Pode comparar à vontade: por fora, é quase impossível diferencial o Tracker Premier de um LTZ (Divulgação/Chevrolet) Um dos maiores pontos fracos do Chevrolet Tracker em relação à concorrência vai acabar – pelo menos para quem estiver disposto a pagar R$ 96.790. Esse é o preço da nova versão Premier, que substitui a LTZ e tem como maior destaque a estreia do controle de estabilidade e de tração no SUV. Apesar de ter ficado R$ 2.900 mais caro, o Tracker LT, porém, segue sem o item de segurança na linha 2018, mesmo custando R$ 85.890. O novo Tracker Premier adota quase os mesmos equipamentos do antigo LTZ e, como seu antecessor, terá duas variações, chamadas internamente de Premier I e II. A primeira inclui, além do ESP, bancos de couro, teto-solar elétrico, sensor e câmera de ré, alerta de ponto cego, chave presencial, faróis com projetores e DRL em LEDs. Já a Premier II, que parte de R$ 99.990, adiciona, além dos airbags laterais e de cortina oferecidos no antigo LTZ II, alertas de mudança de faixa e de colisão. A câmera de ré possui alerta de tráfego cruzado, mas não freia o carro sozinho (Divulgação/Chevrolet) Botões de acionamento do ESC e do alerta de mudança de faixa são as principais diferenças no interior (Divulgação/Chevrolet) Os dois itens já estão presentes na Trailblazer e, como no SUV grande, são passivos: eles só alertam a iminência de colisão e a troca de faixa inadvertida, e não acionam os freios ou direção. Até o ESC pode ser desligado ao toque de um botão, mas o Start-Stop, não (Divulgação/Chevrolet) Segundo Rodrigo Fioco, diretor de marketing da GM, o consumidor do Tracker não demandava o ESP. “Incluímos ele na versão Premier porque o cliente desta faixa de preço quer o máximo de equipamentos”. O máximo, porém, não inclui os frugais sensores crepuscular e de chuva, inexistentes no modelo até nos Estados Unidos. A cor vermelho Glory não tem custo adicional e será o tom de lançamento da linha 2018 do Tracker (Divulgação/Chevrolet) A tática da fabricante é clara: adicionar equipamentos a granel no SUV para agregar valor ao Tracker conforme o modelo avança em seu ciclo de vida – que já passou da metade, diga-se de passagem. Atualmente, no Brasil, o controle de estabilidade não é um item obrigatório. Sem pressão dos clientes, as montadoras tendem a insistir na omissão do equipamento de segurança, a exemplo do Corolla, que demorou a receber o recurso. Roda de 18 polegadas é igual à oferecida no LTZ. Na versão LT o aro de 16? continua (Divulgação/Chevrolet) Nesse aspecto, inclusive, a marca prevê um crescimento para o Tracker. Os executivos da GM esperam que o modelo dobre nas vendas – até setembro deste ano o Tracker emplacou, em média, 880 unidades mensais. A expectativa da marca é que 70% das unidades faturadas do novo Tracker sejam da versão Premier. A marca garante que essa alta não impactará nas cotas de importação do México. Mas é melhor para o Tracker que o Equinox não dispare nas vendas. Caso o SUV grande supere muito as expectativas da GM, as vendas do compacto serão afetadas. “Se tivermos que escolher entre os dois, é natural priorizar o modelo com preço superior”, detalha Fioco. Painel com LCD monocromático não teve alterações. Alerta de colisão só avisa o motorista, sem acionar os freios (Divulgação/Chevrolet) Descrever a sensação de dirigir o Tracker 2018 é virtualmente idêntica a de seu antecessor. O motor 1.4 de 153 cv e 24,5 mkgf (a 2.000 rpm) faz um ótimo par com o câmbio automático de seis marchas, respondendo rápido ao acelerador sem que precise encostá-lo no assoalho. A direção eletroassistida responde rápido e combina com os pneus 215/55 R18. O conjunto é tão bem acertado que quase dá para esquecer que, como no Cruze, não é possível desligar o sistema Start-Stop e não há borboletas para trocas de marcha. A roda maior da versão Premier, em relação a LT, de 16 polegadas, ressalta a suspensão mais firme, mas está longe de incomodar em buracos e imperfeições. Interior tem bancos de couro de série, mas não há opção de ajustes elétricos para distância e inclinação (Divulgação/Chevrolet) A adição dos alertas eletrônicos de saída de faixa e perigo de colisão frontal são bem-vindos em uma sociedade que parece não conseguir desapegar do celular enquanto dirige – apesar de todo Tracker ter sistema multimídia com espelhamento Carplay e Android Auto. Mas é o ESP a maior estrela do modelo. O alerta de veículos no ponto cego é um recurso útil que chegou com a reestilização do modelo (Divulgação/Chevrolet) No dia a dia, o ESP não é um item que o motorista irá utilizar o tempo todo. Aliás, não é impossível dizer que o equipamento nem chegue a ser acionado. Porém, ainda que não seja obrigatório, a estreia do equipamento no Tracker é tão importante. ESP, assim como os airbags, estão a pontos caso algo dê errado. E isso faz toda a diferença em emergências. Só falta a marca democratizar o equipamento e ofertá-lo em toda a gama do SUV.
