitar danos que levem a vazamentos. Nesses casos, as trocas de óleo só podem ser feitas em concessionárias, com equipamentos de sucção homologados pelas marcas. Não trocar o filtro – (Reprodução/Quatro Rodas) Os especialistas recomendam as trocas simultâneas do óleo e do filtro, senão o novo produto pode carregar as impurezas retidas para dentro do motor novamente. O filtro sempre conserva no seu interior um volume residual de óleo oxidado, que contamina o volume de óleo novo, tendendo a acelerar seu processo de envelhecimento. Rodar acima ou abaixo do nível Óleo abaixo do nível mínimo pode comprometer a lubrificação e aumentar a fricção entre as peças, acelerando o desgaste dos componentes. O efeito imediato pode ser a perda de potência, o excesso de calor e até a fundição do motor. Já o excesso pode transbordar e cair em locais fora do sistema de lubrificação, o que gera acúmulo de material ao redor. A propósito: verifique o nível sempre com o motor frio e em lugar plano. E nada de limpar a vareta com estopa, que deixa resíduos que podem contaminar o lubrificante. Prefira um papel absorvente.
Fonte:
Quatro Rodas
Tudo o que você precisa saber antes de trocar o óleo do carro
Mais Novidades
23 SET
Chevrolet lança Onix RS e Onix Plus Midnight
A Chevrolet apresentou nesta quarta-feira (23) a aguardada versão "esportiva" RS do Onix. Além do hatch, o sedã Onix Plus também ganhou uma nova série especial, a Midnight. Os preços não foram revelados. Tracker com motor de Onix vai bem? G1 andou Para quem acreditou que o Onix RS chegaria com a motorização 1.2 turbo do Tracker, a má notícia é que isso não aconteceu. Ele é equipado com o eficiente motor 1.0 turbo flex de até 116 cavalos de potência e 16,8 kgfm de...
Leia mais
21 SET
BMW M3 e M4 revelam grade 'polêmica' e câmbio manual em teasers
A BMW começou a semana com uma boa dose de suspense sobre os novos M3 e M4. Os esportivos, que serão apresentados oficialmente na próxima quarta-feira (23), tiveram alguns de seus detalhes revelados por teasers divulgados pela marca. BMW revela o iX3, seu primeiro SUV totalmente elétrico Por trás da fumaça que cobre os modelos, é possível confirmar que a nova geração do M3 adotará a polêmica grade de tamanho avantajado na dianteira. No M4 o visual já era esperado, uma...
Leia mais
17 SET
Funcionários da Volkswagen de São Carlos aprovam estabilidade e plano de demissão voluntária
Funcionários da Volkswagen de São Carlos (SP) aprovaram, na tarde desta quinta-feira (17), a proposta apresentada pela montadora junto aos sindicatos das cidades onde a empresa possui fábrica, para alterar pontos do acordo coletivo. A proposta aprovada prevê estabilidade de 5 anos e a abertura de um Plano de Demissão Voluntária (PDV) com pagamento de até 20 salários para quem aderir. A proposta original da empresa era demitir 35% dos trabalhadores. A votação foi feita em...
Leia mais
17 SET
Volkswagen atualiza VW Play com modo valet que 'dedura' até quais portas foram abertas
A Volkswagen anunciou nesta quinta-feira (17) a primeira atualização da central multimídia VW Play, que equipa Nivus e T-Cross. A partir da próxima semana, os usuários terão mais segurança no modo Valet, que registrará diversos parâmetros do veículo. Segundo a marca, os aprimoramentos no sistema serão constantes. O modo, que limita as funções do veículo para manobristas, passa a gravar dados do que aconteceu com o carro durante esse período, como a velocidade máxima...
Leia mais
17 SET
Funcionários da Volkswagen em São José dos Pinhais aprovam proposta de estabilidade por 5 anos e plano de demissão voluntária
Os trabalhadores da Volkswagen em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, aprovaram, entre esta terça-feira (15) e quarta (16), a proposta de garantia dos empregos por 5 anos. A proposta original da Volkswagen, apresentada em meados de agosto, era demitir 35% dos trabalhadores no Brasil. A votação foi feita pela internet e de maneira presencial em dois turnos. Dos 2.136 votos, 97% foram a favor da proposta, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande...
Leia mais
17 SET
Volkswagen Taos é o nome do novo SUV da marca; modelo virá ao Brasil em 2021
A Volkswagen revelou nesta quinta-feira (17) o nome do seu novo SUV: até então conhecido por "Tarek", ele se chamará Taos. Com apresentação marcada para o próximo dia 13 de outubro, o modelo será fabricado na Argentina, de onde será exportado para o Brasil em 2021. De acordo com a marca, que não conta a origem do nome, será caracterizado por altos níveis de segurança, tecnologia e conforto, bem como um design moderno, e motores e transmissões de última geração. Na...
Leia mais