– (Reprodução/Quatro Rodas) O prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), anunciou que a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) passará a notificar motoristas que ultrapassarem a velocidade máxima ao longo de diferentes vias expressas. A nova medição, chamada de velocidade média, ainda não foi regulamentada pelo Contran, então os avisos não têm peso de multa. O órgão regulatório, no entanto, já tem estudos para normatizar essa nova forma de fiscalização – e não dá brechas para espertinhos. Primeiro, é preciso entender como ocorre a fiscalização de velocidade. No Brasil há três principais tipos de radares: os estáticos (posicionados sobre tripés e, por isso, erroneamente chamados de móveis), portáteis (pistolas que são apontadas pelo agente aos veículos) e os fixos. No entanto, sistemas de leitura automática de placas (LAP) cada vez mais rápidos permitiram a criação de mais um método de aferição, o de velocidade média. A medição por velocidade média permitirá aos fiscais atuarem em outras frentes (VisualBeo/Wikipedia) Funciona assim: em um trecho de via expressa ou rodovia, um radar faz a leitura das placas de todos os veículos que passam por aquele ponto. Alguns quilômetros adiante, outro radar faz a mesma checagem. Então, um computador efetua o cálculo de quanto tempo o automóvel demorou para percorrer aquele trecho em questão. Para quem acha que tem muita fiscalização, há equipamentos de fiscalização instalados em veículos (sem identificação) em movimento (Tarcus/Wikipedia) Em uma via com máxima de 60 km/h, por exemplo, um carro deverá passar por um trecho de 2 km em, no mínimo, 1,79 minuto (ou, aproximadamente, 107 segundos, já considerando a tolerância legal de 7 km/h). Se ele chegar ao segundo radar em um tempo menor do que isso, será autuado. A grande sacada é que não há formas práticas ou legais para burlar esse sistema. A primeira (e mais óbvia) alternativa seria sair da via antes de passar pelo segundo radar. Só que essa medição só ocorre em vias expressas e rodovias, e em trechos onde não há saídas ou comércios lindeiros. Outra opção é reduzir a velocidade após acelerar (como muita gente faz antes dos radares fixos) ou mesmo parar no acostamento. Só que nas vias expressas onde há essa medição nem sempre há acostamento ou espaço de recuo – e, quando eles existem, só devem ser usados para emergências, sob pena de (outra) multa. Andar devagar após acelerar seria a única alternativa, se não fosse pouco prática e complexa. Vamos supor, por exemplo, que um carro acelera a 80 km/h logo após entrar naquele mesmo trecho de 2 km. Se ele percorrer 1,5 km nessa velocidade, precisará percorrer os 500 metros finais a desanimadores 45,5 km/h – quase 15 km/h abaixo da velocidade máxima. Isso considerando que nosso motorista-piloto de rali de regularidade tenha um cronômetro preciso e um navegador atento. Em resumo: os frustrados motoristas metidos a piloto não terão outra alternativa senão seguir as leis de trânsito. Para quem gosta de acelerar, no entanto, as alternativas ainda são inúmeras: track days privados, aluguel de carros para competição e até kart.
Fonte:
Quatro Rodas
Não dá para escapar do radar de velocidade média. Nós explicamos
Mais Novidades
19 FEV
Volvo XC40 estreia seu primeiro motor de três cilindros
Mesmo sendo o menor SUV da Volvo, o XC40 é maior que o Jeep Compass (Divulgação/Volvo)
A Volvo acaba de lançar seu primeiro motor três-cilindros na história da marca. O responsável pela estreia do propulsor de 1.5 litro será o XC40, que receberá também uma exclusiva transmissão manual de seis velocidades.
A opção com câmbio automático de oito marchas chegará no modelo apenas em 2019. O SUV compacto também terá no futuro versões híbrida e...
Leia mais
16 FEV
Existe algum risco em usar apenas o modo elétrico em um híbrido?
XC90 híbrido: ele pode rodar sem usar a gasolina (Divulgação/Volvo)
Eu uso meu Volvo XC90 Híbrido só no modo elétrico. Como o motor a combustão nunca é ativado, há algum risco para a gasolina parada? O carro vai funcionar se acabar o combustível? – Roberto Pitta, São Paulo (SP)
A rigor, a gasolina comum ou a aditivada não têm um prazo de validade, mas ela envelhece e, após seis meses, começa a perder parte de suas propriedades...
Leia mais
Esses carros são feitos no Brasil e você nem sabia
(Montagem/Divulgação)
As exigências do Inovar-Auto levaram diversas empresas a acelerar seus planos de montar fábricas no Brasil para nacionalizar os mais diferentes modelos.
Isso levou à nacionalização de uma série de modelos que, até hoje, são considerados importados por muita gente.
Em uma lista que vai muito além do Audi A3 Sedan, conheça os que são fabricados por aqui – e talvez você nem saiba.
Range Rover Evoque
Todas as versões do...
Leia mais
16 FEV
Governo quer CNH gratuita para pessoas de baixa renda
Aulas, exames, provas de direção: tudo gratuito (Reprodução/Internet)
Um projeto de lei (8837/17) quer dar acesso gratuito à aquisição da CNH para maiores de 18 anos, de baixa renda, e que estejam desempregados em um período igual ou maior que um ano.
O objetivo da proposta do deputado Carlos Souza (PSDB-AM) é facilitar a inserção de pessoas no mercado de trabalho.
Segundo o autor, a Carteira Nacional de Habilitação constitui uma...
Leia mais
16 FEV
Longa Duração: compramos um Toyota Prius – rumo aos 60.000 km
Prius: estreia de híbrido no longa Duração (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Antes de chegarmos ao carro preto destas fotos, fechamos a compra de um Toyota Prius na cor prata na autorizada Caltabiano Pacaembu, em São Paulo.
Mas, por uma incompatibilidade de prazos, o negócio foi desfeito. Acontece. Dura foi a batalha para ter o valor do sinal restituído.
“O vendedor, tão atencioso e cordial nas primeiras conversas, chegou a dizer que não estava...
Leia mais
16 FEV
Ford EcoSport 2019 fica mais barato, mas perde 7 airbags de série
Versão FreeStyle foi uma das que perdeu os 7 airbags de série, permanecendo apenas os 2 obrigatórios (Divulgação/Ford)
A Ford segue fazendo mudanças no EcoSport. Para a linha 2019, o SUV compacto ficou até R$ 1.300 mais barato.
Porém, perdeu os 7 airbags de série, que agora aparece apenas nas versões mais caras.
Os preços do SUV compacto começam agora em R$ 68.690 na nova versão SE Direct 1.5, voltada para o público PcD, e vai até os R$...
Leia mais