Novidades

30 OUT
Chevrolet Tracker Premier substitui LTZ e custa quase R$ 100 mil

Chevrolet Tracker Premier substitui LTZ e custa quase R$ 100 mil

Pode comparar à vontade: por fora, é quase impossível diferencial o Tracker Premier de um LTZ (Divulgação/Chevrolet)

Um dos maiores pontos fracos do Chevrolet Tracker em relação à concorrência vai acabar – pelo menos para quem estiver disposto a pagar R$ 96.790.

Esse é o preço da nova versão Premier, que substitui a LTZ e tem como maior destaque a estreia do controle de estabilidade e de tração no SUV. Apesar de ter ficado R$ 2.900 mais caro, o Tracker LT, porém, segue sem o item de segurança na linha 2018, mesmo custando R$ 85.890.

O novo Tracker Premier adota quase os mesmos equipamentos do antigo LTZ e, como seu antecessor, terá duas variações, chamadas internamente de Premier I e II.

A primeira inclui, além do ESP, bancos de couro, teto-solar elétrico, sensor e câmera de ré, alerta de ponto cego, chave presencial, faróis com projetores e DRL em LEDs. Já a Premier II, que parte de R$ 99.990, adiciona, além dos airbags laterais e de cortina oferecidos no antigo LTZ II, alertas de mudança de faixa e de colisão.

A câmera de ré possui alerta de tráfego cruzado, mas não freia o carro sozinho (Divulgação/Chevrolet)

 

Botões de acionamento do ESC e do alerta de mudança de faixa são as principais diferenças no interior (Divulgação/Chevrolet)

Os dois itens já estão presentes na Trailblazer e, como no SUV grande, são passivos: eles só alertam a iminência de colisão e a troca de faixa inadvertida, e não acionam os freios ou direção.

O que o mercado quer

Até o ESC pode ser desligado ao toque de um botão, mas o Start-Stop, não (Divulgação/Chevrolet)

Segundo Rodrigo Fioco, diretor de marketing da GM, o consumidor do Tracker não demandava o ESP. “Incluímos ele na versão Premier porque o cliente desta faixa de preço quer o máximo de equipamentos”.

O máximo, porém, não inclui os frugais sensores crepuscular e de chuva, inexistentes no modelo até nos Estados Unidos.

A cor vermelho Glory não tem custo adicional e será o tom de lançamento da linha 2018 do Tracker (Divulgação/Chevrolet)

A tática da fabricante é clara: adicionar equipamentos a granel no SUV para agregar valor ao Tracker conforme o modelo avança em seu ciclo de vida – que já passou da metade, diga-se de passagem.

Atualmente, no Brasil, o controle de estabilidade não é um item obrigatório. Sem pressão dos clientes, as montadoras tendem a insistir na omissão do equipamento de segurança, a exemplo do Corolla, que demorou a receber o recurso.

Roda de 18 polegadas é igual à oferecida no LTZ. Na versão LT o aro de 16? continua (Divulgação/Chevrolet)

Nesse aspecto, inclusive, a marca prevê um crescimento para o Tracker. Os executivos da GM esperam que o modelo dobre nas vendas – até setembro deste ano o Tracker emplacou, em média, 880 unidades mensais.

A expectativa da marca é que 70% das unidades faturadas do novo Tracker sejam da versão Premier.

A marca garante que essa alta não impactará nas cotas de importação do México. Mas é melhor para o Tracker que o Equinox não dispare nas vendas. Caso o SUV grande supere muito as expectativas da GM, as vendas do compacto serão afetadas.

“Se tivermos que escolher entre os dois, é natural priorizar o modelo com preço superior”, detalha Fioco.

Segurança invisível

Painel com LCD monocromático não teve alterações. Alerta de colisão só avisa o motorista, sem acionar os freios (Divulgação/Chevrolet)

Descrever a sensação de dirigir o Tracker 2018 é virtualmente idêntica a de seu antecessor. O motor 1.4 de 153 cv e 24,5 mkgf (a 2.000 rpm) faz um ótimo par com o câmbio automático de seis marchas, respondendo rápido ao acelerador sem que precise encostá-lo no assoalho.

A direção eletroassistida responde rápido e combina com os pneus 215/55 R18.

O conjunto é tão bem acertado que quase dá para esquecer que, como no Cruze, não é possível desligar o sistema Start-Stop e não há borboletas para trocas de marcha.

A roda maior da versão Premier, em relação a LT, de 16 polegadas, ressalta a suspensão mais firme, mas está longe de incomodar em buracos e imperfeições.

Interior tem bancos de couro de série, mas não há opção de ajustes elétricos para distância e inclinação (Divulgação/Chevrolet)

A adição dos alertas eletrônicos de saída de faixa e perigo de colisão frontal são bem-vindos em uma sociedade que parece não conseguir desapegar do celular enquanto dirige – apesar de todo Tracker ter sistema multimídia com espelhamento Carplay e Android Auto. Mas é o ESP a maior estrela do modelo.

 

O alerta de veículos no ponto cego é um recurso útil que chegou com a reestilização do modelo (Divulgação/Chevrolet)

No dia a dia, o ESP não é um item que o motorista irá utilizar o tempo todo. Aliás, não é impossível dizer que o equipamento nem chegue a ser acionado. Porém, ainda que não seja obrigatório, a estreia do equipamento no Tracker é tão importante. ESP, assim como os airbags, estão a pontos caso algo dê errado. E isso faz toda a diferença em emergências. Só falta a marca democratizar o equipamento e ofertá-lo em toda a gama do SUV.

