Compacto, o Yaris será fabricado em Sorocaba junto com o Corolla (Divulgação/Toyota) A Toyota anunciou na tarde desta segunda-feira, 25, um investimento de R$ 1.6 bilhão. São R$ 600 milhões para a ampliação da fábrica de motores de Porto Feliz (SP) e R$ 1 bilhão na fábrica de Sorocaba (SP). A maior parcela do investimento será empregada na compra de ferramental e de equipamentos para a produção do Yaris a partir do segundo semestre de 2018. Yaris ocupará a lacuna entre o Etios e o Corolla (Divulgação/Toyota) O compacto premium terá a missão de preencher a lacuna entre o Etios, carro de entrada da Toyota, e o médio Corolla. Ocupará, portanto, a faixa de preço entre R$ 60.000 e R$ 80.000 (na versão sedã, ele tem o porte de um Honda City). O Yaris sedã, que deverá estrear alguns meses depois do hatch, é bastante popular em países asiáticos como Tailândia e Malásia. Tem 4,43 m de comprimento, 1,73 m de largura e 2,55 m de entre-eixos. Como referência, o Honda City tem 4,45 m, 1,69 m e 2,60 m, respectivamente. Por aqui, o Toyota Yaris usará o motor 1.5 16V Dual VVTi de 107 cv e 14,7 mkgf. O motor 1.8 Dual VVTi de 144 cv e 18,4 mkgf também é citado. Contudo, o Yaris deverá receber o câmbio CVT do Corolla, em vez do automático de quatro marchas usado pelo Etios. Versão sedã do Yaris já está à venda na Tailândia (divulgação/Toyota) Mas fabricante japonesa divulgou apenas imagens do Yaris hatch. Parece ter sido proposital: o anúncio do modelo foi feito justamente no dia do lançamento do novo Polo, um dos seus futuros grandes concorrentes. Outros rivais serão Ford Fiesta, Peugeot 208, Fiat Argo e Honda Fit. Por conta dos preços que serão praticados pelo Yaris, o Etios tende a perder as versões topo de linha Platinum no próximo ano. Já o Corolla perde a versão de entrada 1.8 GLi (forte nas vendas a PCD, com bancos de tecido), no final deste ano. Sedã tailandês tem luzes diurnas de leds que o nacional, aparentemente, não terá (divulgação/Toyota) Em 2019, chega à nova geração do Corolla, feita na plataforma modular TNGA. A data bate com a previsão de aumento da produção de motores na fábrica de Porto Feliz . Fábrica de motores de Porto Feliz terá capacidade produtiva aumentada até 2019 (Divulgação/Toyota) A unidade inaugurada em maio de 2016 produz, a um ritmo de 108 mil unidades/ano, as versões flex e a gasolina dos motores 1.3 e 1.5 Dual VVTi, que equipam os Etios vendidos no Brasil e exportados. Com a ampliação, a capacidade será ampliada para 174 mil motores por ano, mas apenas a partir do segundo semestre – justamente para quando está previsto o lançamento da próxima geração do Corolla, que deverá receber versão turbo do motor 1.5. QUATRO RODAS já andou na versão sedã do novo Toyota Yaris. Você confere nossas impressões na edição 700 da revista, que já está nas bancas.
Fonte:
Quatro Rodas
Futuro nacional, Toyota Yaris chega na segunda metade de 2018
Mais Novidades
27 NOV
Vendas da Tesla na China despencam 70% em outubro, diz associação
As vendas de veículos da Tesla na China afundaram 70% no mês passado em relação a um ano atrás, afirmou a associação de veículos de passageiros do país à Reuters nesta terça-feira (27), ressaltando como a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos está afetando a montadora norte-americana de veículos elétricos. Um representante da Associação Chinesa de Veículos de Passageiros disse que dados do órgão da indústria mostravam que a Tesla vendeu apenas 211...
Leia mais
27 NOV
Yamaha MT-07 2019: primeiras impressões
A Yamaha MT-07 2019 acaba de chegar às lojas brasileiras, com ABS de série, e preço de R$ 33.790. Com as primeiras mudanças importantes desde o lançamento em 2015, a moto evoluiu, mas também teve aumento no preço. Quando foi apresentada no mercado brasileiro, há 3 anos, o modelo era vendido por R$ 28.490, em sua versão com ABS, e R$ R$ 26.990, na opção sem o sistema de segurança que deixou de existir. Na versão 2018, a MT-07 ABS já estava mais cara e era vendida por R$...
Leia mais
27 NOV
Carlos Ghosn é suspeito de transferir perdas por investimentos pessoais para Nissan, diz jornal
O ex-presidente do conselho de administração da Nissan Carlos Ghosn transferiu perdas sofridas em investimentos particulares durante a crise financeira de 2008 para a montadora, evitando prejuízo pessoal de milhões de dólares, disse o jornal japonês Asahi Shimbun nesta terça-feira (27). Prisão de Carlos Ghosn: o que se sabe até agora Citando múltiplas fontes não identificadas, o jornal disse que o executivo repassou prejuízo de 1,7 bilhão de ienes (US$ 15 milhões) para...
Leia mais
27 NOV
Prisão de Carlos Ghosn: o que se sabe até agora
Uma semana depois da prisão surpreendente que repercutiu em todo o mundo, o brasileiro Carlos Ghosn, segue detido no Japão. Desde então, ele foi destituído da presidência do conselho de duas das três montadoras que comandava: da Nissan e da Mitsubishi. Ghosn ainda é presidente-executivo e lidera o conselho da Renault, que criou um comando interino. Juntas, as 3 marcas foram o grupo que mais vendeu carros no mundo em 2017, daí a importância da prisão do brasileiro. ...
Leia mais
26 NOV
Trump se diz 'decepcionado' com decisão de GM de fechar fábricas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se orgulha dos seus esforços para impulsionar o setor industrial, declarou estar "decepcionado" com o possível fechamento de fábricas e corte de milhares de postos de trabalho na General Motors, anunciado pela gigante automotiva nesta segunda-feira (26). Trump disse que falou com Mary Barra, diretora executiva da primeira montadora de automóveis dos Estados Unidos. "Disse a ela que estava decepcionado", contou. E assegurou:...
Leia mais
26 NOV
ONG questiona símbolos de estado e município em placas do padrão Mercosul
O Observatório Nacional de Segurança Viária pediu o adiamento da adoção das placas do padrão Mercosul por 90 dias. De acordo com a ONG, as placas brasileiras ficariam em desacordo com o padrão usado em outros países, como Argentina e Uruguai. A diferença está nos brasões do Estado e do município de origem do veículo. Nos países vizinhos, não há tais indicações nas placas. Para a entidade, a inclusão dos símbolos não é necessária, pois, além de gerar gastos...
Leia mais