O Chevrolet Monza é o aniversariante de maio. Um dos carros de maior sucesso da marca americana faz 36 anos este mês. Mais do que carregar uma legião de fãs, o modelo marcou época por uma característica comum atualmente, mas rara nos anos 80.
Naquela época, o conceito de “carro global” não existia. Cada fabricante desenvolvia produtos para mercados específicos.
- Junho é aniversário de Passat, Brasilia e Maverick. Tem algum deles? Mande sua história para o G1. Mande foto e vídeo para o VC no G1 ou pelo Whatsapp/Viber, no telefone (11) 94200-4444, sempre com a hashtag #g1carros
Foi neste cenário que, em maio de 1982, surgia o Chevrolet Monza, um dos primeiros carros pensados para ser vendido em diversos países. Ele era derivado do Opel Ascona alemão, e que deu origem também a modelos americanos, como o Cadillac Cimarron.
O sucesso do Monza foi praticamente imediato. Já em 1984, foi o mais vendido do país, marca repetida nos dois anos seguintes. O feito merece destaque pelo fato de o Monza não ter sido um modelo de entrada.
Em novembro de 1986, por exemplo, o recém-lançado Monza 2.0 custava Cz$ 118.670. Corrigido para os valores de hoje, de acordo com o índice IPCA, do IBGE, o mesmo veículo sairia por R$ 81 mil, valor mais baixo do que qualquer sedã médio à venda atualmente.
Já em 1993, cansado e diante dos rivais mais novos, viu a chegada da primeira geração do moderno Vectra, modelo que seria seu substituto natural. De início, a GM resolveu apostar nos dois modelos, e, para não competirem entre si, tirou de linha o Monza topo de linha.
Em 1996, com a nova geração do Vectra, o Monza seria oficialmente descontinuado. A produção foi encerrada em agosto, depois de 857.810 unidades.