Ficha técnica – Chevrolet Tracker 1.4 Premier Automático

  • Motor: flex, dianteiro, transversal, 4 cilindros, 1.399 cm3, 16V, 74,0 x 81,3 mm, 10,0:1, 150 cv a 5.600 rpm (G) / 153 cv a 5.200 rpm (E), 24,0 mkgf a 2.100 rpm (G) / 24,5 mkgf a 2.000 rpm (E)
  • Câmbio: automático, 6 marchas, tração dianteira
  • Suspensão: McPherson(dianteiro), eixo de torção (traseiro)
  • Freios: disco ventilado (dianteiro), tambor (traseiro)
  • Direção: elétrica, 11,3 m (diâmetro de giro)
  • Rodas e pneus: 215/55 R18
  • Dimensões: comprimento, 425,8 cm; largura, 177,6 cm; altura, 167,8 cm; entre-eixos, 2,555 cm; peso, 1.413 kg; tanque, 53 litros; porta-malas, 306 litros
  • Preço: R$ 96.790 a R$ 99.990
  • Desempenho: 0 a 100 km/h em 9,4 s; vel. máx., 198 km/h (dados oficiais)

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

02 MAI
Ford Fusion sai de linha e marca passa a vender só seis modelos no Brasil

Ford Fusion sai de linha e marca passa a vender só seis modelos no Brasil

Último facelift do Fusion trazia grade estilo colmeia e novos recortes no para-choque. Mas ela mal é vista nas ruas (Divulgação/Ford)O Ford Fusion não é mais comercializado no mercado brasileiro. Ao entrar no site oficial da marca no país, o sedã grande já não aparece no configurador, que passou a contar com apenas seis modelos: Ka, Ka Sedan, EcoSport, Ranger, Mustang e Edge ST.Segundo o parceiro Autos Segredos, as importações do Fusion já haviam sido encerradas no fim do ano... Leia mais
02 MAI
Novo Chevrolet Tracker já está entre os 10 carros mais vendidos do Brasil

Novo Chevrolet Tracker já está entre os 10 carros mais vendidos do Brasil

O momento é extremamente atípico, verdade, mas o Tracker estreia já no top-10 de vendas (Christian Castanho/Quatro Rodas)A pandemia do coronavírus certamente atrapalhou. Difícil acreditar que a GM esperasse vender menos de 2.000 unidades do novo Chevrolet Tracker em seu primeiro mês de mercado.Especialmente após ter adotado uma campanha tão robusta e agressiva de lançamento.Mas, caso os executivos da marca queiram ver o copo meio cheio ao invés de meio vazio, há uma boa razão para... Leia mais
01 MAI
VW Nivus: o que as três versões trazem de série – e o que ficam devendo

VW Nivus: o que as três versões trazem de série – e o que ficam devendo

Dianteira será diferente com grades maiores e sem detalhes cromados, como no T-Cross (Overboost BR/Reprodução)O Volkswagen Nivus é um dos principais lançamentos do mercado nacional neste ano. Após flagras e uma breve apresentação sob camuflagem, o modelo teve a lista de equipamentos divulgada em primeira mão por QUATRO RODAS.Serão três versões: Trendline 200 TSI (entrada, que pode na verdade ficar sem nome, como já ocorre com Polo, Virtus e T-Cross), Comfortline 200 TSI... Leia mais
30 ABR
Nova Toyota Hilux: picape líder mudará visual e poderá até frear sozinha

Nova Toyota Hilux: picape líder mudará visual e poderá até frear sozinha

– (Renato Aspromonte/Quatro Rodas)Faz menos de três anos que a Toyota Hilux recebeu uma reestilização leve de sua atual geração, lançada em 2015. Mas a picape média líder em vendas no Brasil está prestes a mudar mais uma vez.Um vazamento de imagens na Tailândia antecipou como ficará o visual do utilitário, cuja renovação está prevista originalmente para ser lançada na Ásia até agosto deste ano (isso se a pandemia do coronavírus não gerar atraso).Podemos esperar que a nova... Leia mais
30 ABR
Melhor Compra: por que o Chevrolet Onix é tão bom de vendas?

Melhor Compra: por que o Chevrolet Onix é tão bom de vendas?

O Chevrolet Onix foi o líder do mercado em 2019. Segundo a Fenabrave, ele ficou com 32,4% de participação no segmento dos hatches compactos e 25%, no segmento de sedãs compactos.Ano passado, a GM vendeu 241 mil unidades do Onix hatch e quase 74 mil unidades do sedã, que antes atendia pelo nome de Prisma e agora é Onix Plus.O segundo colocado no ranking de vendas foi o Ford Ka hatch e sedã, com 104.331 unidades no segmento de hatches e 51.260 unidades de sedãs. Ou seja: bem atrás do... Leia mais
30 ABR
Hyundai deve lançar picape média com 280 cv para brigar com Ranger e Hilux

Hyundai deve lançar picape média com 280 cv para brigar com Ranger e Hilux

Projeção indica que modelo terá mesma filosofia dos últimos modelos da marca (Enoch Gonzales/Reprodução)A Hyundai quer entrar de vez no segmento de picapes. Após a médio-compacta Santa Cruz, prevista para 2021, a marca pretende lançar um modelo médio, batizado Tarlac, em 2023.Enquanto o modelo menor conta com plataforma monobloco e visa brigar com a Fiat Toro, a futura picape média terá chassi de longarina para encarar as rivais Ford Ranger e Toyota Hilux.Projeção indica traseira... Leia mais