– (Silvio Goia/Quatro Rodas)
Quem acompanha esta seção há algum tempo, já sabe como ela funciona, mas não custa explicar de novo para quem está começando a acompanhar este reality show automotivo que é o Longa Duração.
Para começar, todos os nossos contatos com a rede autorizada (da compra às revisões) são feitos sem nos identificarmos como QUATRO RODAS.
Assim que um novo carro chega, mais de 200 pontos recebem uma marcação exclusiva, indelével e indefectível no sentido de nos permitir detectar uma tentativa de manutenção não autorizada.
Aos 1.000 km, ele segue para o nosso campo de provas, onde é submetido a uma completa bateria de testes. Já no fim da jornada, aos 60.000 km, ele retorna à pista e passa pelas mesmas avaliações. É nessa fase final que se encontra o Creta.
Ao retornar de Limeira (SP), onde fica a pista, o piloto de teste Jorge Luiz Alves comentou: “Estou impressionado. O Creta parece um carro semi-novo. Suspensão, motor, acabamento, tudo parece perfeito”.
Dito isso, fomos comparar as fichas de resultados dos testes inicial e final – veja quadro abaixo. Das 15 leituras contempladas, o Creta foi melhor em onze itens aos 60.000 km, ante apenas três aos 1.000 km, além de um rigoroso empate nos dois testes no consumo rodoviário (12,7 km/l) e na retomada de velocidade de 40 a 80 km/h (4,5 s).
Péricles Malheiros, editor de Longa Duração, também elogiou o SUV.
“Vidros, travas e retrovisores elétricos, volante, bancos, ar-condicionado, pedais e alavanca de câmbio são pontos de contato. Por serem os que mais conectam homem e máquina, são também os que mais dizem sobre a qualidade da cabine. E todos esses itens chegaram ao fim do teste trabalhando com o mesmo nível de ruído e eficiência do início.”
Agora, é aguardar para ver se o desmonte vai confirmar a boa impressão geral ou se vai revelar algo além do que nossos olhos e ouvidos puderam detectar.
Ficha técnica