Fonte:
Quatro Rodas
O que o mercado quer
Segurança invisível
Ficha técnica – Chevrolet Tracker 1.4 Premier Automático
Chevrolet Tracker Premier substitui LTZ e custa quase R$ 100 mil
Mais Novidades
Presidente da Nissan renunciará no dia 16 de setembro, diz montadora
A Nissan anunciou nesta segunda-feira (9) que seu presidente-executivo, Hiroto Saikawa, vai renunciar ao posto na próxima segunda (16). De acordo com o presidente do conselho da montadora, Yasushi Kimura, o objetivo é "passar o bastão" para dirigentes mais novos. "Saikawa recentemente indicou sua inclinação a renunciar e, de acordo com seu desejo de passar o bastão para uma nova geração de líderes da Nissan, ele renunciará em 16 de setembro", disse Yasushi Kimura à agência...
Leia mais
Com traços do Kicks, Nissan Juke ganha harmonia sem perder a essência
Repaginado, Juke continua com personalidade própria (Nissan/Nissan)O Nissan Juke provocou reações espantosas no público europeu quando apresentou seus traços únicos, no começo da década.Nem todas as reações foram positivas, mas uma coisa é fato: o pequeno SUV fez barulho e sucesso, vendendo quase 1 milhão de unidades desde então.Agora, chega à segunda geração (ainda distante do Brasil) mantendo a silhueta musculosa e o perfil “baixinho marrento”, porém com jeito um pouco...
Leia mais
Nissan Kicks ganha série limitada a partir de R$ 81.840
A Nissan apresentou uma série especial para o Kicks limitada a 950 unidades. Baseada na configuração S, a "Special Edition" parte de R$ 81.840 com câmbio manual e R$ 88.840 com transmissão automática CVT. As mudanças mas a edição limitada são estritamente estéticas. Por fora, o modelo ganha grade, retrovisores e teto pintados de preto, e maçanetas na cor da carroceria. Uma plaqueta na tampa do porta-malas identifica a série. A grade preta já existe na versão dedicada ao...
Leia mais
Flagra: com traços agressivos, Hyundai HB20X é fiel ao conceito Saga
Hyundai HB20X, o membro da família que faltava aparecer (Rômulo Rodrigues/Internet)Só faltava ele. Se a Hyundai mostrou oficialmente o visual do novo HB20 hatch e, no último sábado (8), o sedã HB20S resolveu aparecer na rua, neste domingo (9) foi a vez do aventureiro HB20X sair da toca.Em plena praça da Sé, no centro de São Paulo (SP), o modelo foi flagrado durante uma sessão de filmagens pelo atento Rômulo Rodrigues. O lançamento do modelo será em 17 de setembro, junto com o...
Leia mais
Flagra: novo Hyundai HB20S se transforma em mini Elantra
Lanternas gigantes deixaram pouco espaço para o logo da Hyundai (Clube do HB20/Internet)Foi só a Hyundai revelar o visual do novo HB20 hatch que o HB20S, sua versão sedã, apareceu sem qualquer disfarce durante a produção de seu material publicitário.O flagrante, publicado pelo HB20 Clube no Facebook, mostra que a fabricante sul-coreana deu bastante atenção à nova traseira.Como antecipado por projeção de QUATRO RODAS, a placa foi deslocada para o para-choque. Desta forma, a tampa do...
Leia mais
Ford anuncia reestruturação e mais de 250 funcionários entram em greve no interior de SP
Funcionários do Campo de Provas da Ford, em Tatuí (SP), decidiram nesta sexta-feira (6) continuar com a greve após o anúncio de demissões sem oferta de pacote de benefícios por parte da empresa. Segundo o presidente do sindicato dos metalúrgicos da cidade, Ronaldo da Mota, são 270 trabalhadores que aderiram à paralisação desde segunda-feira (2). O motivo, segundo ele, é porque não está sendo oferecido um pacote de benefícios para quem está sendo desligado, como...
Leia